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Dezenas de buracos deixam ruas intransitáveis na zona norte
Situação caótica atrapalha o trânsito e
causa acidentes frequentes; população reclama da falta de manutenção da
administração municipal
Intransitável. Esta é a realidade das ruas da região norte da cidade. Em bairros como Vila Nova e Vila Barros moradores chegam a contabilizar dezenas de buracos em uma mesma rua. A situação caótica atrapalha o trânsito e causa acidentes frequentes. Situação é motivo de reclamação por parte da população.
Esta é apenas uma das críticas que o presidente da associação de moradores dos bairros da zona norte, Gilmar dos Santos, revela. “Nós estamos nessa precariedade há tanto tempo que perdi as contas. Quando aparece, jogam terra nos buracos, o que não adianta nada, porque bate chuva e leva todo o barro, sujando a rua e abrindo novamente o buraco”, diz.
Ontem caminhões da Codemar estiveram em algumas ruas da zona norte. O que não resolve nem 10% do problema, segundo moradores daquela região. O presidente da associação dos moradores diz que uma das ruas mais prejudicadas da região é a Salvador Salgueiro.
Lá um buraco próximo ao poste causou um vazamento e oferece riscos à população. ”Esse poste corre o risco de cair. A situação é preocupante e estamos sem respaldo nenhum. Para cada dez buracos que fecham, abrem mais 20, assim não dá para ficar”, completa.
A aposentada Odila Vieira dos Santos, 86, diz que já foram tantos pedidos de melhorias que eles até desistiram de tentar. A dona de casa Maria de Fátima, 54, conta que ao fazer as contas, o número de buracos em sua rua ultrapassa 50. “O povo anda de carro aqui em Marília com receio, porque não tem mais ruas decentes. Parece que quanto mais longe do centro, menor a atenção que a população recebe. Acho um absurdo esse descaso”, finaliza.
Balconista fica ferida ao cair em buraco
Um buraco de quase dois metros de largura na rua Alvorada, na Vila Nova, causou um grave acidente no final da tarde de terça-feira (1). O feriado da balconista Rosane de Oliveira, 36, terminou na cama do Hospital das Clínicas até as 3h da manhã de ontem.
Rosane voltava para casa após encerrar o expediente quando próximo à sua casa, ao tentar desviar de um carro, caiu direto no buraco. No momento do acidente, a balconista desmaiou e só acordou quando chegou no hospital. “Meu capacete caiu e eu bati a cabeça, depois não me lembro de mais nada”, conta. Rosane rompeu o ligamento do ombro e teve cortes profundos na perna. Ela está acamada e não consegue nem levantar, por isso está afastada do trabalho. “Peguei um atestado de 30 dias, mas não tenho condições de ficar todo esse tempo sem trabalhar. Minha moto está danificada, eu estou impossibilitada por um mês e quero saber como vai ficar minha situação”, fala.
A balconista pretende procurar a prefeitura para se posicionar a respeito da situação, e deve processar o município caso não haja uma compensação dos gastos. “Estou gastando com remédios. Alguma coisa terá de ser feita”, conclui.
O aposentado Celso Barbosa, 66, que mora em frente ao buraco que causou o acidente diz que essa não é a primeira vez que isto acontece e que mesmo ligando para reclamar e pedir recapeamento, nada foi feito a respeito.
Intransitável. Esta é a realidade das ruas da região norte da cidade. Em bairros como Vila Nova e Vila Barros moradores chegam a contabilizar dezenas de buracos em uma mesma rua. A situação caótica atrapalha o trânsito e causa acidentes frequentes. Situação é motivo de reclamação por parte da população.
Esta é apenas uma das críticas que o presidente da associação de moradores dos bairros da zona norte, Gilmar dos Santos, revela. “Nós estamos nessa precariedade há tanto tempo que perdi as contas. Quando aparece, jogam terra nos buracos, o que não adianta nada, porque bate chuva e leva todo o barro, sujando a rua e abrindo novamente o buraco”, diz.
Ontem caminhões da Codemar estiveram em algumas ruas da zona norte. O que não resolve nem 10% do problema, segundo moradores daquela região. O presidente da associação dos moradores diz que uma das ruas mais prejudicadas da região é a Salvador Salgueiro.
Lá um buraco próximo ao poste causou um vazamento e oferece riscos à população. ”Esse poste corre o risco de cair. A situação é preocupante e estamos sem respaldo nenhum. Para cada dez buracos que fecham, abrem mais 20, assim não dá para ficar”, completa.
A aposentada Odila Vieira dos Santos, 86, diz que já foram tantos pedidos de melhorias que eles até desistiram de tentar. A dona de casa Maria de Fátima, 54, conta que ao fazer as contas, o número de buracos em sua rua ultrapassa 50. “O povo anda de carro aqui em Marília com receio, porque não tem mais ruas decentes. Parece que quanto mais longe do centro, menor a atenção que a população recebe. Acho um absurdo esse descaso”, finaliza.
Balconista fica ferida ao cair em buraco
Um buraco de quase dois metros de largura na rua Alvorada, na Vila Nova, causou um grave acidente no final da tarde de terça-feira (1). O feriado da balconista Rosane de Oliveira, 36, terminou na cama do Hospital das Clínicas até as 3h da manhã de ontem.
Rosane voltava para casa após encerrar o expediente quando próximo à sua casa, ao tentar desviar de um carro, caiu direto no buraco. No momento do acidente, a balconista desmaiou e só acordou quando chegou no hospital. “Meu capacete caiu e eu bati a cabeça, depois não me lembro de mais nada”, conta. Rosane rompeu o ligamento do ombro e teve cortes profundos na perna. Ela está acamada e não consegue nem levantar, por isso está afastada do trabalho. “Peguei um atestado de 30 dias, mas não tenho condições de ficar todo esse tempo sem trabalhar. Minha moto está danificada, eu estou impossibilitada por um mês e quero saber como vai ficar minha situação”, fala.
A balconista pretende procurar a prefeitura para se posicionar a respeito da situação, e deve processar o município caso não haja uma compensação dos gastos. “Estou gastando com remédios. Alguma coisa terá de ser feita”, conclui.
O aposentado Celso Barbosa, 66, que mora em frente ao buraco que causou o acidente diz que essa não é a primeira vez que isto acontece e que mesmo ligando para reclamar e pedir recapeamento, nada foi feito a respeito.
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