sábado, 23 de junho de 2012


Idosa de 82 fica na mira de revólver durante roubo à casa

Aposentada dormia quando foi surpreendida pelo assaltante, que fugiu levando carteira

DILIGÊNCIAS - Policial militar faz buscas em imóvel abandonado após casa de aposentada ser assaltada - Foto: Ricardo Prado

Uma aposentada de 82 anos ficou na mira de um revólver durante assalto à sua residência ocorrido no início da tarde de ontem (22), no Jardim dos Lírios, zona norte da cidade. A idosa passou mal após a fuga do criminoso e precisou receber atendimento médico, mas passa bem. Nenhum suspeito foi detido.
De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 13h30, a vítima - a identidade foi preservada - dormia em um dos quartos da casa, localizada na rua Bernardino de Campos, e não percebeu quando a porta dos fundos foi arrombada.
Rapidamente, o bandido revirou o imóvel a procura de objetos valiosos. Em seguida, ele entrou no cômodo onde estava a aposentada, que acordou. O criminoso então sacou um revólver e mandou que ela se calasse, fazendo ameaças de que atiraria caso ela desobedecesse a ordem.
Logo depois, o ladrão pegou a carteira da idosa e fugiu a pé em sentido ignorado. Dentro do acessório, havia apenas papéis e documentos pessoais. A aposentada deixou a residência logo em seguida e relatou o ocorrido para vizinhos, que acionaram a Polícia Militar.
Durante o atendimento da ocorrência, a idosa se sentiu mal. Uma viatura do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi ao local e prestou os primeiros socorros. Segundo apurou a reportagem do Jornal Diário, ela sofre com hipertensão (pressão alta). Ela foi medicada e se recuperou.
“Os anjos de Deus me protegeram”, disse a aposentada, ainda quando recebia atendimento. “Esta é a quarta vez que entram na casa dela. Ela mora sozinha aqui há 40 anos e, por mais que insistimos, ela não quer se mudar”, afirmou um neto da idosa.
Policiais militares fizeram algumas diligências pela região, inclusive vistoriaram uma casa abandonada em frente ao imóvel da vítima, no entanto nenhum suspeito foi encontrado e preso. O caso foi registrado no Plantão Policial e é investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
PASSADO
Em novembro de 2010, a aposentada Terezinha Maria de Jesus, 83, morreu durante assalto à sua casa, no Castelo Branco, zona norte da cidade, cometido pelo tapeceiro Claudenir Siqueira Facioli, 29, que era conhecido da vítima.
Inicialmente registrado como latrocínio (assalto seguido de morte), o caso foi julgado como roubo qualificado (contra maior de 60 anos) após autópsia revelar que a idosa teve morte natural.
Pela Justiça de Marília, Claudenir foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão em regime fechado em maio do ano passado. O tapeceiro recorreu da decisão ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que reduziu em um ano e dois meses a pena, sob a argumentação de que a pena-base foi estipulada acima do mínimo legal.
Claudenir, que foi preso dias após o crime, mas teve revogada a ordem de prisão pouco depois, responde o processo em liberdade.




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Mãe e filha são presas por tráfico em Paraguaçu Paulista

Porções de cocaína e mais de R$ 1,5 mil em dinheiro foram apreendidos na ação

PRESA - Ieda Cardoso traficava com a filha - Foto: Portal Paraguacity

Mãe e filha de apenas 13 anos foram presas durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Paraguaçu Paulista (75 km de Marília), ontem de manhã (22), acusadas de promoverem o tráfico de drogas. Porções de cocaína e mais de R$ 1,5 mil em dinheiro foram apreendidos na ação, além de um televisor LCD 32” e duas bicicletas suspeitas de serem produtos de furtos.
Na operação que mobilizou policiais civis de Paraguaçu e Assis, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Em deles, em casa na rua Francisco Gonçalves, na Vila Nova, Ieda Cardoso, 34, e sua filha de 13 anos foram pressas. No imóvel, alvo de dezenas de denúncias anônimas a cerca da promoção do tráfico de drogas, foram apreendidas dez porções de cocaína, além da quantia em dinheiro.
As duas foram levadas para a delegacia da cidade, onde foram autuadas em flagrante e encaminhadas para a cadeia feminina de Lutécia. A adolescente aguarda, em cela especial, transferência para uma unidade da Fundação Casa, antiga Febem. Pelo crime, Ieda pode pegar até 15 anos de prisão em regime fechado.




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