terça-feira, 11 de março de 2014

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Postado em 08/03/2014 às 01:00

Casos de violência contra a mulher cresce 166% em Marília, revela SSP

A Delegacia de Defesa da Mulher registrou mais de 400 ocorrências este ano; em janeiro foram registrados 8 casos de estupro

Categoria: Polícia

ESPECIALIZADA - A DDM fica na rua Luiz Pereira Barreto, 201, no bairro Maria Izabel - Arquivo
BENEDITO HENRIQUE

Estatística divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo aponta que no mês de janeiro Marília registrou um aumento de 166% nos casos de violência contra a mulher. Segundo o balanço, no primeiro mês do ano, a Polícia Militar e a Delegacia de Defesa da Mulher foram comunicadas sobre oito casos de estupro. Em 2013, apenas três ocorrências do gênero foram registrados.
Dados da DDM revelam ainda que desde o início deste ano até ontem, haviam sido registradas 449 ocorrências referentes a todos os crimes que envolvem violência. Entre os principais estão ameaça e lesão corporal dolosa.
A violência é realidade na vida das mulheres em todo o mundo. Apesar disso, a Delegada Titular da DDM, Viviane Boacnin Yoneda Sponchiado, destaca que no Brasil a mulher mostra-se mais consciente dos seus direitos. Esse avanço também é atribuído à Lei Maria da Penha que incentiva a denúncia e pune com mais rigor os autores de agressões físicas e/ou verbais praticadas contra a mulher. A delegacia especializada promove ações que tem por objetivo levar o conhecimento às vítimas de violência.
“As mulheres devem denunciar seus agressores e para sua segurança há a possibilidade de concessão de medidas protetivas de urgência. Elas estão mais conscientes sobre os seus direitos e para agir nós dependemos delas”, comenta a delegada.
NAM
Um grande aliado em Marília na luta contra a violência doméstica é o NAM (Núcleo de Apoio Multidisciplinar), órgão subordinado à DDM. O núcleo conta com o trabalho de uma equipe acompanhada pela Assistente Social Juliene Santana da Costa, que dá todo o suporte às mulheres física ou moralmente violentadas.
Ela é responsável por assistir e acolher as vítimas, encaminhar para atendimento psicológico e de saúde e mediar conflitos familiares, além de outras atribuições. Segundo a delegada, essas medidas são importantes para aliar o trabalho policial ao assistencial. Viviane destaca ainda a gama de órgãos responsáveis por receber e apurar denúncias de violência contra a mulher.
“Para as mulheres que querem denunciar uma violência hoje os meios de acesso à Polícia Civil são muito amplos. As vítimas podem registrar a sua ocorrência no plantão policial, DDM ou ainda, dependendo da natureza, através do site da Polícia Civil”, frisa.
A página eletrônica para as comunicações de violência contra a mulher é www.policiacivil.sp.gov.br na Delegacia Eletrônica. Outra forma de denunciar é através do telefone 197.
“Ressalto que para o sucesso do nosso trabalho é muito importante a participação da vítima que precisa denunciar o seu agressor, assim poderemos protegê-la e oferecer todas as garantias previstas na Lei Maria da Penha”, encerra a delegada Viviane Boacnin Yoneda Sponchiado. 

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Postado em 11/03/2014 às 01:00

Desempregado é agredido e roubado no Monte Castelo

Os ladrões levaram a carteira da vítima que estava alcoolizada

Categoria: Polícia

O desempregado W.I, 30, foi agredido e roubado por ladrões que fugiram em poder de sua carteira e documentos pessoais sábado às 21h10, na Avenida João Ramalho, próximo à escola Balão Mágico, Monte Castelo, zona sul.
A vítima caminhava quando foi abordada por dois homens. Enquanto um dos ladrões empurrou, o segundo puxou a carteira que estava no bolso do desempregado que recebeu vários chutes.
Em sua versão, o desempregado alega que estava alcoolizado e sem condições de reagir ao assalto. As características físicas não foram observadas pela vítima. A polícia efetuou diligências, sem êxito na localização dos ladrões que fugiram em sentido ignorado.
Caso sejam identificados e condenados, eles podem pegar de 4 a 10 anos de prisão em regime fechado.