quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fluxo de passageiros na rodoviária durante o feriado deve crescer 30%

Entre os principais destinos estão Goiânia, Foz do Iguaçu, Brasília, São José do Rio Preto, Florianópolis e São Paulo

MOVIMENTO - Douglas relata que os destinos preferidos dos usuários são as cidades do sul do país - Foto: Ricardo Prado
Desde a última sexta-feira (31) o movimento de passageiros na rodoviária de Marília vem se intensificando. Até quinta-feira (6), véspera do feriado da Independência, as empresas esperam fluxo 30% maior em relação aos dias normais, quando passam pelo local entre 800 e mil usuários. Na tarde de ontem a maioria dos guichês já registrava filas. Entre os principais destinos estão Goiânia, Foz do Iguaçu, Cascavel, Brasília, São José do Rio Preto, Londrina, Florianópolis e São Paulo.
Segundo Amanda Queiróz, bilheteira de uma empresa de viagens para os estados de São Paulo e Paraná, a empresa já planeja carros extras para o final de semana. “Estamos vendendo muitas passagens, o pico será na quinta-feira, véspera de feriado e domingo, quando os usuários voltam para a cidade. A principal procura é para sair de Marília, porém também temos pessoas que aproveitam o feriado para visitar Marília”.
Outro agenciador, Douglas Andrade, 28, que trabalha em uma empresa de ônibus que realiza viagens intermunicipais, para alguns destinos já foram abertos mais de dois carros extras. “A maior procura está sendo para as cidades do sul do país. Sempre costumamos vender bem em feriado, principalmente quando cai na sexta ou segunda-feira. Desde a última semana já estamos vendendo mais passagens do que o normal”.
A dona de casa Berenice Aparecida Petruce comprava passagem para viajar para São Paulo na volta do feriado. Residente na capital, ela aproveitou essa semana com feriado para vim até Marília e visitar parentes. “Sempre aproveito férias ou feriado para vim a Marília, adoro essa cidade”.
O casal, Geni Coutinho, 55, dona de casa e Antônio Cícero, 48, também comprava passagens para capital paulista para aproveitar os dias de folga e visitar familiares. “Aproveitei para comprar com antecedência de dois dias para não correr risco de ficar sem, com feriado na sexta-feira o movimento deve ser bem intenso”.




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Por R$ 500, ex-delegado chefe da PF é condenado a multa 100 vezes maior

Ele teria exigido o montante do dono de um posto de combustíveis onde a corporação mantinha fundo

CONDENADO - Washington da Cunha Menezes terá que pagar multa de R$ 500 mil por improbidade administrativa - Foto: Arquivo
Acusado de exigir R$ 500 do dono de um posto de combustíveis da cidade e ainda fazê-lo emitir cinco notas fiscais para justificar o gasto, o ex-delegado chefe da Polícia Federal de Marília, Washington da Cunha Menezes, terá que pagar uma multa 100 vezes maior a esse valor, caso contrário terá os bens bloqueados pela Justiça.
A condenação é referente a mais um processo que tem Menezes como réu e é fruto de desdobramentos da “Operação Oeste”, deflagrada em maio de 2007 pela própria Polícia Federal que desbaratou uma quadrilha formada por policiais, advogados e empresários envolvidos com o crime organizado.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal) - a ação de improbidade administrativa foi impetrada pelo procurador da República em Marília, Célio Vieira da Silva -, o ex-delegado não pode mais recorrer da sentença. Assim que for notificado, ele terá 15 dias para depositar os R$ 500 mil e também ressarcir os R$ 500 ao posto de combustíveis.
Além disso, seus direitos políticos foram cassados pelos próximos oito anos - não poderá votar nestas eleições, por exemplo - e ele também está proibido de fazer contratações em nome do poder público por dez anos. Segundo o procurador, a multa foi calculada levando em conta a gravidade do crime, não o valor desviado.
HISTÓRICO
Menezese é alvo de processos nas esferas cíveis e criminais na Justiça Federal de Marília por crimes e atos de improbidade desvendados pela “Operação Oeste”.
Em oito processos, o ex-delegado já foi condenado a 16 anos e oito meses por peculato (duas vezes) e concussão. Já por improbidade administrativa, ele teve suspenso os direitos políticos e sofreu várias multas.
Ele também é investigado em inquéritos policiais em andamento. Um em Marília por peculato (caso de achaques a sacoleiros) e outro em uma das Varas Especializadas em Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro de São Paulo.
Recentemente, ele também virou réu em processo que é acusado de falsidade ideológica e fraude processual pela venda de um imóvel que estava indisponível desde 2007 por conta de decisões judiciais em ações de improbidade administrativa propostas pelo MPF. Recentemente, ele teve pedido de absolvição sumária negado pela Justiça.




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