Estiagem de fim de ano reflete alta de 60% no preço do hortifruti
Caso as condições climáticas continuem as mesmas, a tendência é que o produto comece a faltar nas prateleiras
A falta de chuvas durante os meses de novembro e dezembro
refletiu significativamente no preço de alimentos do setor de
hortifruti. Alguns itens estão custando até 60% mais caros. Segundo o
gerente do Ceasa, Odracyr Caponi, caso as condições climáticas continuem
as mesmas, a tendência é que o produto comece a faltar nas prateleiras.
“Agora estamos colhendo os frutos desse período de poucas chuvas. Com
a produção prejudicada e a qualidade lá em baixo, começou a faltar
produtos no mercado e a consequência disso é o preço que sobe”, explica.
Os alimentos que registraram o maior aumento foram: a batata, que
está custando R$ 1,80 o quilo, o tomate, vendido a R$ 4 o quilo, o
repolho, a R$ 3,50 a peça, e o alface a R$ 4 o maço. “Há poucos meses
nós estávamos pagando algo em torno de R$ 1 na alface, quer dizer, os
preços estão absurdamente caros”, aponta.
Para o gerente, a alternativa para conter altos preços é diversificar
alimentos. “Diminuir o consumo é a melhor forma de forçar os produtos a
baixarem os preços”, afirma. A sugestão de Capponi é substituir por
berinjela, pepino ou abobrinha, que não tiveram tanto reflexo, já que a
colheita antecedeu a estiagem.
A aposentada Vicentina de Azevedo Santos, 64, diz que percebeu alta e
tem procurado pesquisar preços antes de comprar. “Não tenho o hábito de
substituir um alimento por outro que seja muito diferente, mas pesquiso
bastante e além de encontrar o lugar mais em conta, eu também vejo se
tem algo parecido que possa servir no lugar”, fala.
Vicentina diz que mesmo em alta, não deixa de consumir alimentos do
setor de hortifruti. “São saudáveis e não podemos deixar de fora do
prato”, afirma.
A aposentada Vera Lucia Ferreira, 57, não abre mão de hortaliças,
verduras e legumes e mesmo em alta, compra exatamente o que precisa para
compor o prato na hora da alimentação saudável. “O que nos resta é
pesquisar”, termina.
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Estiagem de fim de ano reflete alta de 60% no preço do hortifruti
Caso as condições climáticas continuem as mesmas, a tendência é que o produto comece a faltar nas prateleiras
A falta de chuvas durante os meses de novembro e dezembro
refletiu significativamente no preço de alimentos do setor de
hortifruti. Alguns itens estão custando até 60% mais caros. Segundo o
gerente do Ceasa, Odracyr Caponi, caso as condições climáticas continuem
as mesmas, a tendência é que o produto comece a faltar nas prateleiras.
“Agora estamos colhendo os frutos desse período de poucas chuvas. Com a produção prejudicada e a qualidade lá em baixo, começou a faltar produtos no mercado e a consequência disso é o preço que sobe”, explica.
Os alimentos que registraram o maior aumento foram: a batata, que está custando R$ 1,80 o quilo, o tomate, vendido a R$ 4 o quilo, o repolho, a R$ 3,50 a peça, e o alface a R$ 4 o maço. “Há poucos meses nós estávamos pagando algo em torno de R$ 1 na alface, quer dizer, os preços estão absurdamente caros”, aponta.
Para o gerente, a alternativa para conter altos preços é diversificar alimentos. “Diminuir o consumo é a melhor forma de forçar os produtos a baixarem os preços”, afirma. A sugestão de Capponi é substituir por berinjela, pepino ou abobrinha, que não tiveram tanto reflexo, já que a colheita antecedeu a estiagem.
A aposentada Vicentina de Azevedo Santos, 64, diz que percebeu alta e tem procurado pesquisar preços antes de comprar. “Não tenho o hábito de substituir um alimento por outro que seja muito diferente, mas pesquiso bastante e além de encontrar o lugar mais em conta, eu também vejo se tem algo parecido que possa servir no lugar”, fala.
Vicentina diz que mesmo em alta, não deixa de consumir alimentos do setor de hortifruti. “São saudáveis e não podemos deixar de fora do prato”, afirma.
A aposentada Vera Lucia Ferreira, 57, não abre mão de hortaliças, verduras e legumes e mesmo em alta, compra exatamente o que precisa para compor o prato na hora da alimentação saudável. “O que nos resta é pesquisar”, termina.
“Agora estamos colhendo os frutos desse período de poucas chuvas. Com a produção prejudicada e a qualidade lá em baixo, começou a faltar produtos no mercado e a consequência disso é o preço que sobe”, explica.
Os alimentos que registraram o maior aumento foram: a batata, que está custando R$ 1,80 o quilo, o tomate, vendido a R$ 4 o quilo, o repolho, a R$ 3,50 a peça, e o alface a R$ 4 o maço. “Há poucos meses nós estávamos pagando algo em torno de R$ 1 na alface, quer dizer, os preços estão absurdamente caros”, aponta.
Para o gerente, a alternativa para conter altos preços é diversificar alimentos. “Diminuir o consumo é a melhor forma de forçar os produtos a baixarem os preços”, afirma. A sugestão de Capponi é substituir por berinjela, pepino ou abobrinha, que não tiveram tanto reflexo, já que a colheita antecedeu a estiagem.
A aposentada Vicentina de Azevedo Santos, 64, diz que percebeu alta e tem procurado pesquisar preços antes de comprar. “Não tenho o hábito de substituir um alimento por outro que seja muito diferente, mas pesquiso bastante e além de encontrar o lugar mais em conta, eu também vejo se tem algo parecido que possa servir no lugar”, fala.
Vicentina diz que mesmo em alta, não deixa de consumir alimentos do setor de hortifruti. “São saudáveis e não podemos deixar de fora do prato”, afirma.
A aposentada Vera Lucia Ferreira, 57, não abre mão de hortaliças, verduras e legumes e mesmo em alta, compra exatamente o que precisa para compor o prato na hora da alimentação saudável. “O que nos resta é pesquisar”, termina.
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