domingo, 13 de janeiro de 2013
13/01/2013 01:00:22
SP: cesta básica sobe quase 10% e continua a mais cara do país
Dos onze produtos com alta no ano, sete subiram acima da cesta básica
No fechamento do ano de 2012, os gêneros alimentícios que compõem
a cesta básica subiram 9,96% no estado de São Paulo. Pelo terceiro mês
consecutivo o estado paulista liderou o ranking com a cesta básica mais
cara do País entre 18 regiões pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O preço
médio do conjunto de produtos alimentícios essenciais atingiu R$
304,90, alta de 1,88% sobre novembro.
Em dezembro de 2011, os preços dos alimentos era de R$ 277,27. Apenas
dois dos 13 produtos que compõem a cesta básica paulista tiveram queda
em seus preços em 2012: carne bovina de primeira (-2,04%) e açúcar
refinado (-0,43%).
Dos onze produtos com alta no ano, sete subiram acima da cesta
básica. A batata liderou o ranking com alta de 47,59%. Já o feijão subiu
38,86% e o arroz 38,10%. O óleo de soja também apresentou alta de
27,44%, seguido pelo tomate (20,78%), café em pó (13,89%) e pão francês
(13,37%). Nos demais produtos, a variação correspondeu a 7,01% para
manteiga, 6,53% para o leite in natura integral, 5,11% para a banana
nanica e 4,40% para a farinha de trigo.
O economista Eduardo Rino explica que o principal motivo da alta
anual foi o fator climático registrado no sul e sudeste, onde o volume
de chuva foi afetado. “O feijão e arroz tiveram muita influência no
aumento. Tudo isso está relacionado à falta de chuva em período de
safra. O feijão, por exemplo, é bastante produzido no sul e sudeste. No
estado do Paraná tivemos problemas com falta de água e prejudicou a
colheita, consequentemente o consumidor sente no preço final”.
A recepcionista Silvia Helena dos Anjos, 44, afirma que sentiu
aumento em vários itens no último ano, mas uma das maiores altas foi
encontrada na batata. “Sentimos aumento em tudo, mas a batata teve uma
elevação bem representativa, precisamos economizar na quantidade”.
Na análise de dezembro, sete dos 13 produtos que compõem a cesta
básica apresentaram alta em dezembro. O maior aumento foi do tomate com
alta de 20,39%. Em seguida aparece a farinha de trigo (3,75%), feijão
(1,46%), pão francês (1,24%), arroz (1,16%), leite in natura integral
(0,77%) e café em pó (0,45%). Quatro produtos registraram queda. A
batata caiu 4,30% no último mês. Já o açúcar recuou 1,72%, a manteiga
(-1,00%) e carne bovina (-0,41%). Houve estabilidade de preços do óleo
de soja e da banana.
Já o comerciante Quicuo Uemura, 61, relata que sentiu alta nos preços
do tomate. Ele conta que para não pesar no orçamento reduziu o consumo
do produto. “Aumentou muito, por isso a solução encontrada foi levar
menos para casa. A alta foi geral no último ano, acima da inflação”.
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SP: cesta básica sobe quase 10% e continua a mais cara do país
Dos onze produtos com alta no ano, sete subiram acima da cesta básica
No fechamento do ano de 2012, os gêneros alimentícios que compõem
a cesta básica subiram 9,96% no estado de São Paulo. Pelo terceiro mês
consecutivo o estado paulista liderou o ranking com a cesta básica mais
cara do País entre 18 regiões pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O preço
médio do conjunto de produtos alimentícios essenciais atingiu R$
304,90, alta de 1,88% sobre novembro.
Em dezembro de 2011, os preços dos alimentos era de R$ 277,27. Apenas dois dos 13 produtos que compõem a cesta básica paulista tiveram queda em seus preços em 2012: carne bovina de primeira (-2,04%) e açúcar refinado (-0,43%).
Dos onze produtos com alta no ano, sete subiram acima da cesta básica. A batata liderou o ranking com alta de 47,59%. Já o feijão subiu 38,86% e o arroz 38,10%. O óleo de soja também apresentou alta de 27,44%, seguido pelo tomate (20,78%), café em pó (13,89%) e pão francês (13,37%). Nos demais produtos, a variação correspondeu a 7,01% para manteiga, 6,53% para o leite in natura integral, 5,11% para a banana nanica e 4,40% para a farinha de trigo.
O economista Eduardo Rino explica que o principal motivo da alta anual foi o fator climático registrado no sul e sudeste, onde o volume de chuva foi afetado. “O feijão e arroz tiveram muita influência no aumento. Tudo isso está relacionado à falta de chuva em período de safra. O feijão, por exemplo, é bastante produzido no sul e sudeste. No estado do Paraná tivemos problemas com falta de água e prejudicou a colheita, consequentemente o consumidor sente no preço final”.
A recepcionista Silvia Helena dos Anjos, 44, afirma que sentiu aumento em vários itens no último ano, mas uma das maiores altas foi encontrada na batata. “Sentimos aumento em tudo, mas a batata teve uma elevação bem representativa, precisamos economizar na quantidade”.
Na análise de dezembro, sete dos 13 produtos que compõem a cesta básica apresentaram alta em dezembro. O maior aumento foi do tomate com alta de 20,39%. Em seguida aparece a farinha de trigo (3,75%), feijão (1,46%), pão francês (1,24%), arroz (1,16%), leite in natura integral (0,77%) e café em pó (0,45%). Quatro produtos registraram queda. A batata caiu 4,30% no último mês. Já o açúcar recuou 1,72%, a manteiga (-1,00%) e carne bovina (-0,41%). Houve estabilidade de preços do óleo de soja e da banana.
Já o comerciante Quicuo Uemura, 61, relata que sentiu alta nos preços do tomate. Ele conta que para não pesar no orçamento reduziu o consumo do produto. “Aumentou muito, por isso a solução encontrada foi levar menos para casa. A alta foi geral no último ano, acima da inflação”.
Em dezembro de 2011, os preços dos alimentos era de R$ 277,27. Apenas dois dos 13 produtos que compõem a cesta básica paulista tiveram queda em seus preços em 2012: carne bovina de primeira (-2,04%) e açúcar refinado (-0,43%).
Dos onze produtos com alta no ano, sete subiram acima da cesta básica. A batata liderou o ranking com alta de 47,59%. Já o feijão subiu 38,86% e o arroz 38,10%. O óleo de soja também apresentou alta de 27,44%, seguido pelo tomate (20,78%), café em pó (13,89%) e pão francês (13,37%). Nos demais produtos, a variação correspondeu a 7,01% para manteiga, 6,53% para o leite in natura integral, 5,11% para a banana nanica e 4,40% para a farinha de trigo.
O economista Eduardo Rino explica que o principal motivo da alta anual foi o fator climático registrado no sul e sudeste, onde o volume de chuva foi afetado. “O feijão e arroz tiveram muita influência no aumento. Tudo isso está relacionado à falta de chuva em período de safra. O feijão, por exemplo, é bastante produzido no sul e sudeste. No estado do Paraná tivemos problemas com falta de água e prejudicou a colheita, consequentemente o consumidor sente no preço final”.
A recepcionista Silvia Helena dos Anjos, 44, afirma que sentiu aumento em vários itens no último ano, mas uma das maiores altas foi encontrada na batata. “Sentimos aumento em tudo, mas a batata teve uma elevação bem representativa, precisamos economizar na quantidade”.
Na análise de dezembro, sete dos 13 produtos que compõem a cesta básica apresentaram alta em dezembro. O maior aumento foi do tomate com alta de 20,39%. Em seguida aparece a farinha de trigo (3,75%), feijão (1,46%), pão francês (1,24%), arroz (1,16%), leite in natura integral (0,77%) e café em pó (0,45%). Quatro produtos registraram queda. A batata caiu 4,30% no último mês. Já o açúcar recuou 1,72%, a manteiga (-1,00%) e carne bovina (-0,41%). Houve estabilidade de preços do óleo de soja e da banana.
Já o comerciante Quicuo Uemura, 61, relata que sentiu alta nos preços do tomate. Ele conta que para não pesar no orçamento reduziu o consumo do produto. “Aumentou muito, por isso a solução encontrada foi levar menos para casa. A alta foi geral no último ano, acima da inflação”.
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