ELEIÇÕES 2014
09/10/2014 13h04
- Atualizado em
09/10/2014 14h49
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Ex-diretor da Petrobras diz em áudio que propina abastecia PT, PMDB e PP
Paulo Roberto Costa afirmou que partidos recebiam parcelas dos valores.
Procuradas, assessorias das legendas não se manifestaram.
O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa, preso em regime domiciliar no Rio, afirmou na
quarta-feira (8), em depoimento à Justiça Federal do Paraná, que parte
da propina cobrada de fornecedores da estatal era direcionada para
atender a PT, PMDB e PP.
O G1 obteve o áudio no qual Costa diz ao juiz federal
Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira
instância, que as diretorias comandadas pelos três partidos recolhiam
propinas de 3% de todos os contratos. O ex-dirigente explicou como
funcionava a divisão da propina entre as legendas partidárias.
Segundo ele, o PT recolhia para o seu caixa 100% da propina obtida nas
diretorias que a sigla administrava, como, por exemplo, as de Serviços,
Gás e Energia e Exploração e Produção. No depoimento desta quarta, ele
contou que, quando se tratava de diretorias administradas pelo PP, o
Partido dos Trabalhadores ficava com dois terços da propina, e o
restante era repassado para a legenda governista.
Ele também afirmou ao juiz federal que o PMDB, que costumava indicar o
diretor da área internacional da Petrobras, também obtinha uma parte do
rateio da propina. Costa, no entanto, não detalhou qual o percentual que
ficava com os peemedebistas.
"A diretoria internacional tinha indicação do PMDB. Então, tinha
recursos que eram repassados para o PMDB, na Diretoria Internacional",
enfatizou.
Paulo Roberto Costa ocupou uma cadeira na diretoria da Petrobras entre
2004 e 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Ele foi preso em março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob a
acusação de integrar a quadrilha comandada pelo doleiro Alberto
Youssef. Após fazer acordo de delação premiada com a Justiça, Costa foi
autorizado a ficar em prisão domiciliar.
Durante o relato à Justiça Federal, Costa disse que foi indicado para a
diretoria de Refino e Abastecimento pelo Partido Progressista (PP). De
acordo com ele, o antigo líder da bancada do PP na Câmara José Janene –
um dos réus do processo do mensalão –, teve influência na sua escolha
para o cargo. Janene morreu, em 2010, antes de ser julgado pelo Supremo
Tribunal Federal.
Paulo Roberto Costa explicou ao juiz federal que, até 2008, era Janene
quem operava a fatia da propina que cabia ao PP. Segundo ele, a legenda
aliada ao governo Dilma ficava com um terço do valor dos contratos
fechados pela diretoria de Refino e Abastecimento, a qual ele comandava.
Os outros dois terços, relatou o ex-dirigente, eram repassados ao PT.
De acordo com o Jornal Hoje,
a assessoria do PT informou que por enquanto não se manifestará sobre
as denúncias. A assessoria do PP informou que desconhece o conteúdo das
denúncias, mas o partido está disposto a auxiliar nas investigações. O
PMDB informou que não vai se manifestar porque não teve acesso ao
conteúdo da delação.
Segundo Paulo Roberto Costa, os ex-diretores Renato Duque (Serviços) e
Nestor Cerveró (área internacional) participavam do suposto esquema de
pagamento de propina montado na empresa, do qual ele próprio se
beneficiava.
Paulo Roberto Costa também destacou que o antigo colega da diretoria de
Serviços havia sido indicado para o cargo pelo ex-ministro José Dirceu,
condenado no processo do mensalão por corrupção ativa. Segundo ele,
Cerveró foi indicado pelo PMDB.
"Olha, em relação à Diretoria de Serviços [comandada por Renato Duque],
todos sabiam que 2%, dos 3% [cobrados de propina], eram para atender ao
PT. Através da Diretoria de Serviços. Outras diretorias, como Gás e
Energia e Exploração e Produção, também eram PT", declarou Costa à
Justiça Federal.
Advogados de ex-diretores contestam
Em nota enviada ao G1, o advogado de Renato Duque,
Alexandre Lopes de Oliveira, afirmou desconhecer o teor dos "inúmeros"
depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa. Ele disse que, caso o
ex-diretor da Petrobras venha a acusar seu cliente por qualquer prática
ilícita, ele "será responsabilizado no campo cível e criminal".
Segundo Oliveira, Renato Duque, que trabalhou por mais de 30 anos na
Petrobras, "sempre pautou sua atuação na empresa pela correção e não
admitirá injurias, difamações e calúnias em detrimento de sua honra."
"O patrimônio adquirido pelo sr. Renato Duque está devidamente
declarado à Receita Federal e lastreado em anos e anos de trabalho",
completa o comunicado da defesa de Duque.
Por telefone, o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, disse à TV
Globo que a delação de Paulo Roberto Costa "não foi obtida de forma
voluntária, como determina a lei". Para ele, esse é um "momento de muita
cautela" e o ex-diretor da Petrobras deu uma declaração "sob pressão"
para voltar para casa e ter penas e processos diminuídos.
Segundo Ribeiro, a Constituição estabelece que toda delação tem que ser
feito de acordo com o devido processo legal e o Estado possui
compromissos com os direitos de cada cidadão, entre eles, o "de ficar
calado" para não produzir provas contra si mesmo. Por isso, segundo ele,
as declarações devem ser analisadas "com cuidado".
"Quanto a Nestor Cerveró, em 2010, ele não estava mais na diretoria da
Petrobrás. Ele saiu em 2008. Não tivemos acesso às denúncias feitas por
Paulo Roberto Costa. Até hoje não existe qualquer investigação contra
Cerveró. Quando houver alguma investigação, a defesa vai se manifestar",
concluiu o advogado.
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O G1 obteve o áudio no qual Costa diz ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, que as diretorias comandadas pelos três partidos recolhiam propinas de 3% de todos os contratos. O ex-dirigente explicou como funcionava a divisão da propina entre as legendas partidárias.
Segundo ele, o PT recolhia para o seu caixa 100% da propina obtida nas diretorias que a sigla administrava, como, por exemplo, as de Serviços, Gás e Energia e Exploração e Produção. No depoimento desta quarta, ele contou que, quando se tratava de diretorias administradas pelo PP, o Partido dos Trabalhadores ficava com dois terços da propina, e o restante era repassado para a legenda governista.
Ele também afirmou ao juiz federal que o PMDB, que costumava indicar o diretor da área internacional da Petrobras, também obtinha uma parte do rateio da propina. Costa, no entanto, não detalhou qual o percentual que ficava com os peemedebistas.
"A diretoria internacional tinha indicação do PMDB. Então, tinha recursos que eram repassados para o PMDB, na Diretoria Internacional", enfatizou.
Paulo Roberto Costa ocupou uma cadeira na diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele foi preso em março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob a acusação de integrar a quadrilha comandada pelo doleiro Alberto Youssef. Após fazer acordo de delação premiada com a Justiça, Costa foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.
Durante o relato à Justiça Federal, Costa disse que foi indicado para a diretoria de Refino e Abastecimento pelo Partido Progressista (PP). De acordo com ele, o antigo líder da bancada do PP na Câmara José Janene – um dos réus do processo do mensalão –, teve influência na sua escolha para o cargo. Janene morreu, em 2010, antes de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Paulo Roberto Costa explicou ao juiz federal que, até 2008, era Janene quem operava a fatia da propina que cabia ao PP. Segundo ele, a legenda aliada ao governo Dilma ficava com um terço do valor dos contratos fechados pela diretoria de Refino e Abastecimento, a qual ele comandava. Os outros dois terços, relatou o ex-dirigente, eram repassados ao PT.
De acordo com o Jornal Hoje, a assessoria do PT informou que por enquanto não se manifestará sobre as denúncias. A assessoria do PP informou que desconhece o conteúdo das denúncias, mas o partido está disposto a auxiliar nas investigações. O PMDB informou que não vai se manifestar porque não teve acesso ao conteúdo da delação.
Segundo Paulo Roberto Costa, os ex-diretores Renato Duque (Serviços) e Nestor Cerveró (área internacional) participavam do suposto esquema de pagamento de propina montado na empresa, do qual ele próprio se beneficiava.
Paulo Roberto Costa também destacou que o antigo colega da diretoria de Serviços havia sido indicado para o cargo pelo ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão por corrupção ativa. Segundo ele, Cerveró foi indicado pelo PMDB.
"Olha, em relação à Diretoria de Serviços [comandada por Renato Duque], todos sabiam que 2%, dos 3% [cobrados de propina], eram para atender ao PT. Através da Diretoria de Serviços. Outras diretorias, como Gás e Energia e Exploração e Produção, também eram PT", declarou Costa à Justiça Federal.
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Em nota enviada ao G1, o advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes de Oliveira, afirmou desconhecer o teor dos "inúmeros" depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa. Ele disse que, caso o ex-diretor da Petrobras venha a acusar seu cliente por qualquer prática ilícita, ele "será responsabilizado no campo cível e criminal".
Segundo Oliveira, Renato Duque, que trabalhou por mais de 30 anos na Petrobras, "sempre pautou sua atuação na empresa pela correção e não admitirá injurias, difamações e calúnias em detrimento de sua honra."
"O patrimônio adquirido pelo sr. Renato Duque está devidamente declarado à Receita Federal e lastreado em anos e anos de trabalho", completa o comunicado da defesa de Duque.
Por telefone, o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, disse à TV Globo que a delação de Paulo Roberto Costa "não foi obtida de forma voluntária, como determina a lei". Para ele, esse é um "momento de muita cautela" e o ex-diretor da Petrobras deu uma declaração "sob pressão" para voltar para casa e ter penas e processos diminuídos.
Segundo Ribeiro, a Constituição estabelece que toda delação tem que ser feito de acordo com o devido processo legal e o Estado possui compromissos com os direitos de cada cidadão, entre eles, o "de ficar calado" para não produzir provas contra si mesmo. Por isso, segundo ele, as declarações devem ser analisadas "com cuidado".
"Quanto a Nestor Cerveró, em 2010, ele não estava mais na diretoria da Petrobrás. Ele saiu em 2008. Não tivemos acesso às denúncias feitas por Paulo Roberto Costa. Até hoje não existe qualquer investigação contra Cerveró. Quando houver alguma investigação, a defesa vai se manifestar", concluiu o advogado.
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