quarta-feira, 18 de abril de 2012


Quarta-feira, 18 de abril de 2012

Casal é flagrado fazendo sexo dentro de vagão de trem em SP

Reprodução
Casal é flagrado fazendo sexo dentro de vagão da CPTM
do BOL, em São Paulo
Câmeras de segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, registraram um casal fazendo sexo dentro de um vagão de trem da empresa.
Segundo reportagem de TV do programa "São Paulo no Ar", da Record, a transa durou 10 minutos e aconteceu à noite, por volta das 23h, em um vagão vazio da linha 12 Safira, que liga a estação Brás até Calmon Viana. A mulher chega a ficar nua durante a relação, e o casal concluiu o ato sexual sem ser incomodado.
Em nota, a CPTM lamentou o ocorrido e informou que o monitoramento não é em tempo real, e por isso as imagens só foram visualizadas depois do episódio.
* Com informações do R7

Por três mortes em chacina, mecânico é condenado a quase 50 anos de prisão

Sessão realizada ontem durou quase nove horas e terminou no final da tarde

Giovanni, durante a leitura da sentença; pena é de 49 anos e onze meses - Foto: Nilo Pavarini

Foram quase nove horas de debates - a maioria delas recheadas de troca de provocações entre acusação e defesa -, até que o mecânico Giovanni dos Santos Caetano, 31, mais conhecido como Gegê, ouvisse a sua sentença: 49 anos e onze meses de prisão em regime fechado pela participação em três dos cinco brutais assassinatos na chacina que ficou conhecida como ‘Caso Kubanacan’, ocorrida em 2005.
“Como o caso gerou muita repercussão, os jurados já vieram pré-dispostos a condená-lo e o fizeram, indo contra as provas que constam nos autos. Vou recorrer ao TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) e tentar anular este julgamento. Além disso, na minha opinião, a pena foi exagerada”, afirmou o advogado Luis Eduardo Queiroz Barreto de Amorim, responsável pela defesa do mecânico.
Giovanni pegou 16 anos e três meses por cada um dos homicídios - todas as qualificadoras foram acatadas pelo corpo de jurados, formado exclusivamente por homens - e mais um ano e dois meses por formação de quadrilha. Na dosagem da pena pesou ainda contra ele uma condenação em transitado em julgado por um homicídio ocorrido em 1999. Por este crime, ele foi sentenciado a 12 anos de cadeia.
Preso preventivamente desde a época do crime, o mecânico teve negado direito de recorrer em liberdade. Ao final da sessão, ele foi abraçado pelos pais, que acompanharam o julgamento, e retornou para a Penitenciária de Mirandópolis.
A sessão de ontem também foi marcada pelo cerceamento da imprensa. Minutos antes do início dos depoimentos, a promotora Cristiane de Moraes Ribeiro Sampaio Carvalhaes Camargo solicitou ao juiz Rafael Rauch, que presidia o julgamento, que não autorizasse a realização de fotos e filmagens do júri para preservação da integridade física do réu, testemunhas e jurados.
Após novos pedidos da reportagem do Jornal Diário e colegas jornalistas, o magistrado autorizou durante a leitura da sentença.
O JULGAMENTO
Desde o primeiro momento, a defesa tentou convencer os jurados de que Giovanni havia sido confundido com outro criminoso, de alcunha Gê. O próprio réu, em seu depoimento inicial, se disse perseguido pelo então delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e hoje seccional de Ourinhos, José Carlos Costa.
“(O julgamento dele hoje) é resultado de uma investigação porca, tendenciosa, baseada no relato de uma testemunha que afirmou ter usado muita cocaína na noite de um dos crimes”, disse o defensor durante a tréplica, seguindo a linha de seu cliente.
Barreto de Amorim também foi duro quanto a alegação de que Giovanni é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que teria agido em conluio com outros integrantes da facção. “Ele nega veementemente e não há nenhum documento que comprove esta acusação. Cadê o estatuto do ‘partido’?”, questionou o defensor.
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A representante do Ministério Público, por sua vez, rebateu os argumentos do advogado. “Dizer que ele (Giovanni) foi indiciado por sofrer perseguição do delegado não tem cabimento algum. Tanto não tem fundamento que o delegado responsável por este caso foi promovido”. Por fim, Cristiane pediu a condenação por todos os crimes, o que acabou acontecendo.
(Wagner Aith)



Sentenças somam mais de 150 anos


Ao todo, 12 pessoas foram indiciadas na chacina, que foi motivada pela disputa do tráfico de drogas entre facções criminosas. O mecânico foi o quarto réu do processo a enfrentar o Tribunal do Júri. Amanhã, Reumar Aurélio da Silva, 31, também sentará no banco dos réus pelas mesmas três mortes da qual Giovanni foi condenado.
Até agora, Paolo Graziane Rodrigues Verga, 25, pegou 52 anos de prisão pela participação nos cinco homicídios. O agropecuarista Rodrigo Fernando Silva, 31, foi condenado a 43 anos de cadeia pelas mesmas três mortes que Giovanni. Já o cabeleireiro José Mário Ferreira, 39, foi absolvido por negativa de autoria. As provas contra os demais foram insuficientes para levá-los a julgamento.
Na chacina foram mortos o casal de namorados Alexandre Paulino de Souza, 24, e Bárbara Luiza Reis de Siqueira, 22, o traficante Antônio Carlos de Oliveira, de 27 anos, o Chico Tatuagem, e os amigos Marcos Roberto Carneiro e Eduardo Gonçalves da Silva. (W.A.)





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