Confirmação de três casos de leishmaniose em cães leva Saúde a intensificar exames
Marília tem uma cota mensal de 500 exames,
até agora foram efetuados 160 na zona norte devido ao único caso em
humano registrado em 2011
O registro de leishmaniose em três cães na cidade faz com que os agentes da Secretaria de Saúde intensifiquem os trabalhos de controle por meio de visitas e realização dos testes rápidos para diagnóstico da doença. Os casos que haviam dado como positivo por meio dos testes-iniciados em maio em Marília - foram confirmados nesta semana pelo laboratório Adolfo Lutz. Como não há recuperação e, segundo regulamenta o protocolo do Ministério da Saúde para impedir a contaminação em humanos, os três animais foram mortos. Um dos cachorros vivia no bairro Jóquei Clube, zona sul da cidade, com o dono. Os outros dois animais contaminados são de rua, um deles foi encontrado na zona oeste.
Marília tem uma cota mensal de 500 exames, até agora foram efetuados 160 na zona norte devido ao único caso em humano registrado no município em setembro do ano passado. A vítima foi uma criança de seis anos.
De acordo com o assessor especial da secretaria da Saúde, Lupércio Garrido, com os novos registros o inquérito canino será estendido primeiramente na região sul. O trabalho se resume em aplicar os testes encaminhados pelo estado em grande parte dos animais da localidade investigada com o objetivo de rastrear o contágio. Além disso, 300 agentes de saúde, durante as visitas às casas, fazem o trabalho de investigação dos sintomas tanto dos animais como dos moradores. “No caso dos humanos o diagnóstico rápido é o fato mais importante para alcançar sucesso no tratamento. Por isso a equipe de servidores está treinada para realizar este trabalho”, explica Garrido. O assessor afirma que nos cães a progressão da doença é lenta e de difícil diagnóstico. Entre os sintomas estão emagrecimento, área com perda de pelo e crescimento exagerado dos pelos. Já em humanos os sintomas são febre prolongada, emagrecimento, perda de apetite e distúrbio gastrointestinal. No caso de suspeita a população pode ligar no 3417-6650 para que uma equipe da zoonones se desloque até o local.
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A estudante Mariana Vieira Pereira, 14, moradora do Jóquei Clube, aprova a realização do exame e aguarda uma equipe para analisar seu cachorro. “É importante que tenhamos certeza que está tudo bem com o animal para não provocar doenças na população”.
Limpeza é forma de prevenção contra doença
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero leishmania. O vetor, o mosquito-palha, transfere o parasita ao se alimentar de sangue de animais, reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios.
A sujeira, frutas podres, fezes, entre outros detritos são responsáveis por criadouros para o mosquito. “Por isso o maior desafio para a população é a mudança de hábito, manter os quintais limpos para não criar o mosquito responsável pela transmissão”, fala Garrido.
Só no estado de São Paulo 100 municípios estão infectados com a leishmaniose, 66 casos foram detectados em humanos e 29 apenas em cães, incluindo Marília.
TESTE
O uso do teste rápido faz parte da mudança de protocolo observada pelo Ministério da Saúde para a leishmaniose. Até agora, os inquéritos caninos eram realizados por meio do teste Elisa, como triagem e identificação dos animais soronegativos e uma reação de imunofluorescência indireta para confirmação da doença.
A técnica introduzida, que é um exame imunocromatográfico, será utilizada para triagem, e o Elisa como exame confirmatório.
O registro de leishmaniose em três cães na cidade faz com que os agentes da Secretaria de Saúde intensifiquem os trabalhos de controle por meio de visitas e realização dos testes rápidos para diagnóstico da doença. Os casos que haviam dado como positivo por meio dos testes-iniciados em maio em Marília - foram confirmados nesta semana pelo laboratório Adolfo Lutz. Como não há recuperação e, segundo regulamenta o protocolo do Ministério da Saúde para impedir a contaminação em humanos, os três animais foram mortos. Um dos cachorros vivia no bairro Jóquei Clube, zona sul da cidade, com o dono. Os outros dois animais contaminados são de rua, um deles foi encontrado na zona oeste.
Marília tem uma cota mensal de 500 exames, até agora foram efetuados 160 na zona norte devido ao único caso em humano registrado no município em setembro do ano passado. A vítima foi uma criança de seis anos.
De acordo com o assessor especial da secretaria da Saúde, Lupércio Garrido, com os novos registros o inquérito canino será estendido primeiramente na região sul. O trabalho se resume em aplicar os testes encaminhados pelo estado em grande parte dos animais da localidade investigada com o objetivo de rastrear o contágio. Além disso, 300 agentes de saúde, durante as visitas às casas, fazem o trabalho de investigação dos sintomas tanto dos animais como dos moradores. “No caso dos humanos o diagnóstico rápido é o fato mais importante para alcançar sucesso no tratamento. Por isso a equipe de servidores está treinada para realizar este trabalho”, explica Garrido. O assessor afirma que nos cães a progressão da doença é lenta e de difícil diagnóstico. Entre os sintomas estão emagrecimento, área com perda de pelo e crescimento exagerado dos pelos. Já em humanos os sintomas são febre prolongada, emagrecimento, perda de apetite e distúrbio gastrointestinal. No caso de suspeita a população pode ligar no 3417-6650 para que uma equipe da zoonones se desloque até o local.
+ informações
A estudante Mariana Vieira Pereira, 14, moradora do Jóquei Clube, aprova a realização do exame e aguarda uma equipe para analisar seu cachorro. “É importante que tenhamos certeza que está tudo bem com o animal para não provocar doenças na população”.
Limpeza é forma de prevenção contra doença
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero leishmania. O vetor, o mosquito-palha, transfere o parasita ao se alimentar de sangue de animais, reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios.
A sujeira, frutas podres, fezes, entre outros detritos são responsáveis por criadouros para o mosquito. “Por isso o maior desafio para a população é a mudança de hábito, manter os quintais limpos para não criar o mosquito responsável pela transmissão”, fala Garrido.
Só no estado de São Paulo 100 municípios estão infectados com a leishmaniose, 66 casos foram detectados em humanos e 29 apenas em cães, incluindo Marília.
TESTE
O uso do teste rápido faz parte da mudança de protocolo observada pelo Ministério da Saúde para a leishmaniose. Até agora, os inquéritos caninos eram realizados por meio do teste Elisa, como triagem e identificação dos animais soronegativos e uma reação de imunofluorescência indireta para confirmação da doença.
A técnica introduzida, que é um exame imunocromatográfico, será utilizada para triagem, e o Elisa como exame confirmatório.
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