Marília é a 25ª em ranking de exportações
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon em conjunto com o Derex do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC
A diretoria regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de
São Paulo) de Marília ocupa a 25ª posição em ranking que elenca a
participação de 39 regiões paulistas nos US$ 47,8 bilhões da pauta
exportadora estadual, responsáveis por 26,5% do montante vendido pelo
Brasil no mercado internacional entre janeiro a setembro de 2012.
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon (Departamento
de Estudos e Pesquisas Econômicas) em conjunto com o Derex
(Departamento de Relações Exteriores) do Ciesp e da Fiesp, a partir de
dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior).
Os 29 municípios que compõem a regional aumentaram a remessa de
produtos ao exterior em 3,4% no acumulado dos primeiros nove meses de
2012. O volume passou de US$ 504,8 milhões, de janeiro a setembro de
2011, para US$ 522,0 milhões no mesmo período de 2012.
As importações, por sua vez, caíram 31,3%, de US$ 158,9 milhões para
US$ 109,2 milhões nos nove primeiros meses de 2012. Portanto, o saldo da
balança comercial teve seu superávit ampliado em 19,4%, de US$ 345,9
milhões para US$ 412,9 milhões de janeiro a setembro de 2012.
A alta da região foi influenciada pelo município de Lins, principal
exportador da região, que respondeu por 72,6% das vendas ao mercado
externo da diretoria. Os principais produtos exportados pelo município
foram: produtos de carne (US$ 211,1 milhões); curtimento e preparações
de couro (US$ 153,3 milhões) e outros produtos alimentícios (US$ 5,7
milhões).
Marília, segundo o levantamento do MDIC, no acumulado de 2012
exportou USS$ 29,8 milhões, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo
período do ano passado, quando o montante de vendas ao mercado externo
totalizou US$ 25 milhões. Apesar do resultado positivo, a cidade ainda
possui déficit de US$ 1,8 milhão na balança comercial dos nove primeiros
meses do ano, pois as importações somaram no período US$ 31,6 milhões.
Para o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, um dos principais
pontos para destacar essa alta nas exportações é a valorização do dólar.
“De R$ 1,65 ele passou para a faixa dos R$ 2, com isso o governo segura
e não deixa baixar. Estamos mais competitivos, isso facilita as
exportações. Nos primeiros seis meses do ano tivemos um período muito
ruim para as indústrias, por isso em Marília ainda estamos com déficit
na balança comercial”, avalia Peres.
Para 2013, o diretor afirma que a expectativa do setor é de alta para
as exportações locais, pois as medidas do governo, como redução das
contas de luz, desoneração da folha de pagamento, fim da chamada “Guerra
dos Portos”, entre outros benefícios, terão reflexos nas vendas
externas. “As medidas foram anunciadas no meio desse ano, porém os
reflexos serão sentidos no próximo ano. Com isso acredito que
conseguiremos registrar crescimento das indústrias que se dedicam ao
mercado internacional”, finaliza Peres.
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Marília é a 25ª em ranking de exportações
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon em conjunto com o Derex do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC
A diretoria regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de
São Paulo) de Marília ocupa a 25ª posição em ranking que elenca a
participação de 39 regiões paulistas nos US$ 47,8 bilhões da pauta
exportadora estadual, responsáveis por 26,5% do montante vendido pelo
Brasil no mercado internacional entre janeiro a setembro de 2012.
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon (Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas) em conjunto com o Derex (Departamento de Relações Exteriores) do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Os 29 municípios que compõem a regional aumentaram a remessa de produtos ao exterior em 3,4% no acumulado dos primeiros nove meses de 2012. O volume passou de US$ 504,8 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 522,0 milhões no mesmo período de 2012.
As importações, por sua vez, caíram 31,3%, de US$ 158,9 milhões para US$ 109,2 milhões nos nove primeiros meses de 2012. Portanto, o saldo da balança comercial teve seu superávit ampliado em 19,4%, de US$ 345,9 milhões para US$ 412,9 milhões de janeiro a setembro de 2012.
A alta da região foi influenciada pelo município de Lins, principal exportador da região, que respondeu por 72,6% das vendas ao mercado externo da diretoria. Os principais produtos exportados pelo município foram: produtos de carne (US$ 211,1 milhões); curtimento e preparações de couro (US$ 153,3 milhões) e outros produtos alimentícios (US$ 5,7 milhões).
Marília, segundo o levantamento do MDIC, no acumulado de 2012 exportou USS$ 29,8 milhões, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante de vendas ao mercado externo totalizou US$ 25 milhões. Apesar do resultado positivo, a cidade ainda possui déficit de US$ 1,8 milhão na balança comercial dos nove primeiros meses do ano, pois as importações somaram no período US$ 31,6 milhões.
Para o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, um dos principais pontos para destacar essa alta nas exportações é a valorização do dólar. “De R$ 1,65 ele passou para a faixa dos R$ 2, com isso o governo segura e não deixa baixar. Estamos mais competitivos, isso facilita as exportações. Nos primeiros seis meses do ano tivemos um período muito ruim para as indústrias, por isso em Marília ainda estamos com déficit na balança comercial”, avalia Peres.
Para 2013, o diretor afirma que a expectativa do setor é de alta para as exportações locais, pois as medidas do governo, como redução das contas de luz, desoneração da folha de pagamento, fim da chamada “Guerra dos Portos”, entre outros benefícios, terão reflexos nas vendas externas. “As medidas foram anunciadas no meio desse ano, porém os reflexos serão sentidos no próximo ano. Com isso acredito que conseguiremos registrar crescimento das indústrias que se dedicam ao mercado internacional”, finaliza Peres.
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon (Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas) em conjunto com o Derex (Departamento de Relações Exteriores) do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Os 29 municípios que compõem a regional aumentaram a remessa de produtos ao exterior em 3,4% no acumulado dos primeiros nove meses de 2012. O volume passou de US$ 504,8 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 522,0 milhões no mesmo período de 2012.
As importações, por sua vez, caíram 31,3%, de US$ 158,9 milhões para US$ 109,2 milhões nos nove primeiros meses de 2012. Portanto, o saldo da balança comercial teve seu superávit ampliado em 19,4%, de US$ 345,9 milhões para US$ 412,9 milhões de janeiro a setembro de 2012.
A alta da região foi influenciada pelo município de Lins, principal exportador da região, que respondeu por 72,6% das vendas ao mercado externo da diretoria. Os principais produtos exportados pelo município foram: produtos de carne (US$ 211,1 milhões); curtimento e preparações de couro (US$ 153,3 milhões) e outros produtos alimentícios (US$ 5,7 milhões).
Marília, segundo o levantamento do MDIC, no acumulado de 2012 exportou USS$ 29,8 milhões, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante de vendas ao mercado externo totalizou US$ 25 milhões. Apesar do resultado positivo, a cidade ainda possui déficit de US$ 1,8 milhão na balança comercial dos nove primeiros meses do ano, pois as importações somaram no período US$ 31,6 milhões.
Para o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, um dos principais pontos para destacar essa alta nas exportações é a valorização do dólar. “De R$ 1,65 ele passou para a faixa dos R$ 2, com isso o governo segura e não deixa baixar. Estamos mais competitivos, isso facilita as exportações. Nos primeiros seis meses do ano tivemos um período muito ruim para as indústrias, por isso em Marília ainda estamos com déficit na balança comercial”, avalia Peres.
Para 2013, o diretor afirma que a expectativa do setor é de alta para as exportações locais, pois as medidas do governo, como redução das contas de luz, desoneração da folha de pagamento, fim da chamada “Guerra dos Portos”, entre outros benefícios, terão reflexos nas vendas externas. “As medidas foram anunciadas no meio desse ano, porém os reflexos serão sentidos no próximo ano. Com isso acredito que conseguiremos registrar crescimento das indústrias que se dedicam ao mercado internacional”, finaliza Peres.
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