domingo, 4 de novembro de 2012

Marília é a 25ª em ranking de exportações

Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon em conjunto com o Derex do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC

A diretoria regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Marília ocupa a 25ª posição em ranking que elenca a participação de 39 regiões paulistas nos US$ 47,8 bilhões da pauta exportadora estadual, responsáveis por 26,5% do montante vendido pelo Brasil no mercado internacional entre janeiro a setembro de 2012.
Os dados fazem parte de trabalho elaborado pelo Depecon (Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas) em conjunto com o Derex (Departamento de Relações Exteriores) do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Os 29 municípios que compõem a regional aumentaram a remessa de produtos ao exterior em 3,4% no acumulado dos primeiros nove meses de 2012. O volume passou de US$ 504,8 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 522,0 milhões no mesmo período de 2012.
As importações, por sua vez, caíram 31,3%, de US$ 158,9 milhões para US$ 109,2 milhões nos nove primeiros meses de 2012. Portanto, o saldo da balança comercial teve seu superávit ampliado em 19,4%, de US$ 345,9 milhões para US$ 412,9 milhões de janeiro a setembro de 2012.
A alta da região foi influenciada pelo município de Lins, principal exportador da região, que respondeu por 72,6% das vendas ao mercado externo da diretoria. Os principais produtos exportados pelo município foram: produtos de carne (US$ 211,1 milhões); curtimento e preparações de couro (US$ 153,3 milhões) e outros produtos alimentícios (US$ 5,7 milhões).
Marília, segundo o levantamento do MDIC, no acumulado de 2012 exportou USS$ 29,8 milhões, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante de vendas ao mercado externo totalizou US$ 25 milhões. Apesar do resultado positivo, a cidade ainda possui déficit de US$ 1,8 milhão na balança comercial dos nove primeiros meses do ano, pois as importações somaram no período US$ 31,6 milhões.
Para o diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, um dos principais pontos para destacar essa alta nas exportações é a valorização do dólar. “De R$ 1,65 ele passou para a faixa dos R$ 2, com isso o governo segura e não deixa baixar. Estamos mais competitivos, isso facilita as exportações. Nos primeiros seis meses do ano tivemos um período muito ruim para as indústrias, por isso em Marília ainda estamos com déficit na balança comercial”, avalia Peres.
Para 2013, o diretor afirma que a expectativa do setor é de alta para as exportações locais, pois as medidas do governo, como redução das contas de luz, desoneração da folha de pagamento, fim da chamada “Guerra dos Portos”, entre outros benefícios, terão reflexos nas vendas externas. “As medidas foram anunciadas no meio desse ano, porém os reflexos serão sentidos no próximo ano. Com isso acredito que conseguiremos registrar crescimento das indústrias que se dedicam ao mercado internacional”, finaliza Peres.





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Por tentativa de assassinato em 2006, advogado e policial rodoviário vão a júri

João Simão Neto e Ademílson Domingos Lima sentam no banco dos réus na próxima quinta-feira acusados de serem os mandantes do crime contra Almir Adauto Marcelo

FLAGRA - Tentativa de assassinato foi registrado pelas câmeras de segurança
O advogado João Simão Neto, 61, e o policial rodoviário federal Ademílson Domingos Lima, 43, sentam no banco dos réus na próxima quinta-feira (8) acusados de serem os mandantes da tentativa de assassinato do motorista Almir Adauto Marcelo, confundido com o jornalista José Ursílio Souza e Silva, em crime ocorrido em julho de 2006 no centro da cidade. O julgamento está previsto para às 9h e é aberto ao público.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Simão Neto e Lima teriam contratado Evandro Quini e sua amásia, Luverci Luque, para matar o jornalista. No dia 17 de julho, os réus foram até Garça para buscar o casal e identificar Ursílio.
No final da manhã seguinte, o pistoleiro viu Almir deixando o prédio da CMN, localizado na rua Coronel Galdino, e confundindo-o com o jornalista, o seguiu até um edifício onde o carro da vítima estava estacionado, na rua Maranhão.
O criminoso sacou uma pistola, apontou para a cabeça da vítima e apertou o gatilho, no entanto a bala não foi disparada, já que o projétil não estava na agulha. Em seguida, os dois entraram em luta corporal, a vítima levou uma coronhada e mais um tiro foi disparado, desta vez acertando o próprio criminoso.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou Quini em uma das travessas da rua São Luiz. Ele estava ferido e corria com dificuldades. O pistoleiro também já havia retirado a camisa e carregava no bolso de trás da calça o pente da pistola usada no crime. Ao ser abordado, ele teria dito por três vezes que teria assassinado Ursílio.
A ligação de Simão Neto e Lima no crime teria sido descoberta através de interceptações telefônicas promovidas pela Polícia Federal. A dupla foi indiciada pelos crimes de tentativa de homicídio duplamente qualificada (mediante paga e recurso que dificultou a defesa da vítima).
Quini e Luvervi foram julgados em junho de 2008. Por maioria de votos, o corpo de jurados acolheu em parte o pedido do Ministério Público e condenou a dupla por tentativa de homicídio qualificada (recurso que dificultou a defesa da vítima). O pistoleiro pegou nove anos e quatro meses de prisão, enquanto a sua ex-amásia, sete anos, nove meses e dez dias de reclusão.
Por outro lado, a qualificadora de mediante paga foi rejeitada pelo tribunal. Caso o júri siga o mesmo caminho, Simão Neto e Lima devem ser absolvidos. Este é o único julgamento popular previsto para acontecer nesta semana, porém uma nova semana de júris está prevista para o final deste mês.




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