quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Consuelo de Paula volta a Marília

Cantora e compositora mineira apresenta show hoje, no Auditório “Octávio Lignelli”, numa realização da Unesp Marília

MPB - Cantora, compositora, poeta e produtora Consuelo de Paula é atração de hoje, no Auditório “Octávio Lignelli” - Foto: Divulgação

Ela já esteve em Marília com sua produção autoral e ministrando oficinas na Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp. Hoje, a Unesp e parceiros voltam a brindar o público com show de Consuelo de Paula, reconhecida no Brasil e exterior por sua pesquisa das raízes culturais e serenidade de suas composições e voz.
O show de Consuelo de Paula acontece às 20h, no Auditório Municipal “Prof. Octávio Lignelli” (av. Sampaio Vidal, 245, piso superior), com entrada franca. No repertório canções de todas as fases da carreira.
Nascida em Pratápolis (MG) e residente em São Paulo há 20 anos, Consuelo começou a chamar a atenção a partir dos discos “Samba, seresta e baião” (1998) e “Tambor e flor” (2002). Em 2004, lançou Dança das Rosas. Ela tem um estilo considerado forte o suficiente para seduzir selecionadores atentos à autenticidade, como Fernando Faro, do programa Ensaio; Rolando Boldrin, do Sr. Brasil; e Maria Bethânia, que incluiu sua canção Sete trovas no álbum Encanteria.
Em junho de 2008 foi produzida no Japão a coletânea desses três álbuns, batizada de Patchworck, resultado de sua obra ter obtido destaque na capa do Guia Japonês Brasilian Music (Massato Asso), que selecionou os 500 melhores CDs da música brasileira de todos os tempos.
Em 2011 Consuelo lançou seu primeiro livro, A Poesia dos Descuidos (Consuelo de Paula e Lúcia Arrais Morales), premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de SP. No mesmo ano lançou também seu primeiro DVD, Negra, gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí.
Recentemente, em outubro de 2012, a mineira lançou seu quinto CD, “Casa”, trabalho que registra a parceria entre a cantora e o violonista Rubens Nogueira (1959 - 2012). A artista também lançou simultaneamente, na versão digital, o trabalho Negra, além de estar com 13 músicas inéditas (11 delas em parceria com Rubens Nogueira) para um trabalho futuro, com lançamento previsto para o ano que vem, que já tem até nome, “O tempo e o branco”.




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Após confusão, árbitro encerra jogo, e São Paulo conquista Sul-Americana

Argentinos acusam PM de ameaçá-los com armas de fogo no vestiário e se recusam a voltar para o segundo tempo. Diante disso, arbitragem encerrou a partida

SUL-AMERICANA - Lucas, Wellington e Jadson comemoram gol que abriu caminho para a vitória são-paulina - Foto: Vipcomm
A final da Copa Sul-Americana entre São Paulo e Tigre entra para a história como um jogo que não teve fim, mas com um campeão: o Tricolor. Acusando a Polícia Militar de tê-los ameaçados com armas de fogo no vestiário, os jogadores do time argentino se recusaram a voltar para o segundo tempo, e o árbitro chileno Enrique Osses se viu obrigado a suspender a partida. O placar marcava 2 a 0 para o Tricolor.
Depois de mais de 30 minutos esperando pela volta do Tigre, a arbitragem decretou o jogo como encerrado, dando o título ao São Paulo. Enquanto os jogadores brasileiros comemoravam, dirigentes argentinos invadiram o gramado para protestar contra a arbitragem. A Conmebol ainda não se pronunciou, mas, em tese, prevalece a decisão do árbitro, de ter encerrado a partida no intervalo.
A confusão começou no campo, logo após o fim do primeiro tempo, quando o atacante Lucas passou pelo lateral-esquerdo Orban oferecendo a ele, de forma irônica, o chumaço de algodão que estancava o sangramento em sua narina direita. Lucas havia sido atingido pelo argentino pouco antes.
Lucas, em entrevista à TV Globo, disse não ter provocado ninguém. Ele lamentou, na verdade, que os argentinos estivessem abusando da violência em campo. “Se a equipe deles quer bater, temos de responder na bola”, disse Lucas, ainda sem saber da suspensão do jogo.
A primeira partida da decisão entre São Paulo e Tigre, na Bombonera, na quarta-feira passada, já havia tido confusão. O atacante Luis Fabiano, do Tricolor, e o zagueiro Donatti, do Tigre, foram expulsos após se agredirem em campo.
Na terça-feira, mais polêmica: o Tricolor impediu o Tigre de treinar no Morumbi, sob alegação de que o gramado, castigado após a realização de um show da cantora Madonna, precisava ser preservado. Os argentinos tiveram de treinar no Canindé.
Horas antes do jogo no Morumbi, mais confusão. Os jogadores do Tigre tentaram fazer o aquecimento no gramado, mas foram novamente impedidos, desta vez com truculência, por seguranças do São Paulo.
JOGO
Em campo, o São Paulo se mostrou superior ao Tigre durante toda a primeira etapa. O time tomava a iniciativa, mas encontrava uma forte marcação pela frente. As pontas, principais válvulas de escape no esquema de Ney Franco, foram muito bem bloqueadas por Nestor Gorosito, técnico do Tigre. Lucas e Osvaldo tinham vigilância severa.
Com isso, a chave do jogo estava no meio. E Jadson, no primeiro lance em que teve espaço para jogar, criou a jogada do gol do São Paulo. Aos 22, quando o São Paulo tinha 65% de posse de bola, contra 35% do rival, ele achou Willian José na entrada da área. O atacante recuou para o camisa 10, que foi travado no chute. Na sobra, Lucas fintou o marcador e bateu cruzado, de pé esquerdo, no canto esquerdo de Albil: 1 a 0, festa no Morumbi e choro do camisa 7, que foi abraçado pelos companheiros.
O Tigre mal se recuperou do primeiro golpe e levou o segundo. Aos 28, Lucas deu ótima assistência para Osvaldo, que invadiu a área pelo lado direito e bateu por cima de Albil, com muita categoria: 2 a 0. Imediatamente, começou a ecoar o grito no Morumbi.
Com o título praticamente perdido, os argentinos perderam a compostura. Aos 39, Orban acertou uma cotovelada em Lucas, que caiu com o nariz sangrando. Enrique Osses nem falta marcou e ainda advertiu o são-paulino, que precisou ser atendido fora de campo. Quando voltou, foi acertado novamente, desta vez por Godoy, que levou cartão amarelo.




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