Brasil e Espanha decidem título da Copa das Confederações no Maracanã
Na final, Felipão terá força máxima contra o
favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de
anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado
A final da Copa das Confederações opõe uma equipe em busca de
afirmação e a maior hegemonia do futebol mundial desde 2008. Hoje, às
19h, no Maracanã, Brasil e Espanha duelam não só pelo título do torneio,
mas também pela condição de favoritismo ao título da Copa do Mundo em
2014.
Dona das maiores conquistas do futebol, a seleção brasileira ainda é
uma incógnita para o Mundial que jogará em casa após 64 anos. Com a
demissão do técnico Mano Menezes no final de 2012, a CBF apostou nos
dois últimos comandantes do Brasil a conquistarem a Copa: Carlos Alberto
Parreira, agora como coordenador, e Luiz Felipe Scolari.
Após um início titubeante e cheio de desconfianças, Felipão conseguiu
dar consistência ao time recheado de jovens sem experiência anterior em
Mundiais, como o meia Oscar e o atacante Neymar. Desde o amistoso
contra a França, a seleção emplacou cinco vitórias seguidas, sendo
quatro delas no torneio-teste da Fifa para 2014.
No último desses triunfos, contra o Uruguai, o Brasil não jogou bem,
mas fez o suficiente para garantir a vaga na decisão com gols do
centroavante Fred e do volante Paulinho, que manteve na seleção o ótimo
desempenho apresentado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de
Clubes com o Corinthians em 2012.
Na final, Felipão terá força máxima contra o favoritismo espanhol.
Mas o Brasil quer fazer valer a condição de anfitrião e conquistar o
título em um Maracanã lotado. “Respeitando a qualidade deles, vamos para
o jogo para vencer, afinal de contas, chegamos à final e temos
condições de superá-los”, afirmou o técnico.
“Eles têm uma equipe muito técnica, é a atual campeã do mundo e tem
de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho
certeza de que também estaremos preparados para o duelo”, acrescentou o
zagueiro e capitão Thiago Silva.
ESPANHA
Já a Espanha tenta manter-se no topo. Atual campeã mundial e bi
europeia, a equipe comandada por Vicente del Bosque acumula recordes. O
time não perde há 29 jogos em competições oficiais - o último revés foi
contra a Suíça (1 a 0), na estreia da Copa-2010, na África do Sul,
quando se sagrou campeão ao bater a Holanda na final.
Apesar da ótima fase, a Espanha nunca enfrentou o Brasil desde que se
tornou hegemônica. O último confronto entre as seleções aconteceu em
1999, num amistoso comemorativo pelo centenário da Real Federação
Espanhola, que terminou sem gols.
Na Copa das Confederações, a Espanha vinha de 100% de aproveitamento
na fase de grupos, mas encontrou extrema dificuldade na semifinal contra
a Itália. A reedição da final europeia de 2010 terminou empatada por 0 a
0, e os espanhóis só conseguiram a vaga na disputa de pênaltis.
Agora, a motivação é levar o único título que falta ao futebol
espanhol - e, ainda por cima, na casa do rival e em um dos maiores
palcos do esporte. Já o Brasil tenta sua quarta conquista na competição.
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Brasil e Espanha decidem título da Copa das Confederações no Maracanã
Na final, Felipão terá força máxima contra o
favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de
anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado
A final da Copa das Confederações opõe uma equipe em busca de
afirmação e a maior hegemonia do futebol mundial desde 2008. Hoje, às
19h, no Maracanã, Brasil e Espanha duelam não só pelo título do torneio,
mas também pela condição de favoritismo ao título da Copa do Mundo em
2014.
Dona das maiores conquistas do futebol, a seleção brasileira ainda é uma incógnita para o Mundial que jogará em casa após 64 anos. Com a demissão do técnico Mano Menezes no final de 2012, a CBF apostou nos dois últimos comandantes do Brasil a conquistarem a Copa: Carlos Alberto Parreira, agora como coordenador, e Luiz Felipe Scolari.
Após um início titubeante e cheio de desconfianças, Felipão conseguiu dar consistência ao time recheado de jovens sem experiência anterior em Mundiais, como o meia Oscar e o atacante Neymar. Desde o amistoso contra a França, a seleção emplacou cinco vitórias seguidas, sendo quatro delas no torneio-teste da Fifa para 2014.
No último desses triunfos, contra o Uruguai, o Brasil não jogou bem, mas fez o suficiente para garantir a vaga na decisão com gols do centroavante Fred e do volante Paulinho, que manteve na seleção o ótimo desempenho apresentado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes com o Corinthians em 2012.
Na final, Felipão terá força máxima contra o favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado. “Respeitando a qualidade deles, vamos para o jogo para vencer, afinal de contas, chegamos à final e temos condições de superá-los”, afirmou o técnico.
“Eles têm uma equipe muito técnica, é a atual campeã do mundo e tem de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho certeza de que também estaremos preparados para o duelo”, acrescentou o zagueiro e capitão Thiago Silva.
ESPANHA
Já a Espanha tenta manter-se no topo. Atual campeã mundial e bi europeia, a equipe comandada por Vicente del Bosque acumula recordes. O time não perde há 29 jogos em competições oficiais - o último revés foi contra a Suíça (1 a 0), na estreia da Copa-2010, na África do Sul, quando se sagrou campeão ao bater a Holanda na final.
Apesar da ótima fase, a Espanha nunca enfrentou o Brasil desde que se tornou hegemônica. O último confronto entre as seleções aconteceu em 1999, num amistoso comemorativo pelo centenário da Real Federação Espanhola, que terminou sem gols.
Na Copa das Confederações, a Espanha vinha de 100% de aproveitamento na fase de grupos, mas encontrou extrema dificuldade na semifinal contra a Itália. A reedição da final europeia de 2010 terminou empatada por 0 a 0, e os espanhóis só conseguiram a vaga na disputa de pênaltis.
Agora, a motivação é levar o único título que falta ao futebol espanhol - e, ainda por cima, na casa do rival e em um dos maiores palcos do esporte. Já o Brasil tenta sua quarta conquista na competição.
Dona das maiores conquistas do futebol, a seleção brasileira ainda é uma incógnita para o Mundial que jogará em casa após 64 anos. Com a demissão do técnico Mano Menezes no final de 2012, a CBF apostou nos dois últimos comandantes do Brasil a conquistarem a Copa: Carlos Alberto Parreira, agora como coordenador, e Luiz Felipe Scolari.
Após um início titubeante e cheio de desconfianças, Felipão conseguiu dar consistência ao time recheado de jovens sem experiência anterior em Mundiais, como o meia Oscar e o atacante Neymar. Desde o amistoso contra a França, a seleção emplacou cinco vitórias seguidas, sendo quatro delas no torneio-teste da Fifa para 2014.
No último desses triunfos, contra o Uruguai, o Brasil não jogou bem, mas fez o suficiente para garantir a vaga na decisão com gols do centroavante Fred e do volante Paulinho, que manteve na seleção o ótimo desempenho apresentado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes com o Corinthians em 2012.
Na final, Felipão terá força máxima contra o favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado. “Respeitando a qualidade deles, vamos para o jogo para vencer, afinal de contas, chegamos à final e temos condições de superá-los”, afirmou o técnico.
“Eles têm uma equipe muito técnica, é a atual campeã do mundo e tem de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho certeza de que também estaremos preparados para o duelo”, acrescentou o zagueiro e capitão Thiago Silva.
ESPANHA
Já a Espanha tenta manter-se no topo. Atual campeã mundial e bi europeia, a equipe comandada por Vicente del Bosque acumula recordes. O time não perde há 29 jogos em competições oficiais - o último revés foi contra a Suíça (1 a 0), na estreia da Copa-2010, na África do Sul, quando se sagrou campeão ao bater a Holanda na final.
Apesar da ótima fase, a Espanha nunca enfrentou o Brasil desde que se tornou hegemônica. O último confronto entre as seleções aconteceu em 1999, num amistoso comemorativo pelo centenário da Real Federação Espanhola, que terminou sem gols.
Na Copa das Confederações, a Espanha vinha de 100% de aproveitamento na fase de grupos, mas encontrou extrema dificuldade na semifinal contra a Itália. A reedição da final europeia de 2010 terminou empatada por 0 a 0, e os espanhóis só conseguiram a vaga na disputa de pênaltis.
Agora, a motivação é levar o único título que falta ao futebol espanhol - e, ainda por cima, na casa do rival e em um dos maiores palcos do esporte. Já o Brasil tenta sua quarta conquista na competição.
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