Mostra na APM mobiliza estudantes
Exposição itinerante “Hiroshima e Nagasaki: um agosto para nunca esquecer” relembra a tragédia que mudou a história do planeta
Alunos da rede oficial de ensino estão aprendendo um pouco mais
sobre um dos mais importantes fatos históricos do mundo. A APM
(Associação Paulista de Medicina) promove até 13 de setembro, a
exposição itinerante “Hiroshima e Nagasaki: um agosto para nunca
esquecer!”, na regional de Marília.
A exposição foi inaugurada na sede da entidade e está percorrendo as
regionais e outras instituições de saúde. Segundo o curador, Ruy
Tanigawa, primeiro secretário da APM, a mostra busca exibir as
consequências da arma nuclear, mostrando para o público seus efeitos
impactantes no Japão e no mundo, e a importância em relação à paz.
“A exposição é direcionada especialmente aos mais jovens, com o
intuito de promover uma ação educativa pela paz entre os povos e
provocar reflexões sobre esse trágico momento da história mundial, 67
anos atrás.”
São 30 pôsteres com imagens e textos informativos e cinco DVDs que
reúnem testemunhos dos sobreviventes, documentários e animações
japonesas, todos eles vindos diretamente do Japão, por intermédio da
Associação Médica de Hiroshima.
Os estudantes participam de uma contextualização histórica e da
proposta de feitura dos tsurus, pássaros de origami (técnica de
dobradura em papel) que incentivam a paz.
Também escrevem mensagens no cartão “Eu Amo” que estão sendo
colocados na “árvore da paz”, além de assinarem um abaixo-assinado, que
no final será encaminhado à ONU (Organização das Nações Unidas).
A mostra conta com parcerias com a Associação Médica de Hiroshima,
Associação Médica Brasileira, Associação Hibakuba Brasil pela Paz,
Fundação de Cultura pela Paz de Hiroshima e a Prefeitura de
Hiroshima/Japão.
Os bombardeios ocorreram no final da Segunda Guerra
O lançamento das bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki
ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, em 6 e 9 de agosto de 1945,
respectivamente. Estima-se que cerca de 220 mil pessoas foram mortas nos
ataques, e outros milhares sofreram graves sequelas pela exposição à
radiação.
A tragédia guardou histórias simbólicas como a da menina Sadako
Sasaki, que será retratada na exposição. Personagem da luta pela paz,
ela tinha dois anos de idade na época do ataque. Devido à radiação teve
leucemia, e após compreender que a doença fora causada pela guerra,
passou a dobrar origamis de Tsuru (pássaro da paz) em manifestações
públicas por sua saúde e pela paz.
De acordo com Milton Massato Hida, um dos colaboradores da mostra, o
intuito, além de relembrar as consequências da tragédia, é homenagear os
sobreviventes que moram no Brasil, incentivar a abolição das armas
nucleares e celebrar a paz.
Compartilhe
0 Comentário(s)
Escreva o seu comentário
Mais Destaques
Publicidade
Mostra na APM mobiliza estudantes
Exposição itinerante “Hiroshima e Nagasaki: um agosto para nunca esquecer” relembra a tragédia que mudou a história do planeta
Alunos da rede oficial de ensino estão aprendendo um pouco mais
sobre um dos mais importantes fatos históricos do mundo. A APM
(Associação Paulista de Medicina) promove até 13 de setembro, a
exposição itinerante “Hiroshima e Nagasaki: um agosto para nunca
esquecer!”, na regional de Marília.
A exposição foi inaugurada na sede da entidade e está percorrendo as regionais e outras instituições de saúde. Segundo o curador, Ruy Tanigawa, primeiro secretário da APM, a mostra busca exibir as consequências da arma nuclear, mostrando para o público seus efeitos impactantes no Japão e no mundo, e a importância em relação à paz.
“A exposição é direcionada especialmente aos mais jovens, com o intuito de promover uma ação educativa pela paz entre os povos e provocar reflexões sobre esse trágico momento da história mundial, 67 anos atrás.”
São 30 pôsteres com imagens e textos informativos e cinco DVDs que reúnem testemunhos dos sobreviventes, documentários e animações japonesas, todos eles vindos diretamente do Japão, por intermédio da Associação Médica de Hiroshima.
Os estudantes participam de uma contextualização histórica e da proposta de feitura dos tsurus, pássaros de origami (técnica de dobradura em papel) que incentivam a paz.
Também escrevem mensagens no cartão “Eu Amo” que estão sendo colocados na “árvore da paz”, além de assinarem um abaixo-assinado, que no final será encaminhado à ONU (Organização das Nações Unidas).
A mostra conta com parcerias com a Associação Médica de Hiroshima, Associação Médica Brasileira, Associação Hibakuba Brasil pela Paz, Fundação de Cultura pela Paz de Hiroshima e a Prefeitura de Hiroshima/Japão.
Os bombardeios ocorreram no final da Segunda Guerra
O lançamento das bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente. Estima-se que cerca de 220 mil pessoas foram mortas nos ataques, e outros milhares sofreram graves sequelas pela exposição à radiação.
A tragédia guardou histórias simbólicas como a da menina Sadako Sasaki, que será retratada na exposição. Personagem da luta pela paz, ela tinha dois anos de idade na época do ataque. Devido à radiação teve leucemia, e após compreender que a doença fora causada pela guerra, passou a dobrar origamis de Tsuru (pássaro da paz) em manifestações públicas por sua saúde e pela paz.
De acordo com Milton Massato Hida, um dos colaboradores da mostra, o intuito, além de relembrar as consequências da tragédia, é homenagear os sobreviventes que moram no Brasil, incentivar a abolição das armas nucleares e celebrar a paz.
A exposição foi inaugurada na sede da entidade e está percorrendo as regionais e outras instituições de saúde. Segundo o curador, Ruy Tanigawa, primeiro secretário da APM, a mostra busca exibir as consequências da arma nuclear, mostrando para o público seus efeitos impactantes no Japão e no mundo, e a importância em relação à paz.
“A exposição é direcionada especialmente aos mais jovens, com o intuito de promover uma ação educativa pela paz entre os povos e provocar reflexões sobre esse trágico momento da história mundial, 67 anos atrás.”
São 30 pôsteres com imagens e textos informativos e cinco DVDs que reúnem testemunhos dos sobreviventes, documentários e animações japonesas, todos eles vindos diretamente do Japão, por intermédio da Associação Médica de Hiroshima.
Os estudantes participam de uma contextualização histórica e da proposta de feitura dos tsurus, pássaros de origami (técnica de dobradura em papel) que incentivam a paz.
Também escrevem mensagens no cartão “Eu Amo” que estão sendo colocados na “árvore da paz”, além de assinarem um abaixo-assinado, que no final será encaminhado à ONU (Organização das Nações Unidas).
A mostra conta com parcerias com a Associação Médica de Hiroshima, Associação Médica Brasileira, Associação Hibakuba Brasil pela Paz, Fundação de Cultura pela Paz de Hiroshima e a Prefeitura de Hiroshima/Japão.
Os bombardeios ocorreram no final da Segunda Guerra
O lançamento das bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente. Estima-se que cerca de 220 mil pessoas foram mortas nos ataques, e outros milhares sofreram graves sequelas pela exposição à radiação.
A tragédia guardou histórias simbólicas como a da menina Sadako Sasaki, que será retratada na exposição. Personagem da luta pela paz, ela tinha dois anos de idade na época do ataque. Devido à radiação teve leucemia, e após compreender que a doença fora causada pela guerra, passou a dobrar origamis de Tsuru (pássaro da paz) em manifestações públicas por sua saúde e pela paz.
De acordo com Milton Massato Hida, um dos colaboradores da mostra, o intuito, além de relembrar as consequências da tragédia, é homenagear os sobreviventes que moram no Brasil, incentivar a abolição das armas nucleares e celebrar a paz.
Compartilhe
0 Comentário(s)
-
Escreva o seu comentário