Com deficit de R$ 1,5 milhão, Santa Casa busca reajuste da tabela SUS
Encontro que objetiva reafirmar o
compromisso das instituições com suas reivindicações ocorre na
Assembleia Legislativa de São Paulo, às 10h
Com deficit de R$ 1,5 milhão em 2012, a Santa Casa de Marília
leva, dia 25, a São Paulo, um representante para o encontro promovido
pelo “Movimento Tabela SUS! Reajuste Já”, na Assembleia Legislativa de
São Paulo. O provedor da entidade, Milton Tédde, participa da reunião
que visa pressionar o governo federal a reajustar os valores da tabela
do SUS (Sistema Único de Saúde). Marília está entre as primeiras Santas
Casas a participar do movimento que reúne um total de 68 instituições.
“Todos os representantes estão convidados a comparecer em mais este
ato e mostrar a união das entidades em torno dos propósitos. Essa
demonstração de força é fundamental para garantir representatividade às
nossas ações e facilitar os objetivos comuns”, fala Tédde.
Na ocasião serão discutidos o planejamento para 2013 e a reação do
setor ao silêncio do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em relação
aos pedidos que contam no documento que ficou conhecido como “Carta de
Votuporanga”.
“Muitas lideranças devem estar presentes, pois temos de aproveitar
este momento favorável, em que a imprensa voltou a repercutir as
demandas dos hospitais filantrópicos, para dar mais visibilidade à
mensagem e conquistar definitivamente a opinião pública para se juntar à
nossa causa”, completa Tédde.
De acordo com o “Movimento Tabela SUS! Reajuste Já”, as Santas Casas e
os Hospitais Filantrópicos do Brasil são responsáveis por 57% da
assistência do SUS, sendo imprescindível ao setor público. Mas as
entidades estão sofrendo com situação econômica e financeira, decorrente
de deficit contínuo na relação dos serviços prestados pelo SUS com os
pagamentos repassados.
Em 2011 a diferença entre receitas e despesas foi negativa em R$ 683
mil. No período foram repassados aos cofres da Santa Casa 25,2 milhões,
enquanto os gastos ultrapassaram R$ 38 milhões.
A intenção é reivindicar reajuste de 100% sobre os 100 principais
procedimentos de média e baixa complexidade, a anistia das dívidas
relacionadas a tributos e contribuições, bem como a reestruturação do
endividamento bancário dos hospitais.
UTQ
Em relação à UTQ (Unidade de Terapia de Queimados) que no ano passado
corria risco de fechar por falta de recursos, o provedor da Santa Casa
informou que com o reajuste total da tabela já colaboraria com a
situação do setor. “Estamos aguardando os desdobramentos do movimento
que também refletirão na UTQ, só posso adiantar que estamos atendendo
normalmente, mesmo com pouco investimento”, afirma.
A unidade que funciona há dois anos na Santa Casa, chega ter um deficit mensal de R$ 70 mil.
O custo mensal para a média de 150 atendimentos mensais da unidade
que atende 62 municípios da região gira em torno de R$ 120 mil e apenas
R$ 48 mil são repassados pelo Ministério da Saúde para cobrir os gastos
da unidade. Recurso que desde o início das atividades, a provedoria
considerava insuficiente para a manutenção.
A unidade que permaneceu fechada três anos foi ampliada de 170m² para
310m². Ao todo, são três leitos adultos, um de isolamento e três
pediátricos. Os quartos são equipados com regras de atendimento de
urgência e respirador adulto e infantil, tudo recomendado pelo
Ministério.
Com deficit de R$ 1,5 milhão em 2012, a Santa Casa de Marília leva, dia 25, a São Paulo, um representante para o encontro promovido pelo “Movimento Tabela SUS! Reajuste Já”, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O provedor da entidade, Milton Tédde, participa da reunião que visa pressionar o governo federal a reajustar os valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde). Marília está entre as primeiras Santas Casas a participar do movimento que reúne um total de 68 instituições.
“Todos os representantes estão convidados a comparecer em mais este ato e mostrar a união das entidades em torno dos propósitos. Essa demonstração de força é fundamental para garantir representatividade às nossas ações e facilitar os objetivos comuns”, fala Tédde.
Na ocasião serão discutidos o planejamento para 2013 e a reação do setor ao silêncio do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em relação aos pedidos que contam no documento que ficou conhecido como “Carta de Votuporanga”.
“Muitas lideranças devem estar presentes, pois temos de aproveitar este momento favorável, em que a imprensa voltou a repercutir as demandas dos hospitais filantrópicos, para dar mais visibilidade à mensagem e conquistar definitivamente a opinião pública para se juntar à nossa causa”, completa Tédde.
De acordo com o “Movimento Tabela SUS! Reajuste Já”, as Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos do Brasil são responsáveis por 57% da assistência do SUS, sendo imprescindível ao setor público. Mas as entidades estão sofrendo com situação econômica e financeira, decorrente de deficit contínuo na relação dos serviços prestados pelo SUS com os pagamentos repassados.
Em 2011 a diferença entre receitas e despesas foi negativa em R$ 683 mil. No período foram repassados aos cofres da Santa Casa 25,2 milhões, enquanto os gastos ultrapassaram R$ 38 milhões.
A intenção é reivindicar reajuste de 100% sobre os 100 principais procedimentos de média e baixa complexidade, a anistia das dívidas relacionadas a tributos e contribuições, bem como a reestruturação do endividamento bancário dos hospitais.
UTQ
Em relação à UTQ (Unidade de Terapia de Queimados) que no ano passado corria risco de fechar por falta de recursos, o provedor da Santa Casa informou que com o reajuste total da tabela já colaboraria com a situação do setor. “Estamos aguardando os desdobramentos do movimento que também refletirão na UTQ, só posso adiantar que estamos atendendo normalmente, mesmo com pouco investimento”, afirma.
A unidade que funciona há dois anos na Santa Casa, chega ter um deficit mensal de R$ 70 mil.
O custo mensal para a média de 150 atendimentos mensais da unidade que atende 62 municípios da região gira em torno de R$ 120 mil e apenas R$ 48 mil são repassados pelo Ministério da Saúde para cobrir os gastos da unidade. Recurso que desde o início das atividades, a provedoria considerava insuficiente para a manutenção.
A unidade que permaneceu fechada três anos foi ampliada de 170m² para 310m². Ao todo, são três leitos adultos, um de isolamento e três pediátricos. Os quartos são equipados com regras de atendimento de urgência e respirador adulto e infantil, tudo recomendado pelo Ministério.