quinta-feira, 25 de outubro de 2012
25/10/2012 01:00:14
Yoshio Takaoka é preso pela Polícia Federal
Dois funcionários da Câmara também foram
autuados na ação policial; foram indiciados pelos crimes de falsidade de
documento público e fraude processual
Atual presidente da Câmara e recém-reeleito vereador com 2.125
votos, o administrador de empresas Yoshio Takaoka (PSB) foi preso pela
Polícia Federal ontem de manhã (24) acusado de fraudar documentos para
tentar obstruir uma investigação que apura a possível compra de votos
durante as últimas eleições municipais. Dois funcionários da Câmara
também foram autuados em flagrante na ação policial.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia em Marília, Anílton
Roberto Turíbio, a Polícia Federal recebeu várias denúncias, tanto no
período pré-pleito quanto após as eleições, que relatavam a compra e
venda de votos envolvendo os nomes de Takaoka e outros três candidatos a
uma das 13 cadeiras do Legislativo.
Ainda segundo Turíbio, logo após as oitivas de mais de 30 pessoas
realizada pela própria corporação na terça-feira e que apurava o crime
eleitoral, uma nova informação dava conta que assessores ligados a
Takaoka estariam coletando assinaturas em “contratos de trabalho de
fachada” para justificar a emissão de cerca de 500 cheques no valor de
R$ 100 cada durante a campanha eleitoral.
“Mandei policiais a campo apurar mais de perto essa denúncia. Ainda
pela manhã, eles acompanharam o carro oficial da Câmara e flagraram os
funcionários em busca de pessoas que justamente foram interrogadas por
nós. Quando o veículo foi abordado, três dessas testemunhas já haviam
sido visitadas”, relata o delegado.
Ao revistarem o carro, os policiais encontraram diversos contratos em
branco, listas com nomes de centenas de eleitores e cópias de
documentos desses, além de manuscritos indicando nomes das pessoas que
foram ouvidas pela Polícia Federal.
“Os contratos estavam firmados com data anterior ao pleito eleitoral.
Desta forma, eles “maquiavam” a operação de compra de votos, fazendo
com que o eleitor fosse convertido a uma espécie de cabo eleitoral sem
nunca ter trabalhado para ele nas eleições”, explicou Turíbio.
Logo após o flagrante nos funcionários, os agentes localizaram o
vereador e o encaminharam também para a delegacia. Ao chegar na
Delegacia, Takaoka recebeu do delegado Sandro Roberto Vieira dos Santos
voz de prisão em flagrante.
“As provas eram muito contundentes e o responsável pela investigação
entendeu que cabia a prisão em flagrante no caso”, disse Turíbio.
O promotor eleitoral Jairo José Genova também foi chamado à Polícia
Federal para tomar conhecimento das acusações. Na saída, ele confirmou
que espera a conclusão do inquérito policial para solicitar à Justiça
Eleitoral a cassação do registro de candidatura de Takaoka.
“Vou aguardar as provas e o inquérito policial para decidir qual
medida tomar, mas as provas são fortes. A lei eleitoral determina que em
crimes apurados após as eleições os votos ficam com a legenda. Caso
ocorra a cassação do registro desse vereador o seu suplente imediato
será diplomado”, afirmou.
Com isso, deve ser diplomado no próximo dia 18 de dezembro, o
primeiro suplente da coligação PSB/PSC, Herval Rosa Seabra, que teve
1.393 votos. Além disso, Takaoka corre o risco de perder o atual
mandato, obtido com 2.512 nas eleições de 2008. Se isso acontecer, a
cadeira será herdada pelo 1º suplente, Pastor Rogério Neves (PRB), que
conseguiu 1.511 votos naquele pleito.
Yoshio e os assessores foram indiciados pelos crimes de falsidade de
documento público e fraude processual e podem pegar até oito anos de
prisão cada, além do pagamento de multa, caso sejam condenados. Por ter
ensino superior, o vereador foi recolhido em uma cela especial na cadeia
de Garça, mesma situação de uma funcionária, encaminhada à cadeia de
Vera Cruz. O outro assessor seguiu para Lutécia.
+ informações
.
Defesa já protocolou pedido de relaxamento
Responsável pela defesa de Takaoka, o advogado Cristiano Mazeto
protocolou ainda ontem à tarde pedido de relaxamento da prisão em
flagrante do vereador. A previsão é que a Justiça Eleitoral aprecie a
solicitação até o final da tarde de hoje. De acordo com o defensor, não
há provas contra seu cliente.
“Quando o Yoshio foi preso, não foi encontrado nada com ele. Além
disso, também não há nada contra ele. Ou seja, não existe nada,
absolutamente nada, que o ligue às acusações, por isso espero uma
decisão favorável”, afirmou Mazeto.
Ainda segundo o advogado, a desconfiança é que o caso tenha relações
com inimizades políticas, já que a denúncia contra Takaoka foi feita de
forma anônima.
ENTENDA O CASO
Com a aprovação em 2011 na Câmara da ampliação do número de vagas
de 13 para 21 vereadores, mas a posterior anulação pelo TJ-SP, a pedido
de alguns edis contrários, foi criada uma verdadeira “guerra”
político-eleitoral entre candidatos. Após a programação dos eleitos pela
Justiça Eleitoral, teve início uma avalanche de denúncias feitas por
suplentes e não-eleitos contra os 13 vencedores, tendo como principais
alvos o próprio Takaoka, além de outros três. Tudo endereçado ao
ministério Público, Polícia Federal e Justiça Eleitoral, no intuito de
encontrar indícios ou usar a Justiça para ter acesso às vagas não
conquistadas nas urnas.
Segundo informações colhidas pelo Diário, a PF fez um complexo
trabalho de monitoramento e investigação sobre vários suspeitos antes de
colocar a ação de ontem em efetiva prática.
O denuncismo, conforme circula nos bastidores, segue com seus alvos,
sendo eles candidatos eleitos de diversos partidos e devendo continuar
até às vésperas da diplomação dos vencedores.
Em análise de caso semelhante, os ex-ministros Fernando Neves e
Nelson Jobim observam que a punição cabe ao infrator - no caso o
candidato - e não ao partido, que segue com os votos computados ao
candidato que agiu de forma irregular.
No meio político, há uma corrente que pede para que as instituições
responsáveis não se prestem aos interesses pessoais, enquanto outra
cumprimenta o exemplar trabalho deflagrado pela PF.
Vale lembrar que antes do pleito de 7 de outubro, em exemplar ação,
Beto Coraíni, filho do vereador e então candidato Mário Coraíni, também
foi preso por distribuir material irregular com ataques pessoais a um
candidato de outra coligação e seus familiares.
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25/10/2012 01:00:14
Yoshio Takaoka é preso pela Polícia Federal
Dois funcionários da Câmara também foram
autuados na ação policial; foram indiciados pelos crimes de falsidade de
documento público e fraude processual
Atual presidente da Câmara e recém-reeleito vereador com 2.125
votos, o administrador de empresas Yoshio Takaoka (PSB) foi preso pela
Polícia Federal ontem de manhã (24) acusado de fraudar documentos para
tentar obstruir uma investigação que apura a possível compra de votos
durante as últimas eleições municipais. Dois funcionários da Câmara
também foram autuados em flagrante na ação policial.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia em Marília, Anílton Roberto Turíbio, a Polícia Federal recebeu várias denúncias, tanto no período pré-pleito quanto após as eleições, que relatavam a compra e venda de votos envolvendo os nomes de Takaoka e outros três candidatos a uma das 13 cadeiras do Legislativo.
Ainda segundo Turíbio, logo após as oitivas de mais de 30 pessoas realizada pela própria corporação na terça-feira e que apurava o crime eleitoral, uma nova informação dava conta que assessores ligados a Takaoka estariam coletando assinaturas em “contratos de trabalho de fachada” para justificar a emissão de cerca de 500 cheques no valor de R$ 100 cada durante a campanha eleitoral.
“Mandei policiais a campo apurar mais de perto essa denúncia. Ainda pela manhã, eles acompanharam o carro oficial da Câmara e flagraram os funcionários em busca de pessoas que justamente foram interrogadas por nós. Quando o veículo foi abordado, três dessas testemunhas já haviam sido visitadas”, relata o delegado.
Ao revistarem o carro, os policiais encontraram diversos contratos em branco, listas com nomes de centenas de eleitores e cópias de documentos desses, além de manuscritos indicando nomes das pessoas que foram ouvidas pela Polícia Federal.
“Os contratos estavam firmados com data anterior ao pleito eleitoral. Desta forma, eles “maquiavam” a operação de compra de votos, fazendo com que o eleitor fosse convertido a uma espécie de cabo eleitoral sem nunca ter trabalhado para ele nas eleições”, explicou Turíbio.
Logo após o flagrante nos funcionários, os agentes localizaram o vereador e o encaminharam também para a delegacia. Ao chegar na Delegacia, Takaoka recebeu do delegado Sandro Roberto Vieira dos Santos voz de prisão em flagrante.
“As provas eram muito contundentes e o responsável pela investigação entendeu que cabia a prisão em flagrante no caso”, disse Turíbio.
O promotor eleitoral Jairo José Genova também foi chamado à Polícia Federal para tomar conhecimento das acusações. Na saída, ele confirmou que espera a conclusão do inquérito policial para solicitar à Justiça Eleitoral a cassação do registro de candidatura de Takaoka.
“Vou aguardar as provas e o inquérito policial para decidir qual medida tomar, mas as provas são fortes. A lei eleitoral determina que em crimes apurados após as eleições os votos ficam com a legenda. Caso ocorra a cassação do registro desse vereador o seu suplente imediato será diplomado”, afirmou.
Com isso, deve ser diplomado no próximo dia 18 de dezembro, o primeiro suplente da coligação PSB/PSC, Herval Rosa Seabra, que teve 1.393 votos. Além disso, Takaoka corre o risco de perder o atual mandato, obtido com 2.512 nas eleições de 2008. Se isso acontecer, a cadeira será herdada pelo 1º suplente, Pastor Rogério Neves (PRB), que conseguiu 1.511 votos naquele pleito.
Yoshio e os assessores foram indiciados pelos crimes de falsidade de documento público e fraude processual e podem pegar até oito anos de prisão cada, além do pagamento de multa, caso sejam condenados. Por ter ensino superior, o vereador foi recolhido em uma cela especial na cadeia de Garça, mesma situação de uma funcionária, encaminhada à cadeia de Vera Cruz. O outro assessor seguiu para Lutécia.
.
Defesa já protocolou pedido de relaxamento
Responsável pela defesa de Takaoka, o advogado Cristiano Mazeto protocolou ainda ontem à tarde pedido de relaxamento da prisão em flagrante do vereador. A previsão é que a Justiça Eleitoral aprecie a solicitação até o final da tarde de hoje. De acordo com o defensor, não há provas contra seu cliente.
“Quando o Yoshio foi preso, não foi encontrado nada com ele. Além disso, também não há nada contra ele. Ou seja, não existe nada, absolutamente nada, que o ligue às acusações, por isso espero uma decisão favorável”, afirmou Mazeto.
Ainda segundo o advogado, a desconfiança é que o caso tenha relações com inimizades políticas, já que a denúncia contra Takaoka foi feita de forma anônima.
ENTENDA O CASO
Com a aprovação em 2011 na Câmara da ampliação do número de vagas de 13 para 21 vereadores, mas a posterior anulação pelo TJ-SP, a pedido de alguns edis contrários, foi criada uma verdadeira “guerra” político-eleitoral entre candidatos. Após a programação dos eleitos pela Justiça Eleitoral, teve início uma avalanche de denúncias feitas por suplentes e não-eleitos contra os 13 vencedores, tendo como principais alvos o próprio Takaoka, além de outros três. Tudo endereçado ao ministério Público, Polícia Federal e Justiça Eleitoral, no intuito de encontrar indícios ou usar a Justiça para ter acesso às vagas não conquistadas nas urnas.
Segundo informações colhidas pelo Diário, a PF fez um complexo trabalho de monitoramento e investigação sobre vários suspeitos antes de colocar a ação de ontem em efetiva prática.
O denuncismo, conforme circula nos bastidores, segue com seus alvos, sendo eles candidatos eleitos de diversos partidos e devendo continuar até às vésperas da diplomação dos vencedores.
Em análise de caso semelhante, os ex-ministros Fernando Neves e Nelson Jobim observam que a punição cabe ao infrator - no caso o candidato - e não ao partido, que segue com os votos computados ao candidato que agiu de forma irregular.
No meio político, há uma corrente que pede para que as instituições responsáveis não se prestem aos interesses pessoais, enquanto outra cumprimenta o exemplar trabalho deflagrado pela PF.
Vale lembrar que antes do pleito de 7 de outubro, em exemplar ação, Beto Coraíni, filho do vereador e então candidato Mário Coraíni, também foi preso por distribuir material irregular com ataques pessoais a um candidato de outra coligação e seus familiares.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia em Marília, Anílton Roberto Turíbio, a Polícia Federal recebeu várias denúncias, tanto no período pré-pleito quanto após as eleições, que relatavam a compra e venda de votos envolvendo os nomes de Takaoka e outros três candidatos a uma das 13 cadeiras do Legislativo.
Ainda segundo Turíbio, logo após as oitivas de mais de 30 pessoas realizada pela própria corporação na terça-feira e que apurava o crime eleitoral, uma nova informação dava conta que assessores ligados a Takaoka estariam coletando assinaturas em “contratos de trabalho de fachada” para justificar a emissão de cerca de 500 cheques no valor de R$ 100 cada durante a campanha eleitoral.
“Mandei policiais a campo apurar mais de perto essa denúncia. Ainda pela manhã, eles acompanharam o carro oficial da Câmara e flagraram os funcionários em busca de pessoas que justamente foram interrogadas por nós. Quando o veículo foi abordado, três dessas testemunhas já haviam sido visitadas”, relata o delegado.
Ao revistarem o carro, os policiais encontraram diversos contratos em branco, listas com nomes de centenas de eleitores e cópias de documentos desses, além de manuscritos indicando nomes das pessoas que foram ouvidas pela Polícia Federal.
“Os contratos estavam firmados com data anterior ao pleito eleitoral. Desta forma, eles “maquiavam” a operação de compra de votos, fazendo com que o eleitor fosse convertido a uma espécie de cabo eleitoral sem nunca ter trabalhado para ele nas eleições”, explicou Turíbio.
Logo após o flagrante nos funcionários, os agentes localizaram o vereador e o encaminharam também para a delegacia. Ao chegar na Delegacia, Takaoka recebeu do delegado Sandro Roberto Vieira dos Santos voz de prisão em flagrante.
“As provas eram muito contundentes e o responsável pela investigação entendeu que cabia a prisão em flagrante no caso”, disse Turíbio.
O promotor eleitoral Jairo José Genova também foi chamado à Polícia Federal para tomar conhecimento das acusações. Na saída, ele confirmou que espera a conclusão do inquérito policial para solicitar à Justiça Eleitoral a cassação do registro de candidatura de Takaoka.
“Vou aguardar as provas e o inquérito policial para decidir qual medida tomar, mas as provas são fortes. A lei eleitoral determina que em crimes apurados após as eleições os votos ficam com a legenda. Caso ocorra a cassação do registro desse vereador o seu suplente imediato será diplomado”, afirmou.
Com isso, deve ser diplomado no próximo dia 18 de dezembro, o primeiro suplente da coligação PSB/PSC, Herval Rosa Seabra, que teve 1.393 votos. Além disso, Takaoka corre o risco de perder o atual mandato, obtido com 2.512 nas eleições de 2008. Se isso acontecer, a cadeira será herdada pelo 1º suplente, Pastor Rogério Neves (PRB), que conseguiu 1.511 votos naquele pleito.
Yoshio e os assessores foram indiciados pelos crimes de falsidade de documento público e fraude processual e podem pegar até oito anos de prisão cada, além do pagamento de multa, caso sejam condenados. Por ter ensino superior, o vereador foi recolhido em uma cela especial na cadeia de Garça, mesma situação de uma funcionária, encaminhada à cadeia de Vera Cruz. O outro assessor seguiu para Lutécia.
+ informações
Defesa já protocolou pedido de relaxamento
Responsável pela defesa de Takaoka, o advogado Cristiano Mazeto protocolou ainda ontem à tarde pedido de relaxamento da prisão em flagrante do vereador. A previsão é que a Justiça Eleitoral aprecie a solicitação até o final da tarde de hoje. De acordo com o defensor, não há provas contra seu cliente.
“Quando o Yoshio foi preso, não foi encontrado nada com ele. Além disso, também não há nada contra ele. Ou seja, não existe nada, absolutamente nada, que o ligue às acusações, por isso espero uma decisão favorável”, afirmou Mazeto.
Ainda segundo o advogado, a desconfiança é que o caso tenha relações com inimizades políticas, já que a denúncia contra Takaoka foi feita de forma anônima.
ENTENDA O CASO
Com a aprovação em 2011 na Câmara da ampliação do número de vagas de 13 para 21 vereadores, mas a posterior anulação pelo TJ-SP, a pedido de alguns edis contrários, foi criada uma verdadeira “guerra” político-eleitoral entre candidatos. Após a programação dos eleitos pela Justiça Eleitoral, teve início uma avalanche de denúncias feitas por suplentes e não-eleitos contra os 13 vencedores, tendo como principais alvos o próprio Takaoka, além de outros três. Tudo endereçado ao ministério Público, Polícia Federal e Justiça Eleitoral, no intuito de encontrar indícios ou usar a Justiça para ter acesso às vagas não conquistadas nas urnas.
Segundo informações colhidas pelo Diário, a PF fez um complexo trabalho de monitoramento e investigação sobre vários suspeitos antes de colocar a ação de ontem em efetiva prática.
O denuncismo, conforme circula nos bastidores, segue com seus alvos, sendo eles candidatos eleitos de diversos partidos e devendo continuar até às vésperas da diplomação dos vencedores.
Em análise de caso semelhante, os ex-ministros Fernando Neves e Nelson Jobim observam que a punição cabe ao infrator - no caso o candidato - e não ao partido, que segue com os votos computados ao candidato que agiu de forma irregular.
No meio político, há uma corrente que pede para que as instituições responsáveis não se prestem aos interesses pessoais, enquanto outra cumprimenta o exemplar trabalho deflagrado pela PF.
Vale lembrar que antes do pleito de 7 de outubro, em exemplar ação, Beto Coraíni, filho do vereador e então candidato Mário Coraíni, também foi preso por distribuir material irregular com ataques pessoais a um candidato de outra coligação e seus familiares.
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