quinta-feira, 25 de outubro de 2012

QUINTA-FEIRA
25 OUTUBRO DE 2012
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 SAÚDE  
O PROVEDOR da Santa Casa de Marília recebeu o título de Cidadão Mariliense na noite de sexta-feira. 21/10/2012
PORTARIA já editada e que deve ser publicada nos próximos dias pode revolucionar o atendimento médico no Brasil e a região de Marília deve ser beneficiada ainda em 2013. 21/10/2012
 SAÚDE
A UNIDADE Básica de Saúde (UBS) Chico Mendes promoveu na quarta-feira a I Campanha de Prevenção e combate ao Câncer de Mama e Colo de Útero. 20/10/2012
 BRASIL
A PARTIR da próxima sexta-feira (5), o governo vai suspender a comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras do país por três meses. 03/10/2012
 REPASSE
O DEPUTADO federal Abelardo Camarinha anunciou ontem a destinação de verba no valor de R$ 200 mil para auxiliar na manutenção das atividades do Hospital Espírita de Marília (HEM). 02/10/2012
 
PRIMEIRO DIA da Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos, realizada no último sábado (20) nas zonas Norte e Leste, além dos distritos de Padre Nóbrega, Lácio e Avencas, foi encerrada com baixa procura. 23/10/2012
Oitava edição do desfile de moda reúne 600 convidados no HEM
Vacinação Antirrábica ocorre hoje nas regiões Norte e Leste da cidade
- Aloisio Tassara é referência em implantes imediatos
É FATO ainda que atualmente a implantação imediata tornou-se uma das abordagens mais utilizadas em áreas estéticas, devido ao alto grau de satisfação dos pacientes com o procedimento. 21/10/2012
- Campanha Antirrábica é sucesso de público nas zonas Leste e Norte
A SECRETARIA Municipal da Saúde realizou ontem nas regiões Norte e Leste do município a Campanha de Vacinação Antirrábica 2012. 21/10/2012
 
 
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Yoshio Takaoka é preso pela Polícia Federal

Dois funcionários da Câmara também foram autuados na ação policial; foram indiciados pelos crimes de falsidade de documento público e fraude processual

PRESO - Yoshio Takaoka foi preso ontem de manhã - Foto: Paulo Cansini
Atual presidente da Câmara e recém-reeleito vereador com 2.125 votos, o administrador de empresas Yoshio Takaoka (PSB) foi preso pela Polícia Federal ontem de manhã (24) acusado de fraudar documentos para tentar obstruir uma investigação que apura a possível compra de votos durante as últimas eleições municipais. Dois funcionários da Câmara também foram autuados em flagrante na ação policial.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia em Marília, Anílton Roberto Turíbio, a Polícia Federal recebeu várias denúncias, tanto no período pré-pleito quanto após as eleições, que relatavam a compra e venda de votos envolvendo os nomes de Takaoka e outros três candidatos a uma das 13 cadeiras do Legislativo.
Ainda segundo Turíbio, logo após as oitivas de mais de 30 pessoas realizada pela própria corporação na terça-feira e que apurava o crime eleitoral, uma nova informação dava conta que assessores ligados a Takaoka estariam coletando assinaturas em “contratos de trabalho de fachada” para justificar a emissão de cerca de 500 cheques no valor de R$ 100 cada durante a campanha eleitoral.
“Mandei policiais a campo apurar mais de perto essa denúncia. Ainda pela manhã, eles acompanharam o carro oficial da Câmara e flagraram os funcionários em busca de pessoas que justamente foram interrogadas por nós. Quando o veículo foi abordado, três dessas testemunhas já haviam sido visitadas”, relata o delegado.
Ao revistarem o carro, os policiais encontraram diversos contratos em branco, listas com nomes de centenas de eleitores e cópias de documentos desses, além de manuscritos indicando nomes das pessoas que foram ouvidas pela Polícia Federal.
“Os contratos estavam firmados com data anterior ao pleito eleitoral. Desta forma, eles “maquiavam” a operação de compra de votos, fazendo com que o eleitor fosse convertido a uma espécie de cabo eleitoral sem nunca ter trabalhado para ele nas eleições”, explicou Turíbio.
Logo após o flagrante nos funcionários, os agentes localizaram o vereador e o encaminharam também para a delegacia. Ao chegar na Delegacia, Takaoka recebeu do delegado Sandro Roberto Vieira dos Santos voz de prisão em flagrante.
“As provas eram muito contundentes e o responsável pela investigação entendeu que cabia a prisão em flagrante no caso”, disse Turíbio.
O promotor eleitoral Jairo José Genova também foi chamado à Polícia Federal para tomar conhecimento das acusações. Na saída, ele confirmou que espera a conclusão do inquérito policial para solicitar à Justiça Eleitoral a cassação do registro de candidatura de Takaoka.
“Vou aguardar as provas e o inquérito policial para decidir qual medida tomar, mas as provas são fortes. A lei eleitoral determina que em crimes apurados após as eleições os votos ficam com a legenda. Caso ocorra a cassação do registro desse vereador o seu suplente imediato será diplomado”, afirmou.
Com isso, deve ser diplomado no próximo dia 18 de dezembro, o primeiro suplente da coligação PSB/PSC, Herval Rosa Seabra, que teve 1.393 votos. Além disso, Takaoka corre o risco de perder o atual mandato, obtido com 2.512 nas eleições de 2008. Se isso acontecer, a cadeira será herdada pelo 1º suplente, Pastor Rogério Neves (PRB), que conseguiu 1.511 votos naquele pleito.
Yoshio e os assessores foram indiciados pelos crimes de falsidade de documento público e fraude processual e podem pegar até oito anos de prisão cada, além do pagamento de multa, caso sejam condenados. Por ter ensino superior, o vereador foi recolhido em uma cela especial na cadeia de Garça, mesma situação de uma funcionária, encaminhada à cadeia de Vera Cruz. O outro assessor seguiu para Lutécia.
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Defesa já protocolou pedido de relaxamento

Responsável pela defesa de Takaoka, o advogado Cristiano Mazeto protocolou ainda ontem à tarde pedido de relaxamento da prisão em flagrante do vereador. A previsão é que a Justiça Eleitoral aprecie a solicitação até o final da tarde de hoje. De acordo com o defensor, não há provas contra seu cliente.
“Quando o Yoshio foi preso, não foi encontrado nada com ele. Além disso, também não há nada contra ele. Ou seja, não existe nada, absolutamente nada, que o ligue às acusações, por isso espero uma decisão favorável”, afirmou Mazeto.
Ainda segundo o advogado, a desconfiança é que o caso tenha relações com inimizades políticas, já que a denúncia contra Takaoka foi feita de forma anônima.


ENTENDA O CASO
Com a aprovação em 2011 na Câmara da ampliação do número de vagas de 13 para 21 vereadores, mas a posterior anulação pelo TJ-SP, a pedido de alguns edis contrários, foi criada uma verdadeira “guerra” político-eleitoral entre candidatos. Após a programação dos eleitos pela Justiça Eleitoral, teve início uma avalanche de denúncias feitas por suplentes e não-eleitos contra os 13 vencedores, tendo como principais alvos o próprio Takaoka, além de outros três. Tudo endereçado ao ministério Público, Polícia Federal e Justiça Eleitoral, no intuito de encontrar indícios ou usar a Justiça para ter acesso às vagas não conquistadas nas urnas.
Segundo informações colhidas pelo Diário, a PF fez um complexo trabalho de monitoramento e investigação sobre vários suspeitos antes de colocar a ação de ontem em efetiva prática.
O denuncismo, conforme circula nos bastidores, segue com seus alvos, sendo eles candidatos eleitos de diversos partidos e devendo continuar até às vésperas da diplomação dos vencedores.
Em análise de caso semelhante, os ex-ministros Fernando Neves e Nelson Jobim observam que a punição cabe ao infrator - no caso o candidato - e não ao partido, que segue com os votos computados ao candidato que agiu de forma irregular.
No meio político, há uma corrente que pede para que as instituições responsáveis não se prestem aos interesses pessoais, enquanto outra cumprimenta o exemplar trabalho deflagrado pela PF.
Vale lembrar que antes do pleito de 7 de outubro, em exemplar ação, Beto Coraíni, filho do vereador e então candidato Mário Coraíni, também foi preso por distribuir material irregular com ataques pessoais a um candidato de outra coligação e seus familiares.




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