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Postado em 08/11/2013 às 01:00
Droga apreendida na Vila Barros iria render R$ 200 mil ao tráfico
Ação causou prejuízo mínimo de R$ 200 mil ao tráfico
APREENDIDOS
- Tijolos de maconha e cocaína, além de pinos já prontos para a venda,
estavam enterrados pela favela - Paulo Cansini
Uma
ação deflagrada pela DISE (Delegacia de Investigações Sobre
Entorpecentes) contra o tráfico de drogas culminou no encontro de quase
dez quilos de narcóticos, entre cocaína e maconha, que estavam
enterrados pela favela da Vila Barros, considerada uma das maiores e
mais movimentadas bocas de fumo da zona norte da cidade.
De acordo com informações do delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, a
ofensiva desencadeada ontem de manhã (7), por volta das 9h, tinha como
alvo um conhecido traficante daquela região. O suspeito, que faria parte
de um esquema parcialmente desmantelado pela especializada
recentemente, foi abordado na porta de um barraco localizado na rua
Salvador Salgueiro, que margeia a favela.
“Fizemos buscas pelo imóvel onde anteriormente já havíamos
surpreendido um ‘vendedor’ com nove pinos de cocaína e é conhecido como
ponto estratégico no comércio de entorpecentes, mas dessa vez não
encontramos nada de ilícito. Resolvemos então ampliar nosso campo de
busca para além da propriedade”, diz.
Ainda segundo Sampaio, a aproximadamente 300 metros do barraco, a
equipe de investigadores descobriu um saco plástico enterrado. Nele,
estavam quatro tijolos de pasta-base de cocaína e cinco de maconha,
todos pesando cerca de um quilo cada, e ainda 600 pinos de cocaína já
prontos para a venda.
“Temos informações que nessa área há muita droga enterrada e pudemos
comprovar isso mais uma vez. Sabemos que todo esse entorpecente havia
chegado na noite anterior e que os pinos haviam sido preparados durante a
madrugada para serem vendidos de manhã”, afirma o delegado.
“Somando com os tijolos apreendidos, calculamos que causamos um
prejuízo de pelo menos R$ 200 mil ao tráfico de drogas”, completa. Além
do alvo da ação, um segundo suspeito também foi detido. Ambos foram
encaminhados até a DISE, prestaram depoimento e foram liberados em
seguidas.
“Várias quadrilhas atuam naquela região e agora vamos tentar
identificar qual delas era a proprietária dos entorpecentes”, finaliza.
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