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Postado em 14/05/2015 às 01:00

“Merenda” pega 20 anos de cadeia por assassinato na favela do Bronks

Wesley Santana foi condenado pela morte do servente Lincoln Gabriel Ramos

Categoria: Polícia

Merenda segue preso na Penitenciária de Ribeirão Preto - Alexandre de Souza
CARLOS RODRIGUES

A Justiça de Marília condenou, durante sessão do júri realizada ontem, Wesley Fernando Santana, o “Merenda”, 25 anos, pela participação na morte do servente de pedreiro Lincoln Gabriel Ramos, 23, em 2011. O crime foi um dos episódios mais violentos durante a “guerra do Bronks”, uma favela próxima ao jardim Bandeirantes, zona oeste da cidade. Foram mais de cinco horas de julgamento.
Por maioria, os jurados reconheceram materialidade e autoria do crime. Merenda foi condenado por homicídio qualificado, pelo fato do homicídio ter motivo torpe (vingança) e ter ocorrido de forma que dificultou a defesa da vítima (à emboscada). O servente foi morto com pelo menos 13 tiros em um beco próximo a sua casa, na noite do dia 19 de julho de 2011. Ele foi alvo de um grupo de aproximadamente dez criminosos encapuzados e armados que estariam em busca de vingança.
O réu, que cumpre pena na Penitenciária de Ribeirão Preto, foi defendido pelo advogado Thiago Ferreira de Araújo e Silva. O defensor tentou demonstrar não haver periculosidade no acusado, que embora já tenha respondido a processo por tráfico, foi absolvido. A condenação por roubo está, segundo o defensor, em análise de segunda instância, o que faz de Merenda, tecnicamente, réu primário.
Já o promotor Rafael Abujamra demonstrou as conexões entre a morte de Lincoln e seus executores. Dois já foram condenados e um terceiro aguarda julgamento. Para o Ministério Público, não há dúvidas da participação de Merenda e os motivos do crime.
Segundo as investigações da polícia, o bando procurava por Maycon Rodrigo Bernardes Ramos, 32 anos, suspeito de matar, dias antes, um adolescente de 17 anos na comunidade. Ele estava ausente, porém os bandidos se depararam com seu irmão e abriram fogo.
OUTROS RÉUS
Alex Soares Pereira, conhecido como “Batchaca”, 31 anos, foi o primeiro a ser julgado pelo crime. Em 2013, ele foi condenado a 16 anos e quatro meses de cadeia. Já no ano passado, o Tribunal do Júri de Marília condenou o desempregado Werner Alves da Silva, vulgo “Beco”, 26, a cumprir 21 anos e quatro meses de prisão. Ele ainda recorre da sentença.
Luís Carlos da Silva Góis, conhecido como “Milei”, 22, ainda aguarda sentença, porém obteve o benefício da prisão albergue domiciliar devido a problemas de saúde.

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