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Postado em 19/12/2013 às 01:00
Pintor sofre descarga elétrica de 13 mil volts e pega fogo, mas sobrevive
Salvador Luís da Gama, 57, sofreu queimaduras de 1º e 2º graus no tórax, braços e pernas
RESGATE - Salvador Luís da Gama foi imobilizado em uma maca e retirado do telhado por rapel - Ricardo Prado
O
pintor Salvador Luís da Gama, 57, sofreu uma descarga elétrica de 13
mil volts enquanto executava um serviço na cobertura de um imóvel
localizado na região central da cidade, no entanto sobreviveu com
ferimentos considerados leves.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o incidente
aconteceu por volta das 14h30 em prédio comercial localizado na Avenida
Santo Antônio, próximo ao cruzamento com a rua Coronel Galdino de
Almeida. O imóvel passa por obras e Salvador fazia parte do quadro de
funcionários que atuava no local.
“Estava usando um rolo para pintar o telhado quando sem querer
encostei o cabo na fiação. Apaguei na hora. Acordei em seguida com
minhas roupas pegando fogo e sem forças nos braços, mas meu filho, que
trabalha comigo, me socorreu”, relatou Salvador enquanto era encaminhado
a uma viatura do Resgate.
Apesar do atendimento rápido, o violento choque causou queimaduras de
1º e 2º graus no tórax e membros do pintor. Ele estava consciente na
chegada dos Bombeiros, mas foi imobilizado em uma maca e descido de
rapel de uma altura de seis metros. Em seguida, foi encaminhado ao
Hospital das Clínicas.
“Por sorte, a descarga foi superficial, mas ele caiu quando levou o
choque e também se queixava de muitas dores nos braços, o que indica que
a corrente elétrica atravessou seu corpo”, afirmou o tenente Rafael
Gustavo Aguiar. “Decidimos imobilizá-lo para evitar um agravo nas suas
lesões e fizemos o esquema de tobogã para descê-lo do alto do imóvel”,
completou o oficial.
Esse é o segundo caso parecido registrado no ano na cidade. No dia 6
de junho, o também pintor José Marcelino Paes, 31, sofreu queimaduras de
primeiro, segundo e terceiro graus após sofrer uma descarga elétrica da
mesma voltagem que Salvador.
José estava na cobertura de um prédio na rua Campos Salles e
utilizava um rolo com cabo de metal para pintar a fachada do imóvel
quando encostou a ferramenta em um fio de alta tensão. A
corrente elétrica seguiu pelo cabo do rolo e chegou às mãos do pintor,
que foi arremessado para trás. O choque foi tão intenso que o corpo de
José se incendiou quase que instantaneamente.
Ele foi socorrido em estado grave, teve 60% do corpo atingido pelas chamas, mas também sobreviveu.
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