quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dólar já provoca impacto nos alimentos

Entre os principais itens: pão francês, azeites, vinhos importados e bacalhau

IMPACTO - Maria da Glória já observou alta no preço do azeite importado - Foto: Paulo Cansini
CIBELE MARTINS

As constantes altas do dólar, atualmente cotado a R$ 2,21, já provocam aumento do preço de alguns produtos importados e de nacionais que dependem de insumos produzidos em outros países. A Apas (Associação Paulista dos Supermercados) já se manifestou, revelando que o valor das demais categorias de produtos também correm o risco de subir.
A alta do dólar favorece a venda no mercado interno de produtos nacionais. Porém, por outro lado deixa os produtos importados mais caros e, assim, os preços tornam-se mais elevados e impacta diretamente na inflação. De acordo com o vice-presidente da Apas, Eduardo Kawakami, o setor busca negociar com a indústria para oferecer preços mais competitivos ao consumidor. No entanto, caso a alta seja permanente e persista a longo prazo, o aumento do preço é inevitável, pois atinge toda a cadeia produtiva.
“Um exemplo disso é o pão francês, massas e biscoitos, cuja preparação utiliza-se de trigo, que, em parte, é importada para abastecer a produção”, relata Kawakami.
Entre os produtos mais afetados com a elevação do dólar destacam-se: azeites, vinhos importados, bacalhau, alguns itens de higiene e beleza.
A funcionária pública Maria da Glória Rissardi Anselmo, 59, já notou aumento no preço do azeite. “Gosto muito de uma determinada marca importada e já notei alta no valor. Complicado este tipo de mudança econômica que acaba impactando no bolso do brasileiro”.



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DISE flagra avó e neto de 12 anos com droga

Porções de cocaína e montante em dinheiro ganho com a venda de tóxicos foram apreendidos ontem de manhã

ZONA SUL - Cocaína e dinheiro foram apreendidos
A dona de casa Maria Aparecida Ramos, 56, e seu neto, de apenas 12 anos, foram detidos acusados de promoverem o tráfico de drogas pelo Parque das Azaleias, zona sul da cidade, após policiais civis da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) encontrarem com eles porções de cocaína já prontas para a comercialização e montante em dinheiro ganho com a venda de tóxicos.
Segundo o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, familiares do menino procuraram o Conselho Tutelar após descobrirem que ele, com o consentimento e até mesmo auxílio da avó, estaria utilizando o imóvel de Maria Aparecida, localizado na rua Pedro Alves Filho, como ponto de venda de drogas.
“Eles foram aconselhados a nos procurar e o fizeram. Montamos uma campana e flagramos o comércio de entorpecentes que era feito praticamente em período integral por avó e neto. Hoje de manhã (ontem), fizemos buscas na casa e encontramos 17 pinos de cocaína escondidos em um vão do muro do imóvel e R$ 102”, relata o delegado.
Ainda de acordo com Sampaio, o dinheiro estava na carteira do menino, localizada em meio a pertences da avó.
“Temos informações de que ele vendia cada porção da droga por R$ 2. Isso explica porque praticamente a metade do montante apreendido por nós estava em notas de R$ 2”, completa.
O menor, que insistia em deixar a casa dos pais para morar com a avó e que não está estudando, foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude. Ele responderá em liberdade a termo circunstanciado por tráfico de drogas.
Já Maria Aparecida foi indiciada por tráfico e também associação para o crime e recolhida ainda ontem na cadeia feminina de Pirajuí. Se condenada pelos crimes, ela pode pegar até 25 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa.




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