Auditoria revela envolvimento de Ursílio com mensalão de Nelsinho na prefeitura
Cifras milionárias eram movimentadas nas negociatas entre as partes
Levantamentos feitos pela auditoria contratada pela nova gestão do complexo CMN, que reúne o Jornal Diário e as rádios Dirceu AM e Diário FM, revelam o envolvimento do ex-editor José Ursílio com movimentações financeiras do mensalão que era controlado pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura e secretário municipal da Fazenda, Nelson Granciéri, o Nelsinho. As negociatas entre Ursílio e a prefeitura eram feitas com uso de diversas empresas de fachada que emitiam centenas de notas fiscais frias e maioria de serviços não realizados. Uma dessa notas tinha como discriminação a confecção e impressão de 30 mil cartazes de combate à Leshimaniose. Nas unidades de saúde, por exemplo, não foram vistos esses cartazes. Apenas um deles foi anexado à nota fiscal com valor simbólico.
Números apurados pela auditoria mostram movimentação em torno de R$ 1 milhão por ano entre as empresas de fachada manipuladas por Ursílio e o gabinete da prefeitura. No contrato social de uma dessas empresas, a “Sinergia Editora, Comunicação e Feeling”, Ursílio aparece como sócio-administrador, com movimentação em torno de R$ 100 mil em um mês de emissão de notas para recebimentos de supostos serviços prestados à prefeitura. O esquema envolvia também a empresa de fachada “RS2”, controlada por Augusto Carlos Pereira, o Guto, que atuava como assistente e serviçal de Ursílio. Esta empresa montou ainda um esquema de movimentação financeira na Câmara Municipal de Marília, durante a gestão do ex-presidente, Eduardo Nascimento.
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A triangulação entre Ursílio, Nelsinho e os cofres da prefeitura envolvia também o ex-diretor de Divulgação e Comunicação, Ronaldo Medeiros e seu sucessor, este ano, Klaus Augusto Bernardino, que deixou a assessoria da ONG Matra para assumir o cargo. Os dois carimbavam e assinavam as notas frias “comprovando” a realização dos serviços. Mensalmente, as empresas de fachada manipuladas por Ursílio dentro da CMN recebiam fortunas dos cofres da prefeitura. A auditoria está concluindo os levantamentos e toda documentação será encaminhada aos órgãos competentes.
Dinheiro financiava mordomias no exterior
Durante o tempo em que esteve envolvido com o mensalão e esquemas suspeitos da prefeitura, José Ursílio esbanjou dinheiro com gastos extravagantes, como por exemplo muitas viagens ao exterior, incluindo roteiros pela Europa e países paradisíacos.
Centenas de fotos divulgadas em sites de relacionamento social dele mostram poses com carrões luxuosos, passeios turísticos, hospedagens em hotéis cinco estrelas e frequência em seletos restaurantes, bares com cassinos e luxuosas casas noturnas.
Os milhões recebidos do mensalão e esquemas suspeitos com a prefeitura também podem estar relacionados à evolução patrimonial de Ursílio, que possui mansão em condomínio fechado na zona leste da cidade, propriedade rural com criação de gado (Fazenda do Estado) e carros de luxo blindados.
Levantamentos feitos pela auditoria contratada pela nova gestão do complexo CMN, que reúne o Jornal Diário e as rádios Dirceu AM e Diário FM, revelam o envolvimento do ex-editor José Ursílio com movimentações financeiras do mensalão que era controlado pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura e secretário municipal da Fazenda, Nelson Granciéri, o Nelsinho. As negociatas entre Ursílio e a prefeitura eram feitas com uso de diversas empresas de fachada que emitiam centenas de notas fiscais frias e maioria de serviços não realizados. Uma dessa notas tinha como discriminação a confecção e impressão de 30 mil cartazes de combate à Leshimaniose. Nas unidades de saúde, por exemplo, não foram vistos esses cartazes. Apenas um deles foi anexado à nota fiscal com valor simbólico.
Números apurados pela auditoria mostram movimentação em torno de R$ 1 milhão por ano entre as empresas de fachada manipuladas por Ursílio e o gabinete da prefeitura. No contrato social de uma dessas empresas, a “Sinergia Editora, Comunicação e Feeling”, Ursílio aparece como sócio-administrador, com movimentação em torno de R$ 100 mil em um mês de emissão de notas para recebimentos de supostos serviços prestados à prefeitura. O esquema envolvia também a empresa de fachada “RS2”, controlada por Augusto Carlos Pereira, o Guto, que atuava como assistente e serviçal de Ursílio. Esta empresa montou ainda um esquema de movimentação financeira na Câmara Municipal de Marília, durante a gestão do ex-presidente, Eduardo Nascimento.
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A triangulação entre Ursílio, Nelsinho e os cofres da prefeitura envolvia também o ex-diretor de Divulgação e Comunicação, Ronaldo Medeiros e seu sucessor, este ano, Klaus Augusto Bernardino, que deixou a assessoria da ONG Matra para assumir o cargo. Os dois carimbavam e assinavam as notas frias “comprovando” a realização dos serviços. Mensalmente, as empresas de fachada manipuladas por Ursílio dentro da CMN recebiam fortunas dos cofres da prefeitura. A auditoria está concluindo os levantamentos e toda documentação será encaminhada aos órgãos competentes.
Dinheiro financiava mordomias no exterior
Durante o tempo em que esteve envolvido com o mensalão e esquemas suspeitos da prefeitura, José Ursílio esbanjou dinheiro com gastos extravagantes, como por exemplo muitas viagens ao exterior, incluindo roteiros pela Europa e países paradisíacos.
Centenas de fotos divulgadas em sites de relacionamento social dele mostram poses com carrões luxuosos, passeios turísticos, hospedagens em hotéis cinco estrelas e frequência em seletos restaurantes, bares com cassinos e luxuosas casas noturnas.
Os milhões recebidos do mensalão e esquemas suspeitos com a prefeitura também podem estar relacionados à evolução patrimonial de Ursílio, que possui mansão em condomínio fechado na zona leste da cidade, propriedade rural com criação de gado (Fazenda do Estado) e carros de luxo blindados.
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