Autor de ataque do PCC em 2006 é julgado
Wagner Roberto da Silva, mais conhecido
como “Pelezão”, está foragido há sete anos e não acompanhará o júri
popular; sessão começa às 9h e é aberta ao público
Está previsto para hoje (23), a partir das 9h, o júri popular do
vendedor Wagner Roberto da Silva, 30, mais conhecido como “Pelezão”.
Apontado pela polícia como integrante do PCC (Primeiro Comando da
Capital), ele é acusado de participar da onda de ataques deflagrada pela
facção em 2006. A sessão é aberta ao público.
Pelezão é considerado de alta periculosidade, mas está foragido há
quase sete anos, quando deixou a Penitenciária de Marília pela porta da
frente após uma “falha de comunicação” entre a Justiça e a unidade
prisional. Por esta razão, o julgamento não deverá ser acompanhado pelo
réu.
Em 2010, o vendedor foi condenado a 12 anos de prisão em regime
fechado acusado de assassinar a tiros o desempregado Pedro Wilson Alves
Pinheiro, 33, em crime ocorrido em 2002, no Jardim Santa Antonieta, zona
norte da cidade. A motivação do crime não foi apurada durante as
investigações policiais.
Sua participação nos ataques rendeu três indiciamentos por tentativa
de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e emboscada) e ainda
por formação de quadrilha ou bando armado. Caso seja condenado, Pelezão
pode pegar mais de 30 anos de prisão em regime fechado.
O CASO
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 13 de maio de
2006, Pelezão e outras nove pessoas receberam ordem da facção criminosa
para matar policiais. A determinação teria sido dada por telefone
celular de um detento da penitenciária de Getulina identificado apenas
como “Rogério”. No dia seguinte, por volta das 19h, o bando, dividido em
várias motos, se posicionou em frente à DIG (Delegacia de Investigações
Gerais), então localizada na rua Gonçalves Dias - onde hoje funciona a
Ciretran, 3º DP e DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes).
Pelezão ficou escondido em uma árvore e assim que uma viatura da
Polícia Militar passou pelo local, ele efetuou dois disparos, que
atingiram porta e vidro do carro oficial. Os estilhaços feriram
levemente um policial.
Rapidamente, o criminoso fugiu com uma moto, no entanto foi preso na
sequência ao lado de outros cinco membros da facção. Os outros quatro
homens suspeitos de participação nos ataques do PCC em Marília não foram
identificados.
Homem pega 12 anos por matar rival
Em julgamento realizado ontem (22), o ajudante geral Gil Cláudio
Cordeiro, 32, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo
assassinato do chapa Almir Rogério dos Santos, 38, mais conhecido como
“Cavalo”, ocorrido em fevereiro de 2012 no Parque das Primaveras, zona
norte, e motivado por briga em um jogo de futebol.
Apesar da decisão contrária, Gil Cláudio, que acompanhou o início do
júri, mas sumiu após deixar o tribunal alegando que iria fumar na área
externa do Fórum, recebeu o direito de recorrer em liberdade.
Na sessão, a defesa dele pleiteava a sua absolvição alegando legítima
defesa. Subsidiariamente, alegava homicídio privilegiado. Já o
Ministério Público argumentou pela condenação de acordo com os termos da
denúncia.
Por maioria de votos, o corpo de jurados reconheceu a materialidade,
nexo causal e autoria. A qualificadora de motivo fútil também foi
aceita.
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Autor de ataque do PCC em 2006 é julgado
Wagner Roberto da Silva, mais conhecido
como “Pelezão”, está foragido há sete anos e não acompanhará o júri
popular; sessão começa às 9h e é aberta ao público
Está previsto para hoje (23), a partir das 9h, o júri popular do
vendedor Wagner Roberto da Silva, 30, mais conhecido como “Pelezão”.
Apontado pela polícia como integrante do PCC (Primeiro Comando da
Capital), ele é acusado de participar da onda de ataques deflagrada pela
facção em 2006. A sessão é aberta ao público.
Pelezão é considerado de alta periculosidade, mas está foragido há quase sete anos, quando deixou a Penitenciária de Marília pela porta da frente após uma “falha de comunicação” entre a Justiça e a unidade prisional. Por esta razão, o julgamento não deverá ser acompanhado pelo réu.
Em 2010, o vendedor foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado acusado de assassinar a tiros o desempregado Pedro Wilson Alves Pinheiro, 33, em crime ocorrido em 2002, no Jardim Santa Antonieta, zona norte da cidade. A motivação do crime não foi apurada durante as investigações policiais.
Sua participação nos ataques rendeu três indiciamentos por tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e emboscada) e ainda por formação de quadrilha ou bando armado. Caso seja condenado, Pelezão pode pegar mais de 30 anos de prisão em regime fechado.
O CASO
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 13 de maio de 2006, Pelezão e outras nove pessoas receberam ordem da facção criminosa para matar policiais. A determinação teria sido dada por telefone celular de um detento da penitenciária de Getulina identificado apenas como “Rogério”. No dia seguinte, por volta das 19h, o bando, dividido em várias motos, se posicionou em frente à DIG (Delegacia de Investigações Gerais), então localizada na rua Gonçalves Dias - onde hoje funciona a Ciretran, 3º DP e DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes).
Pelezão ficou escondido em uma árvore e assim que uma viatura da Polícia Militar passou pelo local, ele efetuou dois disparos, que atingiram porta e vidro do carro oficial. Os estilhaços feriram levemente um policial.
Rapidamente, o criminoso fugiu com uma moto, no entanto foi preso na sequência ao lado de outros cinco membros da facção. Os outros quatro homens suspeitos de participação nos ataques do PCC em Marília não foram identificados.
Homem pega 12 anos por matar rival
Em julgamento realizado ontem (22), o ajudante geral Gil Cláudio Cordeiro, 32, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do chapa Almir Rogério dos Santos, 38, mais conhecido como “Cavalo”, ocorrido em fevereiro de 2012 no Parque das Primaveras, zona norte, e motivado por briga em um jogo de futebol.
Apesar da decisão contrária, Gil Cláudio, que acompanhou o início do júri, mas sumiu após deixar o tribunal alegando que iria fumar na área externa do Fórum, recebeu o direito de recorrer em liberdade.
Na sessão, a defesa dele pleiteava a sua absolvição alegando legítima defesa. Subsidiariamente, alegava homicídio privilegiado. Já o Ministério Público argumentou pela condenação de acordo com os termos da denúncia.
Por maioria de votos, o corpo de jurados reconheceu a materialidade, nexo causal e autoria. A qualificadora de motivo fútil também foi aceita.
Pelezão é considerado de alta periculosidade, mas está foragido há quase sete anos, quando deixou a Penitenciária de Marília pela porta da frente após uma “falha de comunicação” entre a Justiça e a unidade prisional. Por esta razão, o julgamento não deverá ser acompanhado pelo réu.
Em 2010, o vendedor foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado acusado de assassinar a tiros o desempregado Pedro Wilson Alves Pinheiro, 33, em crime ocorrido em 2002, no Jardim Santa Antonieta, zona norte da cidade. A motivação do crime não foi apurada durante as investigações policiais.
Sua participação nos ataques rendeu três indiciamentos por tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e emboscada) e ainda por formação de quadrilha ou bando armado. Caso seja condenado, Pelezão pode pegar mais de 30 anos de prisão em regime fechado.
O CASO
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 13 de maio de 2006, Pelezão e outras nove pessoas receberam ordem da facção criminosa para matar policiais. A determinação teria sido dada por telefone celular de um detento da penitenciária de Getulina identificado apenas como “Rogério”. No dia seguinte, por volta das 19h, o bando, dividido em várias motos, se posicionou em frente à DIG (Delegacia de Investigações Gerais), então localizada na rua Gonçalves Dias - onde hoje funciona a Ciretran, 3º DP e DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes).
Pelezão ficou escondido em uma árvore e assim que uma viatura da Polícia Militar passou pelo local, ele efetuou dois disparos, que atingiram porta e vidro do carro oficial. Os estilhaços feriram levemente um policial.
Rapidamente, o criminoso fugiu com uma moto, no entanto foi preso na sequência ao lado de outros cinco membros da facção. Os outros quatro homens suspeitos de participação nos ataques do PCC em Marília não foram identificados.
Homem pega 12 anos por matar rival
Em julgamento realizado ontem (22), o ajudante geral Gil Cláudio Cordeiro, 32, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do chapa Almir Rogério dos Santos, 38, mais conhecido como “Cavalo”, ocorrido em fevereiro de 2012 no Parque das Primaveras, zona norte, e motivado por briga em um jogo de futebol.
Apesar da decisão contrária, Gil Cláudio, que acompanhou o início do júri, mas sumiu após deixar o tribunal alegando que iria fumar na área externa do Fórum, recebeu o direito de recorrer em liberdade.
Na sessão, a defesa dele pleiteava a sua absolvição alegando legítima defesa. Subsidiariamente, alegava homicídio privilegiado. Já o Ministério Público argumentou pela condenação de acordo com os termos da denúncia.
Por maioria de votos, o corpo de jurados reconheceu a materialidade, nexo causal e autoria. A qualificadora de motivo fútil também foi aceita.
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