DISE bate recorde do ano com apreensão de 100 kg de maconha
Droga encomendada do Mato Grosso do Sul
tinha como destino a favela da Vila Barros; três pessoas foram presas e
receptador, apesar de foragido, já está identificado
Um trabalho investigativo deflagrado pela DISE (Delegacia de
Investigações Sobre Entorpecentes) e que contou ainda com um pouco de
sorte resultou na apreensão de mais de 100 quilos de maconha que tinham
como destino a favela da Vila Barros, zona norte da cidade, considerada
uma das maiores - senão maior - bocas de fumo de Marília. Três pessoas
foram presas em flagrante na ação, a maior do ano se considerada o
volume de entorpecentes retidos. O receptador da droga, embora não tenha
sido localizado, já está identificado.
De acordo com o delegado Luis Marcelo Perpétuo Sampaio, que chefiou a ofensiva, as investigações foram iniciadas a cerca de um mês após o recebimento de algumas denúncias anônimas. Foi instaurado inquérito para aprofundar o caso, até que o serviço de inteligência da delegacia especializada descobriu que um grande carregamento estava a caminho da cidade.
“Recebemos essa informação e rapidamente colocamos várias equipes nas ruas. Por outro lado, sabíamos apenas que a droga viria em uma (Volkswagen) Saveiro antiga. Não tínhamos nada em relação ao ponto de entrega e se havia outro veículo de apoio”, explica Sampaio.
Por volta das 10h30, viatura da DISE patrulhava a região central quando os policiais avistaram três pessoas encostadas em uma picape daquele mesmo modelo, com placas de Guia Lopes da Laguna (MS) estacionada pela rua Floriano Peixoto, ao lado do Hospital Materno-Infantil. Desconfiados, eles abordaram os suspeitos.
“Quando nos aproximamos, já percebemos um cheiro forte de maconha vindo do carro. Retiramos uma pequena tampa localizada na caçamba e conseguimos visualizar alguns tabletes. Depois, foi só retirar todo o assoalho”, completa o delegado. Ao todo, havia 114 tijolos de maconha e mais dois menores de cocaína, que totalizaram pouco mais de 100 quilos da primeira droga e cerca de 800 gramas, da segunda.
Ainda segundo Sampaio, Douglas Soares da Silva, 28, que dirigia a Saveiro, afirmou ter recebido o carro de um homem paraguaio na cidade sul-mato-grossense de Ponta Porã. Ele também disse ter recebido R$ 3 mil para trazer o carro até Marília, porém negou saber da existência da droga.
Já com o casal José Adolfo Francisco Lescano, 25, e Vanessa da Silva Rosa Lescano, 19, que estava em Fiat Uno que fez o papel de batedor para a Saveiro, foi encontrado um itinerário de cidades que eles deveriam seguir. O carro também foi vistoriado, porém nenhum entorpecente foi localizado.
“É um roteiro alternativo, que visa burlar as fiscalizações das polícias rodoviárias. Inclusive, descobrimos que eles tiveram problemas com um pneu furado na cidade de Dracena, o que ocasionou no atraso da entrega. Além do bom trabalho investigado, ainda contamos com um pouco de sorte”, comemora o delegado, dizendo ainda que o prejuízo para a criminalidade é maior devido a “inflação” que sofreu o quilo da maconha nos últimos meses.
“Até pouco tempo atrás, era possível comprar um quilo da droga por menos de R$ 100 no Paraguai. Hoje, o mesmo montante sai entre R$ 600 e R$ 800, podendo atingir até R$ 1 mil, por isso é uma perda bastante significante para eles”.
O trio, que não possui passagens pela polícia anteriormente, foi indiciado pelo tráfico de drogas e associação para o crime. Os homens foram recolhidos na cadeia de Garça, enquanto a jovem foi encaminhada à cadeia de Vera Cruz. Se condenados cada um poderá pegar até 25 anos de prisão.
“Para não atrapalhar a continuidade dos trabalhos, não iremos revelar a identidade, mas já sabemos quem encomendou todo esse volume de drogas e esperamos prendê-lo já nos próximos dias”, finalizou Sampaio.
A DISE também irá tentar descobrir a origem exata da droga, que foi apreendida e enviada para um local não divulgado por questões de segurança. A expectativa é que o entorpecente seja incinerado já nos próximos dias.
De acordo com o delegado Luis Marcelo Perpétuo Sampaio, que chefiou a ofensiva, as investigações foram iniciadas a cerca de um mês após o recebimento de algumas denúncias anônimas. Foi instaurado inquérito para aprofundar o caso, até que o serviço de inteligência da delegacia especializada descobriu que um grande carregamento estava a caminho da cidade.
“Recebemos essa informação e rapidamente colocamos várias equipes nas ruas. Por outro lado, sabíamos apenas que a droga viria em uma (Volkswagen) Saveiro antiga. Não tínhamos nada em relação ao ponto de entrega e se havia outro veículo de apoio”, explica Sampaio.
Por volta das 10h30, viatura da DISE patrulhava a região central quando os policiais avistaram três pessoas encostadas em uma picape daquele mesmo modelo, com placas de Guia Lopes da Laguna (MS) estacionada pela rua Floriano Peixoto, ao lado do Hospital Materno-Infantil. Desconfiados, eles abordaram os suspeitos.
“Quando nos aproximamos, já percebemos um cheiro forte de maconha vindo do carro. Retiramos uma pequena tampa localizada na caçamba e conseguimos visualizar alguns tabletes. Depois, foi só retirar todo o assoalho”, completa o delegado. Ao todo, havia 114 tijolos de maconha e mais dois menores de cocaína, que totalizaram pouco mais de 100 quilos da primeira droga e cerca de 800 gramas, da segunda.
Ainda segundo Sampaio, Douglas Soares da Silva, 28, que dirigia a Saveiro, afirmou ter recebido o carro de um homem paraguaio na cidade sul-mato-grossense de Ponta Porã. Ele também disse ter recebido R$ 3 mil para trazer o carro até Marília, porém negou saber da existência da droga.
Já com o casal José Adolfo Francisco Lescano, 25, e Vanessa da Silva Rosa Lescano, 19, que estava em Fiat Uno que fez o papel de batedor para a Saveiro, foi encontrado um itinerário de cidades que eles deveriam seguir. O carro também foi vistoriado, porém nenhum entorpecente foi localizado.
“É um roteiro alternativo, que visa burlar as fiscalizações das polícias rodoviárias. Inclusive, descobrimos que eles tiveram problemas com um pneu furado na cidade de Dracena, o que ocasionou no atraso da entrega. Além do bom trabalho investigado, ainda contamos com um pouco de sorte”, comemora o delegado, dizendo ainda que o prejuízo para a criminalidade é maior devido a “inflação” que sofreu o quilo da maconha nos últimos meses.
“Até pouco tempo atrás, era possível comprar um quilo da droga por menos de R$ 100 no Paraguai. Hoje, o mesmo montante sai entre R$ 600 e R$ 800, podendo atingir até R$ 1 mil, por isso é uma perda bastante significante para eles”.
O trio, que não possui passagens pela polícia anteriormente, foi indiciado pelo tráfico de drogas e associação para o crime. Os homens foram recolhidos na cadeia de Garça, enquanto a jovem foi encaminhada à cadeia de Vera Cruz. Se condenados cada um poderá pegar até 25 anos de prisão.
“Para não atrapalhar a continuidade dos trabalhos, não iremos revelar a identidade, mas já sabemos quem encomendou todo esse volume de drogas e esperamos prendê-lo já nos próximos dias”, finalizou Sampaio.
A DISE também irá tentar descobrir a origem exata da droga, que foi apreendida e enviada para um local não divulgado por questões de segurança. A expectativa é que o entorpecente seja incinerado já nos próximos dias.
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