Acidente por falta de sinalização faz 37ª vítima no trânsito e revolta população
Cruzamento da rua Palmeiras com rua
Gerânios não conta com sinal de pare. No velório, realizado na igreja
Aliança com Deus, o clima era de comoção e revolta de familiares e
amigos
Acidente entre carro e moto, ocorrido na tarde de sexta-feira
(20), no cruzamento da rua Gerânios com a rua Palmeiras, no bairro
Jardim Marília, na zona oeste da cidade, terminou com a morte da
cabeleireira Silmara da Silva Guedes, 33. A motociclista é a 37ª vítima
do trânsito em Marília no ano de 2012, o número é igual ao total
registrado em todo o ano de 2011. Ontem (21) no velório, realizado na
igreja Aliança com Deus, no Jardim Califórnia, o clima era de comoção e
revolta de familiares e amigos com a falta de sinalização e asfalto
precário no local do acidente. O cruzamento não conta com o sinal de
pare, além disso, a rua Palmares soma cinco buracos. A vítima conduzia
uma motocicleta Honda CG 125, placa de Marília, sentido bairro centro
quando no cruzamento das vias o condutor da Montana, placas de Marília,
Anderson Ribeiro Batista, 21, não parou e atingiu o veículo. A
cabeleireira sofreu ferimentos generalizados e teve uma parada
cardiorrespiratória. Ela chegou a ser encaminhada ao HC (Hospital das
Clínicas), onde faleceu, por volta das 19h.
“Não achamos que a motocicleta e o outro motorista sejam culpados
pelo acidente, mas sim a falta de sinalização no local. Será que agora
que a vida de uma pessoa foi tirada, eles vão tomar alguma providência? E
nós questionamos quem vai ajudar a família que fica”, desabafou a amiga
da família, Marilena Ramos de Lima, 40. Em manifesto à tragédia o
cortejo até o cemitério da Saudade foi acompanhado por dezenas de motos,
além de um carro de som. O sepultamento ocorreu às 17h.
“Não entendemos porque um serviço tão básico com um custo baixo é
protelado pelo poder público. O trânsito já é violento, mas se as
autoridades não colaborarem a situação pode piorar”, comenta o pastor
Pedro José da Silva.
Moradores reivindicam obstáculos e melhorias em cruzamento perigoso
Os moradores e comerciantes que residem próximo ao cruzamento,
onde ocorreu o acidente reivindicam há vários anos a instalação de
obstáculos na rua Palmeiras, conserto de buracos e sinalização na rua
Gerânios, zona oeste da cidade. De acordo com os relatos, em um ano
foram registrados três acidentes, o último na sexta-feira foi fatal. Nas
outras duas ocasiões os veículos que invadiram a preferencial acabaram
perdendo o controle e batendo na residência localizada na esquina e no
poste.
“Já solicitamos por diversas vezes a instalação de obstáculos por ser
uma via de grande fluxo e os veículos passarem em alta velocidade”,
fala o comerciante José Ivo de Britto, 43.
A cabeleireira Cirlene Cláudia Cardoso, 34, moradora do cruzamento
onde ocorreu o acidente, espera que a administração tome alguma
providência, após a fatalidade. “Os vizinhos já solicitaram melhorias,
mas até agora nada, esperamos que algo tão simples como sinalização seja
executado e mais vidas não sejam tiradas pela negligência”.
Cansados de esperar por iniciativa do poder público, moradores da rua
Ipês com rua Gerânios resolveram pintar a sinalização por conta
própria.
Cabeleireira deixa 4 filhos e sonhos são interrompidos
Silmara Guedes deixou quatro filhos, Lucas, 1, Tiago, 5, Laura,
8, e Tais, 15. A cabeleireira vivia com o pai, o aposentado João Guedes,
em residência localizada no Comerciário 2. Silmara deixou para trás o
sonho de estudar contabilidade e diversos projetos em andamento na
igreja Aliança com Deus, na qual atuava como diaconisa. Ela cuidava
tanto da parte material como espiritual da comunidade que conta com 90
integrantes. “Até mesmo o estudo ela pretendia utilizar para o trabalho
na igreja. Ela era muito amada e dinâmica”, disse o pastor Pedro José da
Silva.
O pai João Guedes fala da espiritualidade da filha. “Ela sempre
trabalhou pelas causas de Deus, onde quer que ela esteja um pedaço ficou
conosco por meio das ações executadas”, falou emocionado.
Antes de possuir um salão de cabeleireiro, Silmara trabalhou por um
ano e meio no setor de cobrança de uma empresa de caçambas. “Ela sempre
lutou pela criação dos filhos e ajudou o pai”.
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Acidente por falta de sinalização faz 37ª vítima no trânsito e revolta população
Cruzamento da rua Palmeiras com rua
Gerânios não conta com sinal de pare. No velório, realizado na igreja
Aliança com Deus, o clima era de comoção e revolta de familiares e
amigos
Acidente entre carro e moto, ocorrido na tarde de sexta-feira (20), no cruzamento da rua Gerânios com a rua Palmeiras, no bairro Jardim Marília, na zona oeste da cidade, terminou com a morte da cabeleireira Silmara da Silva Guedes, 33. A motociclista é a 37ª vítima do trânsito em Marília no ano de 2012, o número é igual ao total registrado em todo o ano de 2011. Ontem (21) no velório, realizado na igreja Aliança com Deus, no Jardim Califórnia, o clima era de comoção e revolta de familiares e amigos com a falta de sinalização e asfalto precário no local do acidente. O cruzamento não conta com o sinal de pare, além disso, a rua Palmares soma cinco buracos. A vítima conduzia uma motocicleta Honda CG 125, placa de Marília, sentido bairro centro quando no cruzamento das vias o condutor da Montana, placas de Marília, Anderson Ribeiro Batista, 21, não parou e atingiu o veículo. A cabeleireira sofreu ferimentos generalizados e teve uma parada cardiorrespiratória. Ela chegou a ser encaminhada ao HC (Hospital das Clínicas), onde faleceu, por volta das 19h.
“Não achamos que a motocicleta e o outro motorista sejam culpados pelo acidente, mas sim a falta de sinalização no local. Será que agora que a vida de uma pessoa foi tirada, eles vão tomar alguma providência? E nós questionamos quem vai ajudar a família que fica”, desabafou a amiga da família, Marilena Ramos de Lima, 40. Em manifesto à tragédia o cortejo até o cemitério da Saudade foi acompanhado por dezenas de motos, além de um carro de som. O sepultamento ocorreu às 17h.
“Não entendemos porque um serviço tão básico com um custo baixo é protelado pelo poder público. O trânsito já é violento, mas se as autoridades não colaborarem a situação pode piorar”, comenta o pastor Pedro José da Silva.
Moradores reivindicam obstáculos e melhorias em cruzamento perigoso
Os moradores e comerciantes que residem próximo ao cruzamento, onde ocorreu o acidente reivindicam há vários anos a instalação de obstáculos na rua Palmeiras, conserto de buracos e sinalização na rua Gerânios, zona oeste da cidade. De acordo com os relatos, em um ano foram registrados três acidentes, o último na sexta-feira foi fatal. Nas outras duas ocasiões os veículos que invadiram a preferencial acabaram perdendo o controle e batendo na residência localizada na esquina e no poste.
“Já solicitamos por diversas vezes a instalação de obstáculos por ser uma via de grande fluxo e os veículos passarem em alta velocidade”, fala o comerciante José Ivo de Britto, 43.
A cabeleireira Cirlene Cláudia Cardoso, 34, moradora do cruzamento onde ocorreu o acidente, espera que a administração tome alguma providência, após a fatalidade. “Os vizinhos já solicitaram melhorias, mas até agora nada, esperamos que algo tão simples como sinalização seja executado e mais vidas não sejam tiradas pela negligência”.
Cansados de esperar por iniciativa do poder público, moradores da rua Ipês com rua Gerânios resolveram pintar a sinalização por conta própria.
Cabeleireira deixa 4 filhos e sonhos são interrompidos
Silmara Guedes deixou quatro filhos, Lucas, 1, Tiago, 5, Laura, 8, e Tais, 15. A cabeleireira vivia com o pai, o aposentado João Guedes, em residência localizada no Comerciário 2. Silmara deixou para trás o sonho de estudar contabilidade e diversos projetos em andamento na igreja Aliança com Deus, na qual atuava como diaconisa. Ela cuidava tanto da parte material como espiritual da comunidade que conta com 90 integrantes. “Até mesmo o estudo ela pretendia utilizar para o trabalho na igreja. Ela era muito amada e dinâmica”, disse o pastor Pedro José da Silva.
O pai João Guedes fala da espiritualidade da filha. “Ela sempre trabalhou pelas causas de Deus, onde quer que ela esteja um pedaço ficou conosco por meio das ações executadas”, falou emocionado.
Antes de possuir um salão de cabeleireiro, Silmara trabalhou por um ano e meio no setor de cobrança de uma empresa de caçambas. “Ela sempre lutou pela criação dos filhos e ajudou o pai”.
Acidente entre carro e moto, ocorrido na tarde de sexta-feira (20), no cruzamento da rua Gerânios com a rua Palmeiras, no bairro Jardim Marília, na zona oeste da cidade, terminou com a morte da cabeleireira Silmara da Silva Guedes, 33. A motociclista é a 37ª vítima do trânsito em Marília no ano de 2012, o número é igual ao total registrado em todo o ano de 2011. Ontem (21) no velório, realizado na igreja Aliança com Deus, no Jardim Califórnia, o clima era de comoção e revolta de familiares e amigos com a falta de sinalização e asfalto precário no local do acidente. O cruzamento não conta com o sinal de pare, além disso, a rua Palmares soma cinco buracos. A vítima conduzia uma motocicleta Honda CG 125, placa de Marília, sentido bairro centro quando no cruzamento das vias o condutor da Montana, placas de Marília, Anderson Ribeiro Batista, 21, não parou e atingiu o veículo. A cabeleireira sofreu ferimentos generalizados e teve uma parada cardiorrespiratória. Ela chegou a ser encaminhada ao HC (Hospital das Clínicas), onde faleceu, por volta das 19h.
“Não achamos que a motocicleta e o outro motorista sejam culpados pelo acidente, mas sim a falta de sinalização no local. Será que agora que a vida de uma pessoa foi tirada, eles vão tomar alguma providência? E nós questionamos quem vai ajudar a família que fica”, desabafou a amiga da família, Marilena Ramos de Lima, 40. Em manifesto à tragédia o cortejo até o cemitério da Saudade foi acompanhado por dezenas de motos, além de um carro de som. O sepultamento ocorreu às 17h.
“Não entendemos porque um serviço tão básico com um custo baixo é protelado pelo poder público. O trânsito já é violento, mas se as autoridades não colaborarem a situação pode piorar”, comenta o pastor Pedro José da Silva.
Moradores reivindicam obstáculos e melhorias em cruzamento perigoso
Os moradores e comerciantes que residem próximo ao cruzamento, onde ocorreu o acidente reivindicam há vários anos a instalação de obstáculos na rua Palmeiras, conserto de buracos e sinalização na rua Gerânios, zona oeste da cidade. De acordo com os relatos, em um ano foram registrados três acidentes, o último na sexta-feira foi fatal. Nas outras duas ocasiões os veículos que invadiram a preferencial acabaram perdendo o controle e batendo na residência localizada na esquina e no poste.
“Já solicitamos por diversas vezes a instalação de obstáculos por ser uma via de grande fluxo e os veículos passarem em alta velocidade”, fala o comerciante José Ivo de Britto, 43.
A cabeleireira Cirlene Cláudia Cardoso, 34, moradora do cruzamento onde ocorreu o acidente, espera que a administração tome alguma providência, após a fatalidade. “Os vizinhos já solicitaram melhorias, mas até agora nada, esperamos que algo tão simples como sinalização seja executado e mais vidas não sejam tiradas pela negligência”.
Cansados de esperar por iniciativa do poder público, moradores da rua Ipês com rua Gerânios resolveram pintar a sinalização por conta própria.
Cabeleireira deixa 4 filhos e sonhos são interrompidos
Silmara Guedes deixou quatro filhos, Lucas, 1, Tiago, 5, Laura, 8, e Tais, 15. A cabeleireira vivia com o pai, o aposentado João Guedes, em residência localizada no Comerciário 2. Silmara deixou para trás o sonho de estudar contabilidade e diversos projetos em andamento na igreja Aliança com Deus, na qual atuava como diaconisa. Ela cuidava tanto da parte material como espiritual da comunidade que conta com 90 integrantes. “Até mesmo o estudo ela pretendia utilizar para o trabalho na igreja. Ela era muito amada e dinâmica”, disse o pastor Pedro José da Silva.
O pai João Guedes fala da espiritualidade da filha. “Ela sempre trabalhou pelas causas de Deus, onde quer que ela esteja um pedaço ficou conosco por meio das ações executadas”, falou emocionado.
Antes de possuir um salão de cabeleireiro, Silmara trabalhou por um ano e meio no setor de cobrança de uma empresa de caçambas. “Ela sempre lutou pela criação dos filhos e ajudou o pai”.
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