quinta-feira, 12 de julho de 2012


Palmeiras empata com Coritiba, quebra jejum e é campeão

O alviverde imponente ressurgiu e voltou a conquistar um título nacional após 12 anos, garantindo uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores

O ARTILHEIRO - Betinho comemora gol que garantiu o empate e o título em Curitiba

Acabou uma década marcada por derrotas doídas, eliminações vexatórias e disputas políticas. O alviverde imponente ressurgiu e voltou a ser campeão da Copa do Brasil. Não teve grandes jogadas, dribles ou lances bonitos, mas teve falta decisiva de Marcos Assunção. Título com a cara do Palmeiras.
Com uma boa marcação e organização tática, a equipe segurou o Coritiba e seu "Green Hell" (Inferno Verde) e precisou de uma bola parada para empatar por 1 a 1 no Couto Pereira. O suficiente para levantar a taça após o triunfo por 2 a 0, na semana passada, na Arena Barueri.
Se os palmeirenses se acostumaram com a chacota dos rivais no últimos anos, agora podem se gabar. Nada do estrelado Santos ou do Corinthians, novo dono da América. O Verdão tem a soberania nacional com dez conquistas, contra nove do alvinegro praiano. São oito Brasileiros reconhecidos pela CBF, mais duas Copas do Brasil.
A vitória ainda representa a redenção de Felipão que em dois anos de comando passou de ídolo a questionado por seu 'custo-benefício' e até 'desatualização'.
Não faltam motivos para comemorar. O Verdão volta a conquistar um título de elite desde o Paulista de 2008 e de expressão nacional desde a Copa dos Campeões de 2000. Também é o único campeão invicto do torneio desde o Cruzeiro de 2003 e tem a tranquilidade de ter vaga garantida na Libertadores de 2013.
JOGO
O Palmeiras se mostrou muito mais organizada do que no primeiro tempo do jogo na Arena Barueri, em que tomou um sufoco. Bem defensivamente, Henrique, Thiago Heleno e Mauricio Ramos davam a confiança que a torcida precisava.
A equipe da casa concentrou seu jogo no meio de campo facilitando a marcação para os paulistas. O time paranaense errou muitos passes e só se empolgou com um vacilo de Thiago Heleno que perdeu a disputa para Everton Costa. Rafinha ficou com a bola e chutou com efeito tirando tinta da trave.
O segundo tempo mostrou um Palmeiras mais preocupado com o relógio que com a bola. A equipe recuou demais. O Coxa cresceu e teve a visão de seu técnico que colocou Ayrton e Lincoln nos lugares de Jonas e Sérgio Manoel, respectivamente. E foi justamente dos pés do lateral direito que saiu o primeiro gol do jogo. A torcida se empolgou e o filme das derrotas improváveis e doídas voltou a preocupar os palmeirenses. Mas este ano é diferente.
Quatro minutos depois, lá estava Marcos Assunção. Pode ser chamado de "kicker", de velho e de não conseguir ajudar a marcação. Mas é inegável seu poder de decisão. Mais uma vez cobrou falta com primor e fez a bola encontrar seu companheiro, dessa vez Betinho, para marcar.
O Coxa precisava fazer mais três gols e já não tinha forças. Ainda houve tempo para Pereira ser expulso nos acréscimos. O Palmeiras administrou o resultado com tranquilidade para comemorar o título invicto.








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