Corinthians enfrenta Al Ahly e tenta chegar à final do Mundial de Clubes
O time está completo e escalado, sem
dúvidas nem surpresas, a premiação foi definida no Brasil e nenhuma
polêmica ou problema os acompanhou desde a saída do Brasil
Tudo anda tão calmo que nem parece o Corinthians. Doze anos
depois, o time volta ao Mundial de Clubes da Fifa, desta vez no Japão,
em busca do bicampeonato. Hoje, às 8h30 (de Brasília), enfrenta o Al
Ahly, do Egito, na primeira semifinal do torneio, com expectativa de
pelo menos 30 mil torcedores no estádio de Toyota, amplo favoritismo e
muita calmaria.
Diferentemente de outras excursões de equipes brasileiras ao torneio
internacional, a jornada corintiana chama a atenção pela paz. O time
está completo e escalado, sem dúvidas nem surpresas, a premiação foi
definida no Brasil e nenhuma polêmica ou problema os acompanhou desde a
saída do Brasil.
Mas tudo pode desmoronar em caso de uma vexatória eliminação precoce,
que frustraria milhares de torcedores que se desdobraram para chegar
até o Japão.
O extravio de uma mala do gerente de futebol, Edu Gaspar, o frio e a
neve - agora praticamente descartada pela previsão do tempo -, foram os
únicos contratempos.
Resquícios de meses de tranquilidade que vêm desde a conquista da
Libertadores, em julho. Na atual temporada, Tite e sua equipe jamais
foram vaiados pela torcida, que hoje estará em peso no estádio.
Impossível saber quantos corintianos serão: a Fifa estima 30 mil
torcedores ao todo, e o Al Ahly calcula que terá apenas 200 fãs.
A empolgação dos brasileiros, que chegam aos montes e de todas as
partes a Nagoya e, principalmente, Tóquio, é o único ruído que atravessa
o caminho corintiano até aqui.
“O balanço da preparação é muito positivo. Todas as metas, toda a
programação foram feitas de acordo para que a gente pudesse chegar
amanhã (hoje) e estar bem, fazendo aquilo que nos trouxe até aqui”,
disse Emerson.
No ano passado, por exemplo, o Santos conviveu com a insatisfação
pública de Paulo Henrique Ganso no Japão: reclamou da diretoria e evitou
a imprensa. Às vésperas da semifinal, Muricy Ramalho também teve de
administrar o descontentamento de Léo, que acabou na reserva.
O São Paulo também sofreu com ruídos em 2005. Antes da estreia, o
atacante Amoroso foi praticamente dispensado para o ano seguinte após
queixas públicas. E o acerto da premiação também tirou a tranquilidade
do time de Paulo Autuori, campeão em cima do Liverpool.
Em 2010, em Abu Dhabi, o Inter teve problemas no voo, como escala não
programada de cinco horas, e precisou emprestar um atleta do Al Jazira
para completar os treinos - viajara com um a menos.
Estes e outros problemas levaram à eliminação vexatória contra o Mazembe, do Congo, na semifinal.
No Corinthians, todos sabem que derrota para o Al Ahly pode ruir a
paz com a torcida. A obrigação de vitória aumenta a pressão sobre o
time, que não esconde o nervosismo maior na estreia.
Para Tite, não há sossego desde a derrota ante o São Paulo, na
véspera da viagem. “Mas a gente tem a noção exata do que fez, do que
deixa de fazer e do que precisa fazer”, disse.
+ informações
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Corinthians enfrenta Al Ahly e tenta chegar à final do Mundial de Clubes
O time está completo e escalado, sem
dúvidas nem surpresas, a premiação foi definida no Brasil e nenhuma
polêmica ou problema os acompanhou desde a saída do Brasil
Tudo anda tão calmo que nem parece o Corinthians. Doze anos
depois, o time volta ao Mundial de Clubes da Fifa, desta vez no Japão,
em busca do bicampeonato. Hoje, às 8h30 (de Brasília), enfrenta o Al
Ahly, do Egito, na primeira semifinal do torneio, com expectativa de
pelo menos 30 mil torcedores no estádio de Toyota, amplo favoritismo e
muita calmaria.
Diferentemente de outras excursões de equipes brasileiras ao torneio internacional, a jornada corintiana chama a atenção pela paz. O time está completo e escalado, sem dúvidas nem surpresas, a premiação foi definida no Brasil e nenhuma polêmica ou problema os acompanhou desde a saída do Brasil.
Mas tudo pode desmoronar em caso de uma vexatória eliminação precoce, que frustraria milhares de torcedores que se desdobraram para chegar até o Japão.
O extravio de uma mala do gerente de futebol, Edu Gaspar, o frio e a neve - agora praticamente descartada pela previsão do tempo -, foram os únicos contratempos.
Resquícios de meses de tranquilidade que vêm desde a conquista da Libertadores, em julho. Na atual temporada, Tite e sua equipe jamais foram vaiados pela torcida, que hoje estará em peso no estádio. Impossível saber quantos corintianos serão: a Fifa estima 30 mil torcedores ao todo, e o Al Ahly calcula que terá apenas 200 fãs.
A empolgação dos brasileiros, que chegam aos montes e de todas as partes a Nagoya e, principalmente, Tóquio, é o único ruído que atravessa o caminho corintiano até aqui.
“O balanço da preparação é muito positivo. Todas as metas, toda a programação foram feitas de acordo para que a gente pudesse chegar amanhã (hoje) e estar bem, fazendo aquilo que nos trouxe até aqui”, disse Emerson.
No ano passado, por exemplo, o Santos conviveu com a insatisfação pública de Paulo Henrique Ganso no Japão: reclamou da diretoria e evitou a imprensa. Às vésperas da semifinal, Muricy Ramalho também teve de administrar o descontentamento de Léo, que acabou na reserva.
O São Paulo também sofreu com ruídos em 2005. Antes da estreia, o atacante Amoroso foi praticamente dispensado para o ano seguinte após queixas públicas. E o acerto da premiação também tirou a tranquilidade do time de Paulo Autuori, campeão em cima do Liverpool.
Em 2010, em Abu Dhabi, o Inter teve problemas no voo, como escala não programada de cinco horas, e precisou emprestar um atleta do Al Jazira para completar os treinos - viajara com um a menos.
Estes e outros problemas levaram à eliminação vexatória contra o Mazembe, do Congo, na semifinal.
No Corinthians, todos sabem que derrota para o Al Ahly pode ruir a paz com a torcida. A obrigação de vitória aumenta a pressão sobre o time, que não esconde o nervosismo maior na estreia.
Para Tite, não há sossego desde a derrota ante o São Paulo, na véspera da viagem. “Mas a gente tem a noção exata do que fez, do que deixa de fazer e do que precisa fazer”, disse.
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Diferentemente de outras excursões de equipes brasileiras ao torneio internacional, a jornada corintiana chama a atenção pela paz. O time está completo e escalado, sem dúvidas nem surpresas, a premiação foi definida no Brasil e nenhuma polêmica ou problema os acompanhou desde a saída do Brasil.
Mas tudo pode desmoronar em caso de uma vexatória eliminação precoce, que frustraria milhares de torcedores que se desdobraram para chegar até o Japão.
O extravio de uma mala do gerente de futebol, Edu Gaspar, o frio e a neve - agora praticamente descartada pela previsão do tempo -, foram os únicos contratempos.
Resquícios de meses de tranquilidade que vêm desde a conquista da Libertadores, em julho. Na atual temporada, Tite e sua equipe jamais foram vaiados pela torcida, que hoje estará em peso no estádio. Impossível saber quantos corintianos serão: a Fifa estima 30 mil torcedores ao todo, e o Al Ahly calcula que terá apenas 200 fãs.
A empolgação dos brasileiros, que chegam aos montes e de todas as partes a Nagoya e, principalmente, Tóquio, é o único ruído que atravessa o caminho corintiano até aqui.
“O balanço da preparação é muito positivo. Todas as metas, toda a programação foram feitas de acordo para que a gente pudesse chegar amanhã (hoje) e estar bem, fazendo aquilo que nos trouxe até aqui”, disse Emerson.
No ano passado, por exemplo, o Santos conviveu com a insatisfação pública de Paulo Henrique Ganso no Japão: reclamou da diretoria e evitou a imprensa. Às vésperas da semifinal, Muricy Ramalho também teve de administrar o descontentamento de Léo, que acabou na reserva.
O São Paulo também sofreu com ruídos em 2005. Antes da estreia, o atacante Amoroso foi praticamente dispensado para o ano seguinte após queixas públicas. E o acerto da premiação também tirou a tranquilidade do time de Paulo Autuori, campeão em cima do Liverpool.
Em 2010, em Abu Dhabi, o Inter teve problemas no voo, como escala não programada de cinco horas, e precisou emprestar um atleta do Al Jazira para completar os treinos - viajara com um a menos.
Estes e outros problemas levaram à eliminação vexatória contra o Mazembe, do Congo, na semifinal.
No Corinthians, todos sabem que derrota para o Al Ahly pode ruir a paz com a torcida. A obrigação de vitória aumenta a pressão sobre o time, que não esconde o nervosismo maior na estreia.
Para Tite, não há sossego desde a derrota ante o São Paulo, na véspera da viagem. “Mas a gente tem a noção exata do que fez, do que deixa de fazer e do que precisa fazer”, disse.
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