“Diabo Loiro” pega 12 anos de prisão por crime brutal em 2007
Somada a outras penas, ele já deve o cumprimento de mais de três décadas de cadeia
Famoso pela violência brutal que empregou em seus crimes e também pela frieza ao descrevê-los, não se esquecendo dos detalhes mais cruéis, Rafael de Azevedo Rodrigues, 24, ou simplesmente “Diabo Loiro”, foi sentenciado a 12 anos de prisão em regime fechado pela brutal tentativa de homicídio cometida contra Luiz Cláudio Nascimento, em setembro de 2007.
A nova condenação de Diabo Loiro foi decidida por maioria de votos pelo júri popular e pouco mais de cinco horas após o início do julgamento, realizado ontem (24) no Fórum de Marília. O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do réu, buscou a absolvição do criminoso alegando negativa de autoria por falta de provas. Além disso, solicitou que, em caso de condenação, os jurados votassem pela retirada das qualificadoras (recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel).
Já o Ministério Público, representado pelo promotor Lysaneas Santos Maciel, pediu pela condenação de acordo com a denúncia. Pouco antes das 14h, o corpo de jurados se trancou na sala secreta. Cerca de meia hora mais tarde, o juiz José Roberto Nogueira Nascimento leu a sentença, que atendeu a solicitação da acusação.
Diabo Loiro, que ontem enfrentou seu terceiro júri popular, retornou para região de Taubaté, onde está recolhido, logo após o julgamento. Ainda cabe recurso.
O CRIME
A tentativa de assassinato aconteceu na manhã de 8 de setembro daquele ano. Após agredir Luiz Cláudio com socos e chutes, deixando-o desacordado, Diabo Loiro pegou um bloco de cimento pesando cerca de onze quilos e golpeou pelo menos 20 vezes a cabeça da vítima, que sobreviveu, mas perdeu a fala e os movimentos dos braços e pernas. O ataque foi motivado por uma desavença anterior em que Diabo Loiro teria sido agredido por um suposto parente de Luiz Cláudio.
HISTÓRICO
Somada a outras condenações, Diabo Loiro já deve o cumprimento de mais de três décadas de cadeia. No ano passado, pegou 18 anos pelo bárbaro assassinato da desempregada Márcia Regina da Silva, 25, cometido também cinco anos atrás. Já no último mês de junho, teve negado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) recurso e mantida a sentença de quatro anos de prisão em regime semiaberto por um assalto cometido em 2006.
No primeiro caso, após discussão em que Márcia Regina teria se armado de faca, Diabo Loiro pegou duas pedras grandes e, com uma tira de tecido, amarrou uma a outra. Sentada no sofá, a desempregada foi golpeada na cabeça e desmaiou, sendo atacada outras 20 vezes.
Não satisfeito, ele pegou um pedaço de pau em chamas usado para iluminar a casa onde morava e, mesmo com a vítima já agonizando, voltou a golpeá-la na cabeça. Depois, pegou um colchão de espuma, colocou sobre a mulher e ateou fogo. Pedaços de papelão também foram usados para alimentar as chamas.
No segundo crime, Diabo Loiro exigiu, através de ameaças, que um colega lhe entregasse um aparelho celular, avaliado em R$ 170. Segundo o relato da vítima, o criminoso teria dito que, caso ele não obedecesse a sua ordem, ele atearia fogo na casa dela, matando-a. Também teria afirmado ao colega que, se o crime fosse denunciado à polícia, seu alvo também passaria a ser a sua mãe.
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“Diabo Loiro” pega 12 anos de prisão por crime brutal em 2007
Somada a outras penas, ele já deve o cumprimento de mais de três décadas de cadeia
Famoso pela violência brutal que empregou em seus crimes e também pela frieza ao descrevê-los, não se esquecendo dos detalhes mais cruéis, Rafael de Azevedo Rodrigues, 24, ou simplesmente “Diabo Loiro”, foi sentenciado a 12 anos de prisão em regime fechado pela brutal tentativa de homicídio cometida contra Luiz Cláudio Nascimento, em setembro de 2007.
A nova condenação de Diabo Loiro foi decidida por maioria de votos pelo júri popular e pouco mais de cinco horas após o início do julgamento, realizado ontem (24) no Fórum de Marília. O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do réu, buscou a absolvição do criminoso alegando negativa de autoria por falta de provas. Além disso, solicitou que, em caso de condenação, os jurados votassem pela retirada das qualificadoras (recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel).
Já o Ministério Público, representado pelo promotor Lysaneas Santos Maciel, pediu pela condenação de acordo com a denúncia. Pouco antes das 14h, o corpo de jurados se trancou na sala secreta. Cerca de meia hora mais tarde, o juiz José Roberto Nogueira Nascimento leu a sentença, que atendeu a solicitação da acusação.
Diabo Loiro, que ontem enfrentou seu terceiro júri popular, retornou para região de Taubaté, onde está recolhido, logo após o julgamento. Ainda cabe recurso.
O CRIME
A tentativa de assassinato aconteceu na manhã de 8 de setembro daquele ano. Após agredir Luiz Cláudio com socos e chutes, deixando-o desacordado, Diabo Loiro pegou um bloco de cimento pesando cerca de onze quilos e golpeou pelo menos 20 vezes a cabeça da vítima, que sobreviveu, mas perdeu a fala e os movimentos dos braços e pernas. O ataque foi motivado por uma desavença anterior em que Diabo Loiro teria sido agredido por um suposto parente de Luiz Cláudio.
HISTÓRICO
Somada a outras condenações, Diabo Loiro já deve o cumprimento de mais de três décadas de cadeia. No ano passado, pegou 18 anos pelo bárbaro assassinato da desempregada Márcia Regina da Silva, 25, cometido também cinco anos atrás. Já no último mês de junho, teve negado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) recurso e mantida a sentença de quatro anos de prisão em regime semiaberto por um assalto cometido em 2006.
No primeiro caso, após discussão em que Márcia Regina teria se armado de faca, Diabo Loiro pegou duas pedras grandes e, com uma tira de tecido, amarrou uma a outra. Sentada no sofá, a desempregada foi golpeada na cabeça e desmaiou, sendo atacada outras 20 vezes.
Não satisfeito, ele pegou um pedaço de pau em chamas usado para iluminar a casa onde morava e, mesmo com a vítima já agonizando, voltou a golpeá-la na cabeça. Depois, pegou um colchão de espuma, colocou sobre a mulher e ateou fogo. Pedaços de papelão também foram usados para alimentar as chamas.
No segundo crime, Diabo Loiro exigiu, através de ameaças, que um colega lhe entregasse um aparelho celular, avaliado em R$ 170. Segundo o relato da vítima, o criminoso teria dito que, caso ele não obedecesse a sua ordem, ele atearia fogo na casa dela, matando-a. Também teria afirmado ao colega que, se o crime fosse denunciado à polícia, seu alvo também passaria a ser a sua mãe.
Famoso pela violência brutal que empregou em seus crimes e também pela frieza ao descrevê-los, não se esquecendo dos detalhes mais cruéis, Rafael de Azevedo Rodrigues, 24, ou simplesmente “Diabo Loiro”, foi sentenciado a 12 anos de prisão em regime fechado pela brutal tentativa de homicídio cometida contra Luiz Cláudio Nascimento, em setembro de 2007.
A nova condenação de Diabo Loiro foi decidida por maioria de votos pelo júri popular e pouco mais de cinco horas após o início do julgamento, realizado ontem (24) no Fórum de Marília. O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do réu, buscou a absolvição do criminoso alegando negativa de autoria por falta de provas. Além disso, solicitou que, em caso de condenação, os jurados votassem pela retirada das qualificadoras (recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel).
Já o Ministério Público, representado pelo promotor Lysaneas Santos Maciel, pediu pela condenação de acordo com a denúncia. Pouco antes das 14h, o corpo de jurados se trancou na sala secreta. Cerca de meia hora mais tarde, o juiz José Roberto Nogueira Nascimento leu a sentença, que atendeu a solicitação da acusação.
Diabo Loiro, que ontem enfrentou seu terceiro júri popular, retornou para região de Taubaté, onde está recolhido, logo após o julgamento. Ainda cabe recurso.
O CRIME
A tentativa de assassinato aconteceu na manhã de 8 de setembro daquele ano. Após agredir Luiz Cláudio com socos e chutes, deixando-o desacordado, Diabo Loiro pegou um bloco de cimento pesando cerca de onze quilos e golpeou pelo menos 20 vezes a cabeça da vítima, que sobreviveu, mas perdeu a fala e os movimentos dos braços e pernas. O ataque foi motivado por uma desavença anterior em que Diabo Loiro teria sido agredido por um suposto parente de Luiz Cláudio.
HISTÓRICO
Somada a outras condenações, Diabo Loiro já deve o cumprimento de mais de três décadas de cadeia. No ano passado, pegou 18 anos pelo bárbaro assassinato da desempregada Márcia Regina da Silva, 25, cometido também cinco anos atrás. Já no último mês de junho, teve negado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) recurso e mantida a sentença de quatro anos de prisão em regime semiaberto por um assalto cometido em 2006.
No primeiro caso, após discussão em que Márcia Regina teria se armado de faca, Diabo Loiro pegou duas pedras grandes e, com uma tira de tecido, amarrou uma a outra. Sentada no sofá, a desempregada foi golpeada na cabeça e desmaiou, sendo atacada outras 20 vezes.
Não satisfeito, ele pegou um pedaço de pau em chamas usado para iluminar a casa onde morava e, mesmo com a vítima já agonizando, voltou a golpeá-la na cabeça. Depois, pegou um colchão de espuma, colocou sobre a mulher e ateou fogo. Pedaços de papelão também foram usados para alimentar as chamas.
No segundo crime, Diabo Loiro exigiu, através de ameaças, que um colega lhe entregasse um aparelho celular, avaliado em R$ 170. Segundo o relato da vítima, o criminoso teria dito que, caso ele não obedecesse a sua ordem, ele atearia fogo na casa dela, matando-a. Também teria afirmado ao colega que, se o crime fosse denunciado à polícia, seu alvo também passaria a ser a sua mãe.
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