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21/04/2012
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06h00
Governo inicia nova pressão sobre bancos
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DE BRASÍLIA
O governo Dilma vai pressionar mais uma vez os bancos privados. A
expectativa é que eles reduzam as taxas de administração de seus fundos
de investimentos para torná-los mais lucrativos, permanecendo mais
rentáveis que a poupança, informa reportagem de Valdo Cruz E Flávia Foreque publicada na edição deste sábado da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Com isso, a equipe econômica considera que haverá espaço para o Banco
Central reduzir mais a taxa básica de juros sem alterar as regras de
correção da caderneta.
Segundo a Folha apurou, a equipe da presidente Dilma acredita que
o BC poderá reduzir a taxa de juros dos atuais 9% para 8,5% sem
provocar fuga dos fundos de investimentos para a poupança.
Na mesma estratégia que levou as instituições privadas a anunciar juros
menores, os bancos públicos foram os primeiros a anunciar mudanças. A
Caixa Econômica Federal anunciou ontem a redução de taxas de dois de
seus fundos.
A taxa do AzulFIC Renda Fixa Longo Prazo foi reduzida de 3% para 1,5% ao
ano. A do FIC Clássico Renda Fixa Longo Prazo, de 1,85% para 1,4% -para
esse fundo, a Caixa também vai baixar o valor de aplicação inicial de
R$ 1.000 para R$ 100.
Leia mais na edição da Folha deste sábado.
Com ANDREA MURTA, colaboração para a Folha, VERENA FORNETTI, enviada especial a Washington, LUCIANA COELHO, de Washington, e TATIANA RESENDE, de São Paulo
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Com isso, a equipe econômica considera que haverá espaço para o Banco Central reduzir mais a taxa básica de juros sem alterar as regras de correção da caderneta.
Segundo a Folha apurou, a equipe da presidente Dilma acredita que o BC poderá reduzir a taxa de juros dos atuais 9% para 8,5% sem provocar fuga dos fundos de investimentos para a poupança.
Na mesma estratégia que levou as instituições privadas a anunciar juros menores, os bancos públicos foram os primeiros a anunciar mudanças. A Caixa Econômica Federal anunciou ontem a redução de taxas de dois de seus fundos.
A taxa do AzulFIC Renda Fixa Longo Prazo foi reduzida de 3% para 1,5% ao ano. A do FIC Clássico Renda Fixa Longo Prazo, de 1,85% para 1,4% -para esse fundo, a Caixa também vai baixar o valor de aplicação inicial de R$ 1.000 para R$ 100.
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Elias da Costa Lima (54) (08h13) há 2 horas
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Nunca será possível satisfazer a todos, é claro. Deveríamos estar aquí aplaudindo a ação do governo, mesmo quando ele não tem nossa simpatia, como é o meu caso. Se o antecessor não fez antes, é porque ele não tinha coragem de enfrentar os banqueiros. Aliás, estava sempre se encontrando com os donos do I-taú. Vamos defender a poupança! Os bancos ganham mais de um bilhão por mês e não vão quebrar, mesmo que só passem a ganhar a metade disto. Coragem Dilma!Sérgio de la Orden (195) (09h54) há 12 minutos
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Quando o desgoverno incentivou a gastança desenfreada uns 2 anos atrás, eu vi aquilo como sinal de uma armadilha e fiz justamente o contrário.Encerrei uma conta desnecessária, cancelei os cartões desnecessários e fiquei com apenas um com limite reduzido, cancelei a troca de veículo e resolvi ficar com o meu que estava quitadinho por mais 3 anos e passei a poupar algum sem muito compromisso.Hoje, passado pouco mais de 2 anos, dá para comprar o carro novo à vista, negociar descontos, ipva, etc...
Kid Farofa (189) (08h48) há 1 hora
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O governo deveria aproveitar o momento e decretar o fim dessas tarifas absurdas e abusivas que os bancos cobram.Quando essas tarifas foram autorizadas pelo BC, a justificativa foi de que os bancos deixariam de receber a renda advinda da inflação (na ápoca da inflação alta) e precisavam compensar a perda da lucratividade.
Anos depois, os bancos batem sucessivos recordes de lucros. Isso mostra que devem depender de renda gerada pela intermediação financeira e não da extorsão aos seus correntistas.