DESTRUIÇÃO - A porta de vidro da agência foi quebrada pelos criminosos - Ricardo Prado
BENEDITO HENRIQUE
Em ação cinematográfica, ladrões fortemente armados levaram cerca de
R$ 60 mil da agência do Banco do Brasil ontem de manhã na avenida João
Ramalho, Jardim Conquista, zona sul. A quadrilha não se intimidou com a
grande movimentação da avenida. O crime aconteceu em plena luz do dia,
por volta de 10h20. Quatro homens, fortemente armados, estacionaram um
automóvel Honda Civic em frente ao banco. Três deles invadiram a agência
que ainda estava fechada. Enquanto o trio praticava o roubo, o quarto
ladrão, encapuzado, permaneceu ao volante do veículo, preparado para a
fuga. De acordo com a polícia, os criminosos portavam armas longas,
provavelmente fuzis. Com o armamento pesado, os ladrões renderam e
desarmaram o segurança do banco, além de fazer o gerente refém.
Antes de ganhar o interior do estabelecimento, os criminosos
quebraram a porta de vidro. Os estilhaços ficaram espalhados pela
agência bancária. Através de grave ameaça, os ladrões fugiram com os
malotes no carro do comparsa. Após a prática do roubo, os ladrões
fugiram pelas ruas da zona sul. Em posse das informações, a PM deu
inicio à perseguição. Segundo apurou o Diário, um dos bandidos atirou
contra a viatura. A quadrilha conseguiu despistar a polícia.
Através de informações fornecidas por moradores da região, os
policiais localizaram o carro com as portas fechadas, abandonado há
menos de um quilômetro do banco pela rua Manoel Lopes Saes, 229, zona
sul.
Com a ajuda de chaveiro, os oficiais abriram o automóvel onde
localizaram garrafas vazias e martelo, possivelmente, utilizado para
quebrar a porta de vidro do banco, além de um envelope contendo R$ 490.
Na checagem, o sistema Prodesp apontou que o chassi não corresponde
ao veículo que ostenta queixa de furto na cidade de Sumaré. Durante todo
o dia, a polícia efetuou diligências, no entanto, a quadrilha permanece
foragida. As buscas contaram inclusive com o apoio do helicóptero Águia
que sobrevoou a cidade de Marília a procura dos assaltantes. Caso sejam
identificados e condenados, os ladrões podem pegar até 10 anos de
prisão em regime fechado.
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