terça-feira, 24 de julho de 2012

MP denuncia 19 integrantes de três quadrilhas

Ao todo, órgão pediu o indiciamento de 19 pessoas; chefe do bando que atuava em Marília e condenado a 43 anos de prisão por chacina foi libertado pela Justiça

LIVRE - Rodrigão ficou menos de 10 dias na cadeia - Foto: Arquivo

Dezenove pessoas acusadas de integrar três diferentes quadrilhas especializadas no tráfico de drogas em Marília e região foram denunciadas pelo Ministério Público ontem (23).
Os bandos e suas ramificações foram desbaratados em megaoperação deflagrada pela Polícia Civil no final de junho. Na ação, 37 mandados de prisão foram cumpridos.
Entre os denunciados, figura o agropecuarista Rodrigo Fernando Silva, mais conhecido como “Rodrigão”, condenado a 43 anos de prisão pela participação em três das cinco mortes atribuídas na chacina que ficou conhecida como “Caso Kubanacan”, ocorrida em janeiro de 2005.
Apontado pela polícia como um dos principais traficantes da cidade na atualidade e chefe do bando que tem também o irmão, Ciro Roberto Silva, a cunhada, Nayara Morilhe Leonardo, o comerciante, Anderson Ricardo Gomes da Silva, o “Dersão”, e Fernando Aparecido de Almeida, Rodrigão ficou menos de dez dias na cadeia e teve a prisão relaxada pela Justiça por falta de provas.
Além da quadrilha de Rodrigão, o Ministério Público também pediu o indiciamento de Alex de Almeida Belarmino, o “Chuca”, Anderson da Silva Januário, o “Pistolinha”, André Luís Panciera, o “Creme”, Antônio Carlos dos Santos, o “Nenê”, Clayton Junior Lopes da Silva, o “Golf”, Daniel Marques Silvério, o “Dani”, Danilo Dias Canale, Ewerton Alexander de Morais Ferreira, o “Jack Chan”, Fernando Dal Evedove, o “Touro”, Maycon Willian Luís dos Santos, o “Cachoeira”, Odair Belisário de Almeida, Renato Campos Manzano, o “Da Lua”, Tiago Dias Pereira de Souza e Valéria Serrano Mendonça. Todos eles agiam em cidades da região - Garça, Vera Cruz, Echaporã e Assis.
Os 19 foram denunciados por tráfico e associação para o crime. O indiciamento dos envolvidos depende da decisão do juiz da 1ª Vara Criminal, José Roberto Nogueira Nascimento, que deve acontecer já nos próximos dias. Somadas, as penas podem chegar até aos 25 anos de prisão.




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