CARLOS RODRIGUES
Às 13h30 desta quarta-feira, o piloto de uma
aeronave com 21 pessoas à bordo comunicou a pane e tentou pouso de
emergência no Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkovich, em Marília.
Apesar das voltas sobre a cidade para queima do combustível, logo após
tocar o solo a aeronave ficou desgovernada e foi tomada pelas chamas,
seguida de uma explosão. De forma simulada, foi esse o cenário
encontrado pelos serviços de emergência da cidade, após alerta do
controle de tráfego aéreo.
O exercício simulado, sob temperatura que bateu na
casa dos 38°, reuniu mais de 130 pessoas entre bombeiros, policiais,
equipes de apoio, profissionais e estudantes da área da saúde. Pelo
menos uma vez por ano, várias instituições que atuam em segurança
pública, saúde e emergências se unem para testar e treinar a capacidade
de atendimento em ocorrências de grande porte.
O simulado desta quarta-feira (21) provocou várias
ligações ao Corpo de Bombeiros de pessoas que se diziam preocupadas com o
que teria ocorrido no aeroporto. A ação foi acompanhada pelo Daesp
(Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que interditou o pátio
do aeroporto por três horas.
O simulado não comprometeu as operações de pousos e
decolagens em Marília, já que o último voo regular da manhã aconteceu
às 10h e o seguinte às 17h. As demais operações das empresas de taxi
aéreo seguiram normalmente.
Além do Corpo de Bombeiros, o exercício contou com a
participação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência),
Polícia Militar, GAT (Grupo de apoio ao Trânsito), CVR (Corpo Voluntário
de Emergência), Unimar e Famema.
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