Após impasse judicial, Viação Sorriso e Grande Marília assumem transporte coletivo
Ônibus das novas empresas entraram em
operação às 14h30 de ontem. Enquanto banco de dados não é repassado pela
Circular, serviço é subsidiado
As empresas Grande Marília e Viação Sorriso assumiram o
transporte coletivo na tarde de ontem (18). O início das atividades
ocorreu às 14h30, após decisão do desembargador da Turma Especial do
TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Venício Salles, que suspendeu a
liminar que garantia a operação da Empresa Circular no transporte do
município. A transição das empresas estava marcada para começar a zero
hora de ontem, mas foi suspensa por tal agravo de instrumento.
“A decisão suspendeu o agravo porque tal assunto já havia sido
julgado pela 9ª Câmara de Direito Público do TJ e a desembargadora teria
tomado uma conduta monocrática”, informou o advogado das novas empresas
Cristiano Mazeto.
“Posto envolver serviço público, o suscitante pede a imediata
aplicação do art.198, do regimento interno, para a reunião das ações e
proclamação da Câmara competente. Pugna, ainda, dada a peculiaridade da
ação, pela suspensão imediata da liminar conferida pela 4ª Câmara de
Direito Público”, informa a decisão.
O diretor presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e
Habitacional de Marília), Cleber Pinha Alonso, esteve no Terminal
Rodoviário Urbano para entrega da notificação da suspensão à Circular e a
PM (Polícia Militar). Também foi feito o trabalho de organização da
saída dos ônibus da Circular e entrada dos novos veículos, os
passageiros foram transferidos sem transtornos para os destinos
desejados.
“A transição será cumprida dentro da lei. Preparamos a logística para
que nenhum passageiro fosse prejudicado. Estamos prontos para atender
qualquer que seja a decisão judicial”, informou o diretor.
Como a empresa Circular se recusa a entregar todo o banco de dados e
créditos dos usuários às novas concessionárias, o transporte é gratuito
enquanto a situação não é resolvida. No final da tarde de ontem
funcionários trabalhavam na troca das catracas no terminal.
As duas empresas vão manter, inicialmente, os mesmos horários e as 35
linhas de ônibus já existentes. A integração da passagem a diferentes
itinerários continuará concentrada no Terminal Rodoviário Urbano, como
de costume.
A proposta é proporcionar uma migração e uma adaptação ao novo estilo das concessionárias de forma gradativa, sem transtornos.
Para promover o atendimento aos passageiros de forma integrada, as
duas empresas fundaram a AMTU (Associação Mariliense de Transporte
Urbano). A entidade localizada na rua Maranhão, 43, faz o atendimento ao
público e a comercialização das passagens, através do cartão eletrônico
integrado, o “Marília Card”. O valor da passagem passou de R$ 2,30 para
R$ 2,15.
A Prefeitura informou por meio de nota que requer responsabilidade na
transição do serviço entre as empresas para que a população não seja
prejudicada. Todas as medidas permitirão melhorar o atendimento com
conforto e economia aos marilienses.
Usuários aguardam por melhoria na qualidade do serviço
O clima durante a transição das empresas de transporte, no
Terminal Rodoviário, era de expectativa por melhorias no serviço
prestado.
A camareira Vanessa Carla Celestino, 31, utiliza o transporte com
frequência para ir até o trabalho no bairro Nova Marília. “Esperamos que
seja melhor do que está atualmente, pois precisamos de mais conforto,
só quem utiliza o serviço sabe como temos passado por transtornos”.
Entre as prioridades dos passageiros está a garantia de
acessibilidade em todos os veículos, respeito aos horários, melhorias no
terminal e conforto nos ônibus.
“Atualmente têm sido registrados muitos atrasos. Acredito que a
principal mudança deva ocorrer na questão de maior respeito ao cidadão”,
opina.
Os atendimentos diferenciados aos diversos públicos de usuários também se mantém com as novas concessionárias.
Estudantes, professores e profissionais de saúde continuam com a
isenção de 50% do valor da passagem e pagam R$ 1,07 a tarifa. Os idosos
continuam isentos de tarifa, tanto os de 60 a 65 anos, como os já
beneficiados em lei federal, a partir dos 65 anos.
Padronizado nas duas empresas, a recepção, a cobrança das passagens e
a acomodação foram planejadas para facilitar e acelerar o uso do
transporte.
Dois tipos de acentos são sinalizados por cores diferentes. O
amarelo, na frente do veículo, é destinado aos idosos, às gestantes, às
lactantes com seus bebês, aos portadores de necessidades especiais e,
inclusive, aos obesos.
Todos os veículos das duas empresas são equipados com acessibilidade
para várias necessidades especiais, como sinais em braile, barras
indicativas, sinais sonoros e visuais, bem como portabilidade para
cadeirantes e, inclusive, acentos para deficientes visuais com vaga para
cão-guia. Outro detalhe é o sistema de ventilação forçada, através de
exaustores no teto que circulam o ar para dentro do veículo.
As duas empresas adotam ainda treinamentos especializados em
segurança nos transportes, bem como políticas de condutas aos
funcionários e, inclusive, sistemas de controle e fiscalização da
qualidade nos serviços. Um computador de bordo atrelado a um GPS no
volante registra e fiscaliza a atividade dos motoristas.
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Após impasse judicial, Viação Sorriso e Grande Marília assumem transporte coletivo
Ônibus das novas empresas entraram em
operação às 14h30 de ontem. Enquanto banco de dados não é repassado pela
Circular, serviço é subsidiado
As empresas Grande Marília e Viação Sorriso assumiram o
transporte coletivo na tarde de ontem (18). O início das atividades
ocorreu às 14h30, após decisão do desembargador da Turma Especial do
TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Venício Salles, que suspendeu a
liminar que garantia a operação da Empresa Circular no transporte do
município. A transição das empresas estava marcada para começar a zero
hora de ontem, mas foi suspensa por tal agravo de instrumento.
“A decisão suspendeu o agravo porque tal assunto já havia sido julgado pela 9ª Câmara de Direito Público do TJ e a desembargadora teria tomado uma conduta monocrática”, informou o advogado das novas empresas Cristiano Mazeto.
“Posto envolver serviço público, o suscitante pede a imediata aplicação do art.198, do regimento interno, para a reunião das ações e proclamação da Câmara competente. Pugna, ainda, dada a peculiaridade da ação, pela suspensão imediata da liminar conferida pela 4ª Câmara de Direito Público”, informa a decisão.
O diretor presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília), Cleber Pinha Alonso, esteve no Terminal Rodoviário Urbano para entrega da notificação da suspensão à Circular e a PM (Polícia Militar). Também foi feito o trabalho de organização da saída dos ônibus da Circular e entrada dos novos veículos, os passageiros foram transferidos sem transtornos para os destinos desejados.
“A transição será cumprida dentro da lei. Preparamos a logística para que nenhum passageiro fosse prejudicado. Estamos prontos para atender qualquer que seja a decisão judicial”, informou o diretor.
Como a empresa Circular se recusa a entregar todo o banco de dados e créditos dos usuários às novas concessionárias, o transporte é gratuito enquanto a situação não é resolvida. No final da tarde de ontem funcionários trabalhavam na troca das catracas no terminal.
As duas empresas vão manter, inicialmente, os mesmos horários e as 35 linhas de ônibus já existentes. A integração da passagem a diferentes itinerários continuará concentrada no Terminal Rodoviário Urbano, como de costume.
A proposta é proporcionar uma migração e uma adaptação ao novo estilo das concessionárias de forma gradativa, sem transtornos.
Para promover o atendimento aos passageiros de forma integrada, as duas empresas fundaram a AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano). A entidade localizada na rua Maranhão, 43, faz o atendimento ao público e a comercialização das passagens, através do cartão eletrônico integrado, o “Marília Card”. O valor da passagem passou de R$ 2,30 para R$ 2,15.
A Prefeitura informou por meio de nota que requer responsabilidade na transição do serviço entre as empresas para que a população não seja prejudicada. Todas as medidas permitirão melhorar o atendimento com conforto e economia aos marilienses.
Usuários aguardam por melhoria na qualidade do serviço
O clima durante a transição das empresas de transporte, no Terminal Rodoviário, era de expectativa por melhorias no serviço prestado.
A camareira Vanessa Carla Celestino, 31, utiliza o transporte com frequência para ir até o trabalho no bairro Nova Marília. “Esperamos que seja melhor do que está atualmente, pois precisamos de mais conforto, só quem utiliza o serviço sabe como temos passado por transtornos”.
Entre as prioridades dos passageiros está a garantia de acessibilidade em todos os veículos, respeito aos horários, melhorias no terminal e conforto nos ônibus.
“Atualmente têm sido registrados muitos atrasos. Acredito que a principal mudança deva ocorrer na questão de maior respeito ao cidadão”, opina.
Os atendimentos diferenciados aos diversos públicos de usuários também se mantém com as novas concessionárias.
Estudantes, professores e profissionais de saúde continuam com a isenção de 50% do valor da passagem e pagam R$ 1,07 a tarifa. Os idosos continuam isentos de tarifa, tanto os de 60 a 65 anos, como os já beneficiados em lei federal, a partir dos 65 anos.
Padronizado nas duas empresas, a recepção, a cobrança das passagens e a acomodação foram planejadas para facilitar e acelerar o uso do transporte.
Dois tipos de acentos são sinalizados por cores diferentes. O amarelo, na frente do veículo, é destinado aos idosos, às gestantes, às lactantes com seus bebês, aos portadores de necessidades especiais e, inclusive, aos obesos.
Todos os veículos das duas empresas são equipados com acessibilidade para várias necessidades especiais, como sinais em braile, barras indicativas, sinais sonoros e visuais, bem como portabilidade para cadeirantes e, inclusive, acentos para deficientes visuais com vaga para cão-guia. Outro detalhe é o sistema de ventilação forçada, através de exaustores no teto que circulam o ar para dentro do veículo.
As duas empresas adotam ainda treinamentos especializados em segurança nos transportes, bem como políticas de condutas aos funcionários e, inclusive, sistemas de controle e fiscalização da qualidade nos serviços. Um computador de bordo atrelado a um GPS no volante registra e fiscaliza a atividade dos motoristas.
“A decisão suspendeu o agravo porque tal assunto já havia sido julgado pela 9ª Câmara de Direito Público do TJ e a desembargadora teria tomado uma conduta monocrática”, informou o advogado das novas empresas Cristiano Mazeto.
“Posto envolver serviço público, o suscitante pede a imediata aplicação do art.198, do regimento interno, para a reunião das ações e proclamação da Câmara competente. Pugna, ainda, dada a peculiaridade da ação, pela suspensão imediata da liminar conferida pela 4ª Câmara de Direito Público”, informa a decisão.
O diretor presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília), Cleber Pinha Alonso, esteve no Terminal Rodoviário Urbano para entrega da notificação da suspensão à Circular e a PM (Polícia Militar). Também foi feito o trabalho de organização da saída dos ônibus da Circular e entrada dos novos veículos, os passageiros foram transferidos sem transtornos para os destinos desejados.
“A transição será cumprida dentro da lei. Preparamos a logística para que nenhum passageiro fosse prejudicado. Estamos prontos para atender qualquer que seja a decisão judicial”, informou o diretor.
Como a empresa Circular se recusa a entregar todo o banco de dados e créditos dos usuários às novas concessionárias, o transporte é gratuito enquanto a situação não é resolvida. No final da tarde de ontem funcionários trabalhavam na troca das catracas no terminal.
As duas empresas vão manter, inicialmente, os mesmos horários e as 35 linhas de ônibus já existentes. A integração da passagem a diferentes itinerários continuará concentrada no Terminal Rodoviário Urbano, como de costume.
A proposta é proporcionar uma migração e uma adaptação ao novo estilo das concessionárias de forma gradativa, sem transtornos.
Para promover o atendimento aos passageiros de forma integrada, as duas empresas fundaram a AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano). A entidade localizada na rua Maranhão, 43, faz o atendimento ao público e a comercialização das passagens, através do cartão eletrônico integrado, o “Marília Card”. O valor da passagem passou de R$ 2,30 para R$ 2,15.
A Prefeitura informou por meio de nota que requer responsabilidade na transição do serviço entre as empresas para que a população não seja prejudicada. Todas as medidas permitirão melhorar o atendimento com conforto e economia aos marilienses.
Usuários aguardam por melhoria na qualidade do serviço
O clima durante a transição das empresas de transporte, no Terminal Rodoviário, era de expectativa por melhorias no serviço prestado.
A camareira Vanessa Carla Celestino, 31, utiliza o transporte com frequência para ir até o trabalho no bairro Nova Marília. “Esperamos que seja melhor do que está atualmente, pois precisamos de mais conforto, só quem utiliza o serviço sabe como temos passado por transtornos”.
Entre as prioridades dos passageiros está a garantia de acessibilidade em todos os veículos, respeito aos horários, melhorias no terminal e conforto nos ônibus.
“Atualmente têm sido registrados muitos atrasos. Acredito que a principal mudança deva ocorrer na questão de maior respeito ao cidadão”, opina.
Os atendimentos diferenciados aos diversos públicos de usuários também se mantém com as novas concessionárias.
Estudantes, professores e profissionais de saúde continuam com a isenção de 50% do valor da passagem e pagam R$ 1,07 a tarifa. Os idosos continuam isentos de tarifa, tanto os de 60 a 65 anos, como os já beneficiados em lei federal, a partir dos 65 anos.
Padronizado nas duas empresas, a recepção, a cobrança das passagens e a acomodação foram planejadas para facilitar e acelerar o uso do transporte.
Dois tipos de acentos são sinalizados por cores diferentes. O amarelo, na frente do veículo, é destinado aos idosos, às gestantes, às lactantes com seus bebês, aos portadores de necessidades especiais e, inclusive, aos obesos.
Todos os veículos das duas empresas são equipados com acessibilidade para várias necessidades especiais, como sinais em braile, barras indicativas, sinais sonoros e visuais, bem como portabilidade para cadeirantes e, inclusive, acentos para deficientes visuais com vaga para cão-guia. Outro detalhe é o sistema de ventilação forçada, através de exaustores no teto que circulam o ar para dentro do veículo.
As duas empresas adotam ainda treinamentos especializados em segurança nos transportes, bem como políticas de condutas aos funcionários e, inclusive, sistemas de controle e fiscalização da qualidade nos serviços. Um computador de bordo atrelado a um GPS no volante registra e fiscaliza a atividade dos motoristas.
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