Seguro-desemprego tem reajuste de 6,2% e teto chega a R$ 1.235
No ano passado, as três faixas do seguro-desemprego subiram 14,1%
Em 2013, o seguro-desemprego para quem ganha mais de um salário
mínimo terá um reajuste menor do que o do ano anterior. O Conselho
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu mudar o
cálculo da correção do benefício. Neste ano, o reajuste dos valores das
três faixas salariais usadas no cálculo do benefício será feita com
base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de
2012, que foi de 6,2%. No ano passado, as três faixas do
seguro-desemprego subiram 14,1%.
Em 2012, o cálculo do benefício foi considerado pela correção do
salário mínimo, que eleva de acordo com o PIB e com o INPC. Se a mesma
fórmula fosse mantida esse ano, o aumento seria de 9%.
Com o reajuste, o valor máximo da parcela do benefício alcança R$
1.235,91, segundo o Ministério do Trabalho. Em 2012, o valor máximo pago
era de R$ 1.163,76. Caso o governo tivesse mantido a formato de
correção que foi adotado em 2012, ou seja, o valor do salário mínimo, a
parcela máxima paga seria de R$ 1.268,49 neste ano.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última
sexta-feira (11). A regra de que o benefício não pode ser inferior ao
salário mínimo (R$ 678) foi mantida.
De acordo com a tabela divulgada pelo Ministério do Trabalho, o
cálculo da parcela a ser paga a título de seguro-desemprego, neste ano,
obedecerá o seguinte critério: para um salário médio de até R$ 1.090,43,
o valor será multiplicado por 0,8 (ou seja, será de 80%). Já no caso de
um salário médio de R$ 1.090,44 até R$ 1.817,56, o valor será
multiplicado por 0,5 (50%) somado a R$ 872,34. No caso de salários
médios acima de R$ 1.187,56, o valor do seguro-desemprego será
necessariamente de R$ 1.235,91.
Segundo a chefe do setor de seguro-desemprego de Marília, Eliete
Fusco, tem direito ao benefício todo trabalhador registrado com prazo de
trabalho superior a seis meses. Ela explica que o novo valor do seguro
já está em vigor desde o início deste mês. “Os trabalhadores já estão
recebendo o benefício com o novo valor. Para quem tem tempo de empresa
entre seis e 11 meses o governo permite recebimento de três parcelas,
quando o prazo é entre 12 e 23 meses, o benefício sobe para quatro
parcelas e quando o tempo de trabalho é superior a dois anos, o máximo
permitido são cinco parcelas”, explica Eliete.
O operador de máquinas Reginaldo Pereira Toledo, 44, é um dos
beneficiários que recebe seguro-desemprego. Desempregado já recebeu duas
parcelas do benefício e afirma que o dinheiro ajuda na hora de pagar as
contas. “Enquanto não arrumamos um novo emprego, o benefício ajuda. O
reajuste sempre é bom, pois as coisas estão subindo muito”, avalia.
Em 2013, o seguro-desemprego para quem ganha mais de um salário mínimo terá um reajuste menor do que o do ano anterior. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu mudar o cálculo da correção do benefício. Neste ano, o reajuste dos valores das três faixas salariais usadas no cálculo do benefício será feita com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2012, que foi de 6,2%. No ano passado, as três faixas do seguro-desemprego subiram 14,1%.
Em 2012, o cálculo do benefício foi considerado pela correção do salário mínimo, que eleva de acordo com o PIB e com o INPC. Se a mesma fórmula fosse mantida esse ano, o aumento seria de 9%.
Com o reajuste, o valor máximo da parcela do benefício alcança R$ 1.235,91, segundo o Ministério do Trabalho. Em 2012, o valor máximo pago era de R$ 1.163,76. Caso o governo tivesse mantido a formato de correção que foi adotado em 2012, ou seja, o valor do salário mínimo, a parcela máxima paga seria de R$ 1.268,49 neste ano.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (11). A regra de que o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo (R$ 678) foi mantida.
De acordo com a tabela divulgada pelo Ministério do Trabalho, o cálculo da parcela a ser paga a título de seguro-desemprego, neste ano, obedecerá o seguinte critério: para um salário médio de até R$ 1.090,43, o valor será multiplicado por 0,8 (ou seja, será de 80%). Já no caso de um salário médio de R$ 1.090,44 até R$ 1.817,56, o valor será multiplicado por 0,5 (50%) somado a R$ 872,34. No caso de salários médios acima de R$ 1.187,56, o valor do seguro-desemprego será necessariamente de R$ 1.235,91.
Segundo a chefe do setor de seguro-desemprego de Marília, Eliete Fusco, tem direito ao benefício todo trabalhador registrado com prazo de trabalho superior a seis meses. Ela explica que o novo valor do seguro já está em vigor desde o início deste mês. “Os trabalhadores já estão recebendo o benefício com o novo valor. Para quem tem tempo de empresa entre seis e 11 meses o governo permite recebimento de três parcelas, quando o prazo é entre 12 e 23 meses, o benefício sobe para quatro parcelas e quando o tempo de trabalho é superior a dois anos, o máximo permitido são cinco parcelas”, explica Eliete.
O operador de máquinas Reginaldo Pereira Toledo, 44, é um dos beneficiários que recebe seguro-desemprego. Desempregado já recebeu duas parcelas do benefício e afirma que o dinheiro ajuda na hora de pagar as contas. “Enquanto não arrumamos um novo emprego, o benefício ajuda. O reajuste sempre é bom, pois as coisas estão subindo muito”, avalia.
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