Falta de luz no estádio cancela jogo Brasil e Argentina
Um acordo entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a AFA (Associação de Futebol Argentino) decidirá o futuro da taça
A viagem da delegação brasileira para Resistencia acabou sendo em
vão. O estádio Centenario, na cidade argentina, sofreu com a falta de
luz instantes antes de a bola rolar e após quase 40 minutos de espera, o
trio de arbitragem mandou as equipes voltarem para os vestiários. Mais
25 minutos depois, a partida, enfim, foi cancelada.
Por pelo menos duas vezes o árbitro convocou os 22 jogadores
envolvidos no duelo no centro de campo, mas na opinião dos goleiros,
principalmente, não havia condições de começar a partida, pois a falta
de luz poderia prejudicar a visão deles.
O árbitro da partida, o chileno Henrique Osses, decidiu então esperar
até as 23h para ver se a energia seria reestabelecida. Até 23h05,
porém, a falta de luz na torre central permanecia, e obrigou a partida a
ser suspensa.
"É impossível que o jogo seja amanhã (quinta-feira), pois temos
rodada do Brasileirão no sábado. É injusto não atendermos aos clubes.
Foi decidido pelo árbitro e pelos jogadores que não teria jogo. Eles
(atletas) estavam preparados e ficam tristes por não ter jogo, mas sabem
que correm esse risco", afirmou o diretor de seleções da CBF, Andrés
Sanchez, à TV Globo.
Um acordo entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a AFA
(Associação de Futebol Argentino) decidirá o futuro da taça, já que o
Brasil não tem mais datas disponíveis para atuar neste ano.
ESTÁDIO
Com capacidade para 25 mil pessoas e estrutura acanhada, o estádio
Centenario, em Resistencia, nunca recebeu um jogo de primeira divisão
local. A sede da decisão do Superclássico das Américas foi uma escolha
da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que, desde um acordo
feito em 2010 com os cartolas do futebol local, tem gerência na
definição dos locais das partidas da seleção nacional.
Resistencia é capital da província do Chaco, governada por Jorge Capitanich, um dos principais aliados políticos de Kirchner.
Historicamente, a seleção argentina tinha como casa o Monumental de
Nunez, estádio do River Plate, em Buenos Aires. Era lá onde o time
mandava quase todos os seus jogos. Na última década, entretanto, o
cenário mudou.
Em crise financeira, os clubes e a AFA (Associação de Futebol da
Argentina) pediram perdão de dívidas de mais de R$ 200 milhões com o
governo federal. Em troca, a presidente Kirchner federalizou a seleção,
levando o time para jogar em lugares onde conta com mais apoio político.
A arena do clube de Resistencia, que disputa a quarta divisão do
campeonato argentino, foi inaugurada em 2011. A obra foi custeada com
verba pública. Na inauguração foi realizado um jogo da seleção argentina
contra o Paraguai, no dia 25 de março de 2011.
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Falta de luz no estádio cancela jogo Brasil e Argentina
Um acordo entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a AFA (Associação de Futebol Argentino) decidirá o futuro da taça
A viagem da delegação brasileira para Resistencia acabou sendo em
vão. O estádio Centenario, na cidade argentina, sofreu com a falta de
luz instantes antes de a bola rolar e após quase 40 minutos de espera, o
trio de arbitragem mandou as equipes voltarem para os vestiários. Mais
25 minutos depois, a partida, enfim, foi cancelada.
Por pelo menos duas vezes o árbitro convocou os 22 jogadores envolvidos no duelo no centro de campo, mas na opinião dos goleiros, principalmente, não havia condições de começar a partida, pois a falta de luz poderia prejudicar a visão deles.
O árbitro da partida, o chileno Henrique Osses, decidiu então esperar até as 23h para ver se a energia seria reestabelecida. Até 23h05, porém, a falta de luz na torre central permanecia, e obrigou a partida a ser suspensa.
"É impossível que o jogo seja amanhã (quinta-feira), pois temos rodada do Brasileirão no sábado. É injusto não atendermos aos clubes. Foi decidido pelo árbitro e pelos jogadores que não teria jogo. Eles (atletas) estavam preparados e ficam tristes por não ter jogo, mas sabem que correm esse risco", afirmou o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, à TV Globo.
Um acordo entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a AFA (Associação de Futebol Argentino) decidirá o futuro da taça, já que o Brasil não tem mais datas disponíveis para atuar neste ano.
ESTÁDIO
Com capacidade para 25 mil pessoas e estrutura acanhada, o estádio Centenario, em Resistencia, nunca recebeu um jogo de primeira divisão local. A sede da decisão do Superclássico das Américas foi uma escolha da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que, desde um acordo feito em 2010 com os cartolas do futebol local, tem gerência na definição dos locais das partidas da seleção nacional.
Resistencia é capital da província do Chaco, governada por Jorge Capitanich, um dos principais aliados políticos de Kirchner.
Historicamente, a seleção argentina tinha como casa o Monumental de Nunez, estádio do River Plate, em Buenos Aires. Era lá onde o time mandava quase todos os seus jogos. Na última década, entretanto, o cenário mudou.
Em crise financeira, os clubes e a AFA (Associação de Futebol da Argentina) pediram perdão de dívidas de mais de R$ 200 milhões com o governo federal. Em troca, a presidente Kirchner federalizou a seleção, levando o time para jogar em lugares onde conta com mais apoio político.
A arena do clube de Resistencia, que disputa a quarta divisão do campeonato argentino, foi inaugurada em 2011. A obra foi custeada com verba pública. Na inauguração foi realizado um jogo da seleção argentina contra o Paraguai, no dia 25 de março de 2011.
Por pelo menos duas vezes o árbitro convocou os 22 jogadores envolvidos no duelo no centro de campo, mas na opinião dos goleiros, principalmente, não havia condições de começar a partida, pois a falta de luz poderia prejudicar a visão deles.
O árbitro da partida, o chileno Henrique Osses, decidiu então esperar até as 23h para ver se a energia seria reestabelecida. Até 23h05, porém, a falta de luz na torre central permanecia, e obrigou a partida a ser suspensa.
"É impossível que o jogo seja amanhã (quinta-feira), pois temos rodada do Brasileirão no sábado. É injusto não atendermos aos clubes. Foi decidido pelo árbitro e pelos jogadores que não teria jogo. Eles (atletas) estavam preparados e ficam tristes por não ter jogo, mas sabem que correm esse risco", afirmou o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, à TV Globo.
Um acordo entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a AFA (Associação de Futebol Argentino) decidirá o futuro da taça, já que o Brasil não tem mais datas disponíveis para atuar neste ano.
ESTÁDIO
Com capacidade para 25 mil pessoas e estrutura acanhada, o estádio Centenario, em Resistencia, nunca recebeu um jogo de primeira divisão local. A sede da decisão do Superclássico das Américas foi uma escolha da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que, desde um acordo feito em 2010 com os cartolas do futebol local, tem gerência na definição dos locais das partidas da seleção nacional.
Resistencia é capital da província do Chaco, governada por Jorge Capitanich, um dos principais aliados políticos de Kirchner.
Historicamente, a seleção argentina tinha como casa o Monumental de Nunez, estádio do River Plate, em Buenos Aires. Era lá onde o time mandava quase todos os seus jogos. Na última década, entretanto, o cenário mudou.
Em crise financeira, os clubes e a AFA (Associação de Futebol da Argentina) pediram perdão de dívidas de mais de R$ 200 milhões com o governo federal. Em troca, a presidente Kirchner federalizou a seleção, levando o time para jogar em lugares onde conta com mais apoio político.
A arena do clube de Resistencia, que disputa a quarta divisão do campeonato argentino, foi inaugurada em 2011. A obra foi custeada com verba pública. Na inauguração foi realizado um jogo da seleção argentina contra o Paraguai, no dia 25 de março de 2011.
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