domingo, 28 de outubro de 2012

Clube de Cinema exibe “Além da Vida”

Clint Eastwood discute a perda de entes queridos. Enquanto cada um segue sua vida, o caminho se cruza e pode mudar para sempre as suas crenças

DRAMA - Marie (Cécile De France) e George Lonegan (Matt Damon) - Foto: Divulgação
Salvas as devidas diferenças de qualidade, “Além da Vida”, filme de Clint Eastwood, poderia estar no mesmo grupo em que figuram “Chico Xavier” e “Nosso Lar”. O motivo é simples: o longa, como os nacionais citados, também aborda como o ser humano lida com a morte e a perda de um ente querido. O filme é a atração de hoje, às 20h15, no Clube de Cinema de Marília.
Em “Além da Vida”, Eastwood narra a história de três personagens: o vidente americano George Lonegan, a jornalista francesa Marie LeLay e o garoto inglês Marcus, cujas trajetórias irão se encontrar em um determinado momento.
Matt Damon, que trabalhou com Clint em “Invictus” (2009), é Lonegan, que prefere esconder o seu dom de vidência - para a ira de seu irmão, que quer explorar o poder dele para ganhar dinheiro.
Lonegan, porém, muitas vezes se vê obrigado a prestar consultas, resultando normalmente em mais tristeza - em uma cena chocante, descobre um segredo da família de Melanie (Bryce Dallas Howard), com quem ensaia um relacionamento.
Já a jornalista Marie, interpretada por Cécile De France, quase morre em um tsunami. Tal proximidade com a morte transformará por completo a vida dela, que resolve escrever um livro sobre a experiência pela qual passou.
Por fim, há Marcus (Frankie e George McLaren), que perde o seu irmão gêmeo em um acidente de carro. A partir daí, o garoto começa a procurar diferentes maneiras de entrar em contato com o irmão.
Em “Além da Vida”, Eastwood volta a focar a questão da morte, tema também abordado no premiado “Menina de Ouro” (2004), vencedor de quatro prêmios Oscar. Se, antes, a protagonista Maggie Fitzgerald (Hilary Swank) exigia que fossem desligados os aparelhos que a mantinham viva, em “Além da Vida” os personagens desejam descobrir os mistérios que envolvem a morte. Mesmo que isso signifique chorar, em um primeiro momento, e, depois, seguir adiante.




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