Em interrogatório, homem confessa assassinato
Gil Cláudio Cordeiro afirmou ter matado o
desafeto Almir Rogério dos Santos, o “Cavalo”, após partida de futebol
no Jardim Primavera; crime aconteceu em fevereiro
Em interrogatório realizado pela Justiça ontem à tarde (3), o
ajudante geral Gil Cláudio Cordeiro, 32, confessou a autoria do
assassinato do chapa Almir Rogério dos Santos, 38, mais conhecido como
“Cavalo”, ocorrido em fevereiro deste ano, e classificou a vítima do
crime como “um desafeto antigo”.
A confissão foi confirmada tanto pelo advogado dele, Rômulo Ronan
Ramos Moreira, quanto pelo promotor Gilson César Augusto da Silva,
representante do Ministério Público no caso, logo após a audiência,
comandada pelo juiz José Roberto Nogueira Nascimento, da 1ª Vara
Criminal. A coleta do depoimento do réu foi rápida. Durou pouco mais de
dez minutos.
“Assim como já havia feito à Polícia Civil, ele confessou o crime.
Disse que já havia brigado com a vítima em outra ocasião e que tiveram
uma nova desavença durante a partida de futebol”, disse o defensor ao
Jornal Diário.
Ainda de acordo com Moreira, Gil Cláudio afirmou que Almir era uma
pessoa violenta e que foi atacado primeiro. Na confusão, teria
conseguido desarmar o rival e desferido os golpes que resultaram na
morte do chapa, por isso sua defesa pretenderá excluir a qualificadora
do crime (motivo fútil).
“Ele alegou ter agido em legítima defesa, pois teria sido atacado
pela vítima”, falou o promotor. “O processo segue agora para os
memoriais de ambas as partes, mas já adianto que vou pedir a pronúncia
do réu ao Tribunal do Júri em razão das provas que caem sobre ele”,
completou Silva.
Gil Cláudio, que está recolhido na Penitenciária de Marília e depôs
sob esquema especial de escolta armada, responde por homicídio
qualificado e deve ser submetido a júri popular, ainda em data
indefinida, e poderá pegar até 30 anos de prisão em regime fechado caso
seja condenado. Ele também deverá aguardar o julgamento na cadeia.
O CRIME
Segundo o Ministério Público, o assassinato aconteceu no dia 25 de
fevereiro, por volta das 14h, e foi motivado por uma briga durante uma
partida de futebol disputada no Parque das Primaveras, zona norte.
Logo após a discussão, Gil Cláudio e Almir voltaram a brigar em um
bar até o chapa ser esfaqueado duas vezes, uma no tórax e outra no
abdômen. A vítima foi socorrida por populares e levada ao
pronto-atendimento do Jardim Santa Antonieta, também na região norte,
mas não resistiu e morreu.
O acusado se entregou à Polícia Civil dias depois e alegou ter agido
em legítima defesa, porém teve pedido de prisão temporária decretado.
Desde então, já buscou a liberdade em duas ocasiões, ambas negadas pela
Justiça.
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Em interrogatório, homem confessa assassinato
Gil Cláudio Cordeiro afirmou ter matado o
desafeto Almir Rogério dos Santos, o “Cavalo”, após partida de futebol
no Jardim Primavera; crime aconteceu em fevereiro
Em interrogatório realizado pela Justiça ontem à tarde (3), o
ajudante geral Gil Cláudio Cordeiro, 32, confessou a autoria do
assassinato do chapa Almir Rogério dos Santos, 38, mais conhecido como
“Cavalo”, ocorrido em fevereiro deste ano, e classificou a vítima do
crime como “um desafeto antigo”.
A confissão foi confirmada tanto pelo advogado dele, Rômulo Ronan Ramos Moreira, quanto pelo promotor Gilson César Augusto da Silva, representante do Ministério Público no caso, logo após a audiência, comandada pelo juiz José Roberto Nogueira Nascimento, da 1ª Vara Criminal. A coleta do depoimento do réu foi rápida. Durou pouco mais de dez minutos.
“Assim como já havia feito à Polícia Civil, ele confessou o crime. Disse que já havia brigado com a vítima em outra ocasião e que tiveram uma nova desavença durante a partida de futebol”, disse o defensor ao Jornal Diário.
Ainda de acordo com Moreira, Gil Cláudio afirmou que Almir era uma pessoa violenta e que foi atacado primeiro. Na confusão, teria conseguido desarmar o rival e desferido os golpes que resultaram na morte do chapa, por isso sua defesa pretenderá excluir a qualificadora do crime (motivo fútil).
“Ele alegou ter agido em legítima defesa, pois teria sido atacado pela vítima”, falou o promotor. “O processo segue agora para os memoriais de ambas as partes, mas já adianto que vou pedir a pronúncia do réu ao Tribunal do Júri em razão das provas que caem sobre ele”, completou Silva.
Gil Cláudio, que está recolhido na Penitenciária de Marília e depôs sob esquema especial de escolta armada, responde por homicídio qualificado e deve ser submetido a júri popular, ainda em data indefinida, e poderá pegar até 30 anos de prisão em regime fechado caso seja condenado. Ele também deverá aguardar o julgamento na cadeia.
O CRIME
Segundo o Ministério Público, o assassinato aconteceu no dia 25 de fevereiro, por volta das 14h, e foi motivado por uma briga durante uma partida de futebol disputada no Parque das Primaveras, zona norte.
Logo após a discussão, Gil Cláudio e Almir voltaram a brigar em um bar até o chapa ser esfaqueado duas vezes, uma no tórax e outra no abdômen. A vítima foi socorrida por populares e levada ao pronto-atendimento do Jardim Santa Antonieta, também na região norte, mas não resistiu e morreu.
O acusado se entregou à Polícia Civil dias depois e alegou ter agido em legítima defesa, porém teve pedido de prisão temporária decretado. Desde então, já buscou a liberdade em duas ocasiões, ambas negadas pela Justiça.
A confissão foi confirmada tanto pelo advogado dele, Rômulo Ronan Ramos Moreira, quanto pelo promotor Gilson César Augusto da Silva, representante do Ministério Público no caso, logo após a audiência, comandada pelo juiz José Roberto Nogueira Nascimento, da 1ª Vara Criminal. A coleta do depoimento do réu foi rápida. Durou pouco mais de dez minutos.
“Assim como já havia feito à Polícia Civil, ele confessou o crime. Disse que já havia brigado com a vítima em outra ocasião e que tiveram uma nova desavença durante a partida de futebol”, disse o defensor ao Jornal Diário.
Ainda de acordo com Moreira, Gil Cláudio afirmou que Almir era uma pessoa violenta e que foi atacado primeiro. Na confusão, teria conseguido desarmar o rival e desferido os golpes que resultaram na morte do chapa, por isso sua defesa pretenderá excluir a qualificadora do crime (motivo fútil).
“Ele alegou ter agido em legítima defesa, pois teria sido atacado pela vítima”, falou o promotor. “O processo segue agora para os memoriais de ambas as partes, mas já adianto que vou pedir a pronúncia do réu ao Tribunal do Júri em razão das provas que caem sobre ele”, completou Silva.
Gil Cláudio, que está recolhido na Penitenciária de Marília e depôs sob esquema especial de escolta armada, responde por homicídio qualificado e deve ser submetido a júri popular, ainda em data indefinida, e poderá pegar até 30 anos de prisão em regime fechado caso seja condenado. Ele também deverá aguardar o julgamento na cadeia.
O CRIME
Segundo o Ministério Público, o assassinato aconteceu no dia 25 de fevereiro, por volta das 14h, e foi motivado por uma briga durante uma partida de futebol disputada no Parque das Primaveras, zona norte.
Logo após a discussão, Gil Cláudio e Almir voltaram a brigar em um bar até o chapa ser esfaqueado duas vezes, uma no tórax e outra no abdômen. A vítima foi socorrida por populares e levada ao pronto-atendimento do Jardim Santa Antonieta, também na região norte, mas não resistiu e morreu.
O acusado se entregou à Polícia Civil dias depois e alegou ter agido em legítima defesa, porém teve pedido de prisão temporária decretado. Desde então, já buscou a liberdade em duas ocasiões, ambas negadas pela Justiça.
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