UBS fica sem medicamentos até dia 20
Segundo relato dos moradores, o problema, que ocorre com frequência na unidade, se intensificou nas últimas semanas
Há duas semanas sem um único medicamento, a UBS Jânio Quadros,
vem prejudicando toda a população da zona norte da cidade. Para piorar o
quadro de quem necessita, o posto de saúde só vai receber remédios dia
20 de setembro, segundo previsão da secretaria da saúde.
Segundo relato dos moradores, o problema, que ocorre com frequência
no local, se intensificou nas últimas semanas. Segundo a babá Silvia
Helena Alves de Oliveira, 42, o principal medicamento que costuma faltar
são os indicados para hipertensão e que geralmente são de uso contínuo.
“Sempre temos problemas com falta de medicamentos, meus pais
utilizam remédio para pressão alta, mas raramente temos acesso. Sempre
eles precisam comprar e gastam em torno de R$ 30 a caixa, para quem
ganha um salário mínimo pesa bastante no orçamento”, afirma Silvia.
A dona de casa Gabriela Leite, 24, teve problema com falta de
medicamento na manhã de ontem. Segundo ela, seu filho Luan Eduardo,3,
está com alergia e o médico receitou poli vitamina e outros remédios.
Porém, ao chegar na farmácia da UBS não encontrou o produto indicado no
receituário. “Sempre tenho problema com falta de remédios. Com os dois
medicamentos receitados devo gastar em torno de R$ 50. Não posso esperar
até o dia 20”, desabafa Gabriela.
Enquanto a reportagem do jornal Diário esteve no local uma
funcionária da unidade informou que a equipe não poderia entrar no posto
e que qualquer informação deveria ser solicitada na secretaria
municipal de Saúde.
Durante a tarde de ontem a reportagem tentou contato com o secretário
municipal de Saúde, Julio Zorzetto, que não retornou. A assessoria de
imprensa da prefeitura prossegue com o sistema de boicote ao Jornal
Diário e também não respondeu a solicitação.
Em entrevista no início do ano, Zorzetto afirmou que medidas
relacionadas à entrega de medicamentos estavam em andamento para
amenizar os prejuízos à população. Porém, após nove meses a situação
continua a mesma.
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UBS fica sem medicamentos até dia 20
Segundo relato dos moradores, o problema, que ocorre com frequência na unidade, se intensificou nas últimas semanas
Há duas semanas sem um único medicamento, a UBS Jânio Quadros,
vem prejudicando toda a população da zona norte da cidade. Para piorar o
quadro de quem necessita, o posto de saúde só vai receber remédios dia
20 de setembro, segundo previsão da secretaria da saúde.
Segundo relato dos moradores, o problema, que ocorre com frequência no local, se intensificou nas últimas semanas. Segundo a babá Silvia Helena Alves de Oliveira, 42, o principal medicamento que costuma faltar são os indicados para hipertensão e que geralmente são de uso contínuo.
“Sempre temos problemas com falta de medicamentos, meus pais utilizam remédio para pressão alta, mas raramente temos acesso. Sempre eles precisam comprar e gastam em torno de R$ 30 a caixa, para quem ganha um salário mínimo pesa bastante no orçamento”, afirma Silvia.
A dona de casa Gabriela Leite, 24, teve problema com falta de medicamento na manhã de ontem. Segundo ela, seu filho Luan Eduardo,3, está com alergia e o médico receitou poli vitamina e outros remédios. Porém, ao chegar na farmácia da UBS não encontrou o produto indicado no receituário. “Sempre tenho problema com falta de remédios. Com os dois medicamentos receitados devo gastar em torno de R$ 50. Não posso esperar até o dia 20”, desabafa Gabriela.
Enquanto a reportagem do jornal Diário esteve no local uma funcionária da unidade informou que a equipe não poderia entrar no posto e que qualquer informação deveria ser solicitada na secretaria municipal de Saúde.
Durante a tarde de ontem a reportagem tentou contato com o secretário municipal de Saúde, Julio Zorzetto, que não retornou. A assessoria de imprensa da prefeitura prossegue com o sistema de boicote ao Jornal Diário e também não respondeu a solicitação.
Em entrevista no início do ano, Zorzetto afirmou que medidas relacionadas à entrega de medicamentos estavam em andamento para amenizar os prejuízos à população. Porém, após nove meses a situação continua a mesma.
Segundo relato dos moradores, o problema, que ocorre com frequência no local, se intensificou nas últimas semanas. Segundo a babá Silvia Helena Alves de Oliveira, 42, o principal medicamento que costuma faltar são os indicados para hipertensão e que geralmente são de uso contínuo.
“Sempre temos problemas com falta de medicamentos, meus pais utilizam remédio para pressão alta, mas raramente temos acesso. Sempre eles precisam comprar e gastam em torno de R$ 30 a caixa, para quem ganha um salário mínimo pesa bastante no orçamento”, afirma Silvia.
A dona de casa Gabriela Leite, 24, teve problema com falta de medicamento na manhã de ontem. Segundo ela, seu filho Luan Eduardo,3, está com alergia e o médico receitou poli vitamina e outros remédios. Porém, ao chegar na farmácia da UBS não encontrou o produto indicado no receituário. “Sempre tenho problema com falta de remédios. Com os dois medicamentos receitados devo gastar em torno de R$ 50. Não posso esperar até o dia 20”, desabafa Gabriela.
Enquanto a reportagem do jornal Diário esteve no local uma funcionária da unidade informou que a equipe não poderia entrar no posto e que qualquer informação deveria ser solicitada na secretaria municipal de Saúde.
Durante a tarde de ontem a reportagem tentou contato com o secretário municipal de Saúde, Julio Zorzetto, que não retornou. A assessoria de imprensa da prefeitura prossegue com o sistema de boicote ao Jornal Diário e também não respondeu a solicitação.
Em entrevista no início do ano, Zorzetto afirmou que medidas relacionadas à entrega de medicamentos estavam em andamento para amenizar os prejuízos à população. Porém, após nove meses a situação continua a mesma.
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