Homem é encontrado ferido e morre; idoso falece após ser atropelado
Suposta vítima de homicídio tinha passagem
por tráfico e foi achado na favela da Vila Barros; no outro caso,
serralheiro estava em bicicleta quando foi atingido por moto
Se o mês passado ficou conhecido como “Abril Sangrento”, devido
ao excesso de mortes - foram dois assassinatos, um latrocínio (roubo
seguido de homicídio) e dez vítimas fatais de acidentes de trânsito -, a
cidade viveu ontem (8) mais um dia violento: um homem morreu após ser
encontrado com um ferimento grave na cabeça e um idoso faleceu após ser
atropelado. Os dois casos aconteceram na zona norte da cidade.
MORTE SUSPEITA
Logo pela manhã, por volta das 8h30, populares acionaram o SAMU
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após encontrarem um homem
negro, de cabelos encaracolados e com várias tatuagens pelo corpo - uma
delas ilustrando a morte segurando uma foice - caído pela rua Salvador
Salgueiro, que margeia a favela da Vila Barros. Ao redor dele, havia uma
poça de sangue.
Viatura foi até o local e encontrou a vítima ainda com vida, porém,
desacordada. Com traumatismo craniano e em estado crítico, rapidamente o
homem foi encaminhado ao Hospital das Clínicas. Menos de duas horas
mais tarde, no entanto, seu óbito foi declarado e comunicado à polícia.
Sem quaisquer documentos que auxiliassem a sua identificação, um
investigador da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes)
foi até o IML (Instituto Médico-Legal), onde o corpo do homem havia sido
levado. O policial civil fez o reconhecimento da vítima: Kleber
Raimundo, mais conhecido como Neguinho do Rap. Segundo foi levantado,
ele teria passagem por tráfico de drogas.
O caso foi registrado no Plantão Policial como morte suspeita e está
sendo investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Jornal
Diário apurou que o caso é tratado como homicídio, no entanto, só
poderá ser confirmado através da necrópsia. Laudo deve ser entregue em
30 dias. Se for comprovado que Kleber foi assassinado, este será o 6º
caso do ano.
ACIDENTE FATAL
No meio da tarde, por volta das 15h30, o serralheiro Vicente
Lunardeli, 64, morreu após ser atropelado por uma moto no cruzamento de
ruas no bairro Palmital e se tornou a 26ª vítima fatal de acidentes de
trânsito em Marília apenas neste ano.
Vicente estava em bicicleta e retornava do mercado pela rua Gaspar de
Lemos. Na travessa com a rua Alvorada, foi atingido violentamente pelo
jovem Vinícius dos Santos, 19, que pilotava uma Honda CB 300R sentido
Centro - Bairro.
O impacto foi tão forte que a roda da frente da bicicleta foi
arrancada e a moto só foi parar ao bater contra uma árvore quase 20
metros à frente. Vinícius foi ainda mais longe e sofreu escoriações por
todo corpo. O idoso não teve a mesma sorte. Com quadro de
politraumatismo, ele ainda foi socorrido pelo SAMU, mas morreu antes
mesmo da viatura deixar o local do atropelamento.
“Estava subindo a rua quando o acidente aconteceu. Nunca tinha
presenciado algo do tipo. A batida foi tão violenta que eu, mesmo na
metade do quarteirão, tive que desviar do velocímetro da moto”, afirma a
dona de casa Cleide Leite da Silva, 42.
Com mais esta fatalidade, 2012 já registrou pouco mais de 70% do
total de mortes que em todo o ano passado, quando 37 pessoas perderam a
vida vítimas do trânsito mariliense, cada vez mais caótico. No
comparativo entre o período, a alta é de 188,8%. Wagner Aith
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Homem é encontrado ferido e morre; idoso falece após ser atropelado
Suposta vítima de homicídio tinha passagem
por tráfico e foi achado na favela da Vila Barros; no outro caso,
serralheiro estava em bicicleta quando foi atingido por moto
Se o mês passado ficou conhecido como “Abril Sangrento”, devido ao excesso de mortes - foram dois assassinatos, um latrocínio (roubo seguido de homicídio) e dez vítimas fatais de acidentes de trânsito -, a cidade viveu ontem (8) mais um dia violento: um homem morreu após ser encontrado com um ferimento grave na cabeça e um idoso faleceu após ser atropelado. Os dois casos aconteceram na zona norte da cidade.
MORTE SUSPEITA
Logo pela manhã, por volta das 8h30, populares acionaram o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após encontrarem um homem negro, de cabelos encaracolados e com várias tatuagens pelo corpo - uma delas ilustrando a morte segurando uma foice - caído pela rua Salvador Salgueiro, que margeia a favela da Vila Barros. Ao redor dele, havia uma poça de sangue.
Viatura foi até o local e encontrou a vítima ainda com vida, porém, desacordada. Com traumatismo craniano e em estado crítico, rapidamente o homem foi encaminhado ao Hospital das Clínicas. Menos de duas horas mais tarde, no entanto, seu óbito foi declarado e comunicado à polícia.
Sem quaisquer documentos que auxiliassem a sua identificação, um investigador da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) foi até o IML (Instituto Médico-Legal), onde o corpo do homem havia sido levado. O policial civil fez o reconhecimento da vítima: Kleber Raimundo, mais conhecido como Neguinho do Rap. Segundo foi levantado, ele teria passagem por tráfico de drogas.
O caso foi registrado no Plantão Policial como morte suspeita e está sendo investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Jornal Diário apurou que o caso é tratado como homicídio, no entanto, só poderá ser confirmado através da necrópsia. Laudo deve ser entregue em 30 dias. Se for comprovado que Kleber foi assassinado, este será o 6º caso do ano.
ACIDENTE FATAL
No meio da tarde, por volta das 15h30, o serralheiro Vicente Lunardeli, 64, morreu após ser atropelado por uma moto no cruzamento de ruas no bairro Palmital e se tornou a 26ª vítima fatal de acidentes de trânsito em Marília apenas neste ano.
Vicente estava em bicicleta e retornava do mercado pela rua Gaspar de Lemos. Na travessa com a rua Alvorada, foi atingido violentamente pelo jovem Vinícius dos Santos, 19, que pilotava uma Honda CB 300R sentido Centro - Bairro.
O impacto foi tão forte que a roda da frente da bicicleta foi arrancada e a moto só foi parar ao bater contra uma árvore quase 20 metros à frente. Vinícius foi ainda mais longe e sofreu escoriações por todo corpo. O idoso não teve a mesma sorte. Com quadro de politraumatismo, ele ainda foi socorrido pelo SAMU, mas morreu antes mesmo da viatura deixar o local do atropelamento.
“Estava subindo a rua quando o acidente aconteceu. Nunca tinha presenciado algo do tipo. A batida foi tão violenta que eu, mesmo na metade do quarteirão, tive que desviar do velocímetro da moto”, afirma a dona de casa Cleide Leite da Silva, 42.
Com mais esta fatalidade, 2012 já registrou pouco mais de 70% do total de mortes que em todo o ano passado, quando 37 pessoas perderam a vida vítimas do trânsito mariliense, cada vez mais caótico. No comparativo entre o período, a alta é de 188,8%. Wagner Aith
Se o mês passado ficou conhecido como “Abril Sangrento”, devido ao excesso de mortes - foram dois assassinatos, um latrocínio (roubo seguido de homicídio) e dez vítimas fatais de acidentes de trânsito -, a cidade viveu ontem (8) mais um dia violento: um homem morreu após ser encontrado com um ferimento grave na cabeça e um idoso faleceu após ser atropelado. Os dois casos aconteceram na zona norte da cidade.
MORTE SUSPEITA
Logo pela manhã, por volta das 8h30, populares acionaram o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após encontrarem um homem negro, de cabelos encaracolados e com várias tatuagens pelo corpo - uma delas ilustrando a morte segurando uma foice - caído pela rua Salvador Salgueiro, que margeia a favela da Vila Barros. Ao redor dele, havia uma poça de sangue.
Viatura foi até o local e encontrou a vítima ainda com vida, porém, desacordada. Com traumatismo craniano e em estado crítico, rapidamente o homem foi encaminhado ao Hospital das Clínicas. Menos de duas horas mais tarde, no entanto, seu óbito foi declarado e comunicado à polícia.
Sem quaisquer documentos que auxiliassem a sua identificação, um investigador da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) foi até o IML (Instituto Médico-Legal), onde o corpo do homem havia sido levado. O policial civil fez o reconhecimento da vítima: Kleber Raimundo, mais conhecido como Neguinho do Rap. Segundo foi levantado, ele teria passagem por tráfico de drogas.
O caso foi registrado no Plantão Policial como morte suspeita e está sendo investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Jornal Diário apurou que o caso é tratado como homicídio, no entanto, só poderá ser confirmado através da necrópsia. Laudo deve ser entregue em 30 dias. Se for comprovado que Kleber foi assassinado, este será o 6º caso do ano.
ACIDENTE FATAL
No meio da tarde, por volta das 15h30, o serralheiro Vicente Lunardeli, 64, morreu após ser atropelado por uma moto no cruzamento de ruas no bairro Palmital e se tornou a 26ª vítima fatal de acidentes de trânsito em Marília apenas neste ano.
Vicente estava em bicicleta e retornava do mercado pela rua Gaspar de Lemos. Na travessa com a rua Alvorada, foi atingido violentamente pelo jovem Vinícius dos Santos, 19, que pilotava uma Honda CB 300R sentido Centro - Bairro.
O impacto foi tão forte que a roda da frente da bicicleta foi arrancada e a moto só foi parar ao bater contra uma árvore quase 20 metros à frente. Vinícius foi ainda mais longe e sofreu escoriações por todo corpo. O idoso não teve a mesma sorte. Com quadro de politraumatismo, ele ainda foi socorrido pelo SAMU, mas morreu antes mesmo da viatura deixar o local do atropelamento.
“Estava subindo a rua quando o acidente aconteceu. Nunca tinha presenciado algo do tipo. A batida foi tão violenta que eu, mesmo na metade do quarteirão, tive que desviar do velocímetro da moto”, afirma a dona de casa Cleide Leite da Silva, 42.
Com mais esta fatalidade, 2012 já registrou pouco mais de 70% do total de mortes que em todo o ano passado, quando 37 pessoas perderam a vida vítimas do trânsito mariliense, cada vez mais caótico. No comparativo entre o período, a alta é de 188,8%. Wagner Aith
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