|
Postado em 04/07/2016 às 19:02
Sindicato convoca funcionários da Famema nesta terça para decidir sobre greve
Categoria reivindica um reajuste de 20% geral ou concessão de um abono entre R$ 200 e R$ 300
Categoria: Geral
Manifestação, durante campanha salarial anterior, no Complexo Famema - Foto: Arquivo
O
Sinsaúde (Sindicato da Saúde), subseção de Marília, realiza no início
da tarde desta terça-feira, às 13h, em frente ao Hospital das Clínicas,
assembleia com os funcionários do Complexo Famema (Faculdade de Medicina
de Marília) para deliberar sobre a proposta de adesão à greve da
categoria. Caso a decisão seja afirmativa, o movimento será iniciado no
dia 11 (segunda-feira, feriado em Marília).
O presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, não quis comentar um
possível resultado da assembleia, hoje. “A diretoria está fazendo
pressão sobre os funcionários e o país vive uma situação econômica
difícil. Mas só restam dois caminhos para a categoria: ou adere a greve
ou fica sem nada”, resumiu.
Na sexta-feira pela manhã, houve uma reunião entre o Sindicato,
comissão de funcionários do Complexo Famema e diretores da instituição.
Na pauta do encontro, consta que a Famema se manifestou da seguinte
forma: “Não encerraram as gestões junto ao Governo do Estado objetivando
angariar orçamento para a concessão de um reajuste salarial e portanto
não tem no momento proposta de reajuste”.
A categoria reivindica um reajuste de 20% geral ou concessão de um
abono entre R$ 200 e R$ 300. “Apresentamos a pauta de reivindicações na
segunda quinzena de abril, mas até o final de junho a diretoria insistia
com o zero de reajuste. Estamos recebendo essa resposta há 25 anos”,
disse Carriel. Não há número de funcionários exigido para a assembleia
de hoje. “Até porque muitos estarão trabalhando, mas em caso de
deflagração do movimento, podem ser feitas adesões nos próximos dias”,
justificou o sindicalista. A folha de pagamento do complexo Famema (que
engloba o Hospital das Clínicas, Hospital Materno Infantil, Ambulatório
Mário Covas e o Hemocentro) está em torno de R$ 8 milhões mensais.
ESTRATÉGIA DE GREVE
Caso ocorra a paralisação, deverão ser afetados os serviços do
Hospital das Clínicas, Hospital Materno-Infantil, Ambulatório Mário
Covas e Hemocentro, entre outros órgãos do Complexo Famema. A estimativa
é que cerca de 2 mil funcionários da instituição possam aderir à
greve, embora seja obrigatória a presença de funcionários suficientes
para manutenção de alguns setores essenciais dos hospitais, além de
rodízios em horários de trabalho. Médicos e docentes não participam das
greves. A última paralisação do Complexo Famema ocorreu em dezembro do
ano passado, após atraso no pagamento da primeira parcela do 13°
salário.
Comentários
|
|
|
Mais Recentes
|
|
POLÍTICA Nascimento sai, mas deixa filho de 20 anos na chefia de gabinete de Coraíni |
|
|
EDUCAÇÃO Fatecs divulgam gabarito do Vestibular |
|
|
CASA DE LEIS Câmara Municipal já está em férias |
|
|
TECNOLOGIA Regional do Ministério do Trabalho inicia uso do sistema virtual de homologações |
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário