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Marília, 5 de Julho de 2016 - 8:30
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Postado em 04/07/2016 às 19:02

Sindicato convoca funcionários da Famema nesta terça para decidir sobre greve

Categoria reivindica um reajuste de 20% geral ou concessão de um abono entre R$ 200 e R$ 300

Categoria: Geral

Manifestação, durante campanha salarial anterior, no Complexo Famema - Foto: Arquivo
O Sinsaúde (Sindicato da Saúde), subseção de Marília, realiza no início da tarde desta terça-feira, às 13h, em frente ao Hospital das Clínicas, assembleia com os funcionários do Complexo Famema (Faculdade de Medicina de Marília) para deliberar sobre a proposta de adesão à greve da categoria. Caso a decisão seja afirmativa, o movimento será iniciado no dia 11 (segunda-feira, feriado em Marília).
O presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, não quis comentar um possível resultado da assembleia, hoje. “A diretoria está fazendo pressão sobre os funcionários e o país vive uma situação econômica difícil. Mas só restam dois caminhos para a categoria: ou adere a greve ou fica sem nada”, resumiu.
Na sexta-feira pela manhã, houve uma reunião entre o Sindicato, comissão de funcionários do Complexo Famema e diretores da instituição. Na pauta do encontro, consta que a Famema se manifestou da seguinte forma: “Não encerraram as gestões junto ao Governo do Estado objetivando angariar orçamento para a concessão de um reajuste salarial e portanto não tem no momento proposta de reajuste”.
A categoria reivindica um reajuste de 20% geral ou concessão de um abono entre R$ 200 e R$ 300. “Apresentamos a pauta de reivindicações na segunda quinzena de abril, mas até o final de junho a diretoria insistia com o zero de reajuste. Estamos recebendo essa resposta há 25 anos”, disse Carriel. Não há número de funcionários exigido para a assembleia de hoje. “Até porque muitos estarão trabalhando, mas em caso de deflagração do movimento, podem ser feitas adesões nos próximos dias”, justificou o sindicalista. A folha de pagamento do complexo Famema (que engloba o Hospital das Clínicas, Hospital Materno Infantil, Ambulatório Mário Covas e o Hemocentro) está em torno de R$ 8 milhões mensais.
ESTRATÉGIA DE GREVE
Caso ocorra a paralisação, deverão ser afetados os serviços do Hospital das Clínicas, Hospital Materno-Infantil, Ambulatório Mário Covas e Hemocentro, entre outros órgãos do Complexo Famema. A estimativa é que cerca de 2 mil funcionários da instituição possam  aderir à greve, embora seja obrigatória a presença de funcionários suficientes para manutenção de alguns setores essenciais dos hospitais, além de rodízios em horários de trabalho. Médicos e docentes não participam das greves. A última paralisação do Complexo Famema ocorreu em dezembro do ano passado, após atraso no pagamento da primeira parcela do 13° salário.

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