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Postado em 02/11/2014 às 01:00

Camarinha vota a favor da desoneração da folha e derruba decreto bolivariano de Dilma

O deputado federal também criticou o ‘tarifaço’ da presidente Dilma que deve ocasionar a volta da inflação

Categoria: Geral

ELEITO - Aberlardo Camarinha aproveitou a tribuna na câmara, na última semana, para agradecer a população pelos 80 mil votos que obteve para deputado estadual - Divulgação
A Medida Provisória 651, que desonera a folha de pagamento de 62 setores da economia, foi aprovada pelo senado na última semana. Quando passou pela Câmara, em Brasília, há duas semanas, o deputado federal Abelardo Camarinha votou favorável à medida que, entre outros benefícios, deve incentivar a geração de empregos. Na última semana, Camarinha também ajudou a derrubar o decreto bolivariano 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff, que pretendia instalar em todos os setores da sociedade conselhos populares para a tomada de decisões. Para muitos, tal decreto representa um perigo para as instituições democráticas, já que os membros de tais conselhos seriam nomeados pelo próprio governo. O deputado federal aproveitou para utilizar a tribuna da Câmara para agradecer os mais de 80 mil votos que conquistou em Marília e região durante as eleições de outubro. A partir do próximo ano, Camarinha assume uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A Medida Provisória 651 flexibiliza a cobrança das dívidas de empresas com FGTS, estabelece a devolução de parte dos impostos pagos por exportadores de bens manufaturados, desonera PIS-Pasep e Confins para venda de equipamentos médicos e isenta de Imposto de Renda para quem investir em empresas com receita bruta anual de até R$ 500 milhões.
“A carga tributária é enorme. Comércio e indústria não aguentam mais. A MP é o primeiro passo para derrubar o ‘custo Brasil’ que tem mais de cem impostos. A Medida agora tem que atingir outros setores da economia, englobar o micro, médio e grande empresários”, declara Camarinha.
Em relação ao decreto bolivariano, o deputado federal diz que a presidente Dilma tem a intenção de substituir o senado e o congresso nacional por conselhos populares indicados pelo PT e seus aliados. “Foi (derrubada do decreto na Câmara) uma acachapante derrota do Governo e terá o mesmo destino no senado. Há quem veja nessa atitude de Dilma, uma cópia do governo do falecido Hugo Chaves, presidente da Venezuela, para implantar o bolivarianismo no Brasil”, informa Camarinha.
INFLAÇÃO
O deputado federal criticou o aumento da taxa de juros SELIC de 11% para 11,25% ao ano como medida paliativa para segurar a inflação, já que o brasileiro precisa se preparar para o aumento dos preços, especialmente na conta de energia elétrica e dos combustíveis.
“Dilma aplicou um ‘tarifaço’ 72 horas após ser reeleita. Ela subiu pela décima vez a taxa Selic, mais um pretexto para o sistema financeiro aumentar o quanto quiser suas taxas e tarifas. O cheque especial já está com juros de 200%”, diz.
Quanto ao aumento da conta de energia, Camarinha revela que só em Roraima e em alguns estados do norte e nordeste, a alta chega a 54%.
“Isso é para fazer frente ao subsídio que a presidente deu às termelétricas em substituição à energia gerada pelas hidrelétricas.”
Camarinha diz ainda que a população deve se preparar para um aumento geral no preço de produtos, já que novo aumento dos combustíveis deve ser anunciado em breve.
“É voz corrente no país que nas próximas semanas o ‘tarifaço’ atingirá em cheio a gasolina, o diesel e o etanol, que tiveram preços represados nos últimos dois anos visando as eleições do último dia 26. O aumento vai provocar uma inflação explosiva porque atinge diretamente os fretes de transporte de cargas e de pessoas, além das linhas de produção”, afirma Camarinha.

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