sábado, 13 de julho de 2013


Região registra primeira morte por suspeita de gripe suína

Mulher de 56 anos estava internada no Hospital das Clínicas e faleceu no último sábado com sintomas da doença

ATENDIMENTO - Hospital das Clínicas acumula 30 notificações da doença; três casos confirmados - Foto: Arquivo
CIBELE MARTINS
Uma mulher de 56 anos morreu no último sábado (6) tendo como causa suspeita a AH1N1, conhecida popularmente como gripe suína. A paciente de Vera Cruz estava internada no HC (Hospital das Clínicas) desde o dia 2 de julho e era do grupo considerado de risco, ou seja, já possuía outras complicações de saúde. “Em função dos sintomas foi recolhido o material para exame. Nestes casos os pacientes ficam internados na área de tratamento de moléstias infecciosas”, informa a assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas.
De janeiro até ontem foram confirmados três casos positivos da doença. Um dos registros é referente a uma criança de um ano do sexo feminino, de Marília, que esteve internada no HMI (Hospital Materno Infantil), no início de junho, e passa bem. As outras duas confirmações são referentes a uma mulher e homem adultos.
No total, Marília registra 45 casos suspeitos da doença. As duas últimas notificações foram registradas no início da semana no HC. As internações são referentes a uma mulher de 54 anos de Lutécia e um homem de 39 anos de Marília. Os dois são considerados do grupo de risco por possuírem doença crônica.
No total, o hospital tem 30 registros, destes apenas quatro ainda aguardam o resultado do exame e outros 23 são negativos.
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Já a Santa Casa até agora registrou 15 notificações da doença. Destes, três exames ainda aguardam resultado e os outros tiveram resultado negativo.
O número de casos suspeitos representa uma queda de 8% em relação aos registrados no mesmo período do ano passado, quando foram 49 notificações. O número de casos confirmados neste ano também diminui frente a 2012. São três neste ano frente a 11 no ano passado, um recuo de 26%.
Os médicos especialistas alertam para a maior possibilidade de contrair a AH1N1 no inverno e, consequentemente, aumentar os casos da doença na cidade. A orientação é para que sejam seguidas dicas básicas de prevenção como lavar as mãos constantemente e evitar aglomerações e locais fechados.



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