Com menos feriados em dias úteis, indústria estima 19% menos perdas
Setor destaca a importância de mudanças, como deslocar datas comemorativas
Os oito feriados nacionais e os 24 estaduais ao longo de 2013 vão
causar uma perda de R$ 42,2 bilhões à indústria brasileira - o que
equivale a 3,5% do PIB industrial. No entanto o valor é 19% menor do que
o registrado no ano anterior, uma vez que este ano terá dois feriados
nacionais e três estaduais em dias úteis a menos que em 2012.
O Estado de São Paulo, por ser o mais industrializado, terá a maior
perda: R$ 14,8 bilhões. Em seguida vem o Rio de Janeiro (R$ 5,2
bilhões), Minas Gerais (R$ 4,2 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,02
bilhões).
Os dados são do estudo “O Custo Econômico dos Feriados” divulgado
nesta semana pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro).
A metodologia do estudo, divulgado desde 2008, considera o PIB
(Produto Interno Bruto) Industrial diário como o valor máximo que
poderia ser perdido pela indústria com um dia paralisado.
A disposição do calendário tem forte influência nos resultados porque
quanto maior o número de feriados em dias de semana, maiores são as
perdas para a indústria.
Em termos relativos, considerando a perda em relação ao PIB, o número
de feriados em cada Estado e a incidência destes em dias de semana são
fatores determinantes.
Com apenas um feriado em dia de semana, 16 Estados brasileiros têm
perda estimada em 3,6% do PIB industrial, é o caso do estado de São
Paulo com o feriado de 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista.
O superintendente da Acim (Associação Comercial e Industrial de
Marília), José Augusto Gomes, destaca a importância de mudanças como a
prevista no projeto de lei federal que desloca para segunda-feira ou
sexta-feira os feriados nacionais que caírem nos demais dias de semana.
“Perde o sentido da data, enquanto falamos de cultura. Porém, ao
reduzir os prejuízos causados pelos ‘enforcamentos’ e pontos
facultativos, essa iniciativa certamente teria desdobramentos positivos
sobre a competitividade da indústria brasileira. A mesma preocupação
também deve existir com as datas municipais. Para o comércio sempre que
há um feriado próximo do final de semana também é satisfatório pelo
descolamento de várias pessoas da região para compras em Marília”, fala.
O balconista Marcel dos Santos, 25, é favorável à mudança. “É
interessante, pois o descanso ocorre por mais dias, desta forma é mais
confortável para agendar viagens” comenta.
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Com menos feriados em dias úteis, indústria estima 19% menos perdas
Setor destaca a importância de mudanças, como deslocar datas comemorativas
Os oito feriados nacionais e os 24 estaduais ao longo de 2013 vão
causar uma perda de R$ 42,2 bilhões à indústria brasileira - o que
equivale a 3,5% do PIB industrial. No entanto o valor é 19% menor do que
o registrado no ano anterior, uma vez que este ano terá dois feriados
nacionais e três estaduais em dias úteis a menos que em 2012.
O Estado de São Paulo, por ser o mais industrializado, terá a maior perda: R$ 14,8 bilhões. Em seguida vem o Rio de Janeiro (R$ 5,2 bilhões), Minas Gerais (R$ 4,2 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,02 bilhões).
Os dados são do estudo “O Custo Econômico dos Feriados” divulgado nesta semana pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
A metodologia do estudo, divulgado desde 2008, considera o PIB (Produto Interno Bruto) Industrial diário como o valor máximo que poderia ser perdido pela indústria com um dia paralisado.
A disposição do calendário tem forte influência nos resultados porque quanto maior o número de feriados em dias de semana, maiores são as perdas para a indústria.
Em termos relativos, considerando a perda em relação ao PIB, o número de feriados em cada Estado e a incidência destes em dias de semana são fatores determinantes.
Com apenas um feriado em dia de semana, 16 Estados brasileiros têm perda estimada em 3,6% do PIB industrial, é o caso do estado de São Paulo com o feriado de 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista.
O superintendente da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), José Augusto Gomes, destaca a importância de mudanças como a prevista no projeto de lei federal que desloca para segunda-feira ou sexta-feira os feriados nacionais que caírem nos demais dias de semana.
“Perde o sentido da data, enquanto falamos de cultura. Porém, ao reduzir os prejuízos causados pelos ‘enforcamentos’ e pontos facultativos, essa iniciativa certamente teria desdobramentos positivos sobre a competitividade da indústria brasileira. A mesma preocupação também deve existir com as datas municipais. Para o comércio sempre que há um feriado próximo do final de semana também é satisfatório pelo descolamento de várias pessoas da região para compras em Marília”, fala.
O balconista Marcel dos Santos, 25, é favorável à mudança. “É interessante, pois o descanso ocorre por mais dias, desta forma é mais confortável para agendar viagens” comenta.
O Estado de São Paulo, por ser o mais industrializado, terá a maior perda: R$ 14,8 bilhões. Em seguida vem o Rio de Janeiro (R$ 5,2 bilhões), Minas Gerais (R$ 4,2 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,02 bilhões).
Os dados são do estudo “O Custo Econômico dos Feriados” divulgado nesta semana pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
A metodologia do estudo, divulgado desde 2008, considera o PIB (Produto Interno Bruto) Industrial diário como o valor máximo que poderia ser perdido pela indústria com um dia paralisado.
A disposição do calendário tem forte influência nos resultados porque quanto maior o número de feriados em dias de semana, maiores são as perdas para a indústria.
Em termos relativos, considerando a perda em relação ao PIB, o número de feriados em cada Estado e a incidência destes em dias de semana são fatores determinantes.
Com apenas um feriado em dia de semana, 16 Estados brasileiros têm perda estimada em 3,6% do PIB industrial, é o caso do estado de São Paulo com o feriado de 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista.
O superintendente da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), José Augusto Gomes, destaca a importância de mudanças como a prevista no projeto de lei federal que desloca para segunda-feira ou sexta-feira os feriados nacionais que caírem nos demais dias de semana.
“Perde o sentido da data, enquanto falamos de cultura. Porém, ao reduzir os prejuízos causados pelos ‘enforcamentos’ e pontos facultativos, essa iniciativa certamente teria desdobramentos positivos sobre a competitividade da indústria brasileira. A mesma preocupação também deve existir com as datas municipais. Para o comércio sempre que há um feriado próximo do final de semana também é satisfatório pelo descolamento de várias pessoas da região para compras em Marília”, fala.
O balconista Marcel dos Santos, 25, é favorável à mudança. “É interessante, pois o descanso ocorre por mais dias, desta forma é mais confortável para agendar viagens” comenta.
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