Postos de Saúde fecham as portas por três dias no feriado
A população, mais uma vez, desaprova medida
Até domingo, quem precisar de atendimento médico terá que
recorrer a um dos pronto-atendimentos da zona sul e norte, pois as
outras 42 unidades de saúde estarão de portas fechadas por conta do
feriado prolongado. A população, mais uma vez, desaprova medida e opina
que deveria haver pelo menos plantonistas nos postos de bairros.
O motorista Antônio Carlos Casteneli, 58, acredita que o fechamento
dos postos nesses dias só gera transtornos e prejuízos à população. “A
doença não folga no feriado. E quem está doente precisa de médico”,
fala. Mas para ele, os problemas podem ser ainda maiores. Ontem ele
sentiu na pele a deficiência na saúde de Marília.
“Eu fui ao posto do bairro que moro e me encaminharam para o PA da
zona sul, como eles não tiram chapa, tive que vir no da zona norte.
Estou aqui há meia hora, mas pelo jeito que a coisa está devagar, pelo
menos duas horas tenho garantidas de espera”, diz.
Antônio opina que o setor de saúde da cidade precisa de uma mudança
urgente. “Nós temos uma cidade pequena, bem possível de manter o
controle, mas que está completamente bagunçada. Minha esposa toma
remédio para pressão alta, e não tem medicamento nos postos. As filas
são intermináveis, fora o atendimento e estrutura precária desses
postos. Não é dignidade uma coisa dessas”, fala.
O chefe de almoxarifado, Cleber Luis Brichi, 23, diz que para ele os
postos deveriam ter no mínimo um plantonista para atender a população e
fazer os devidos encaminhamentos. “Existe uma consulta que pode ser
feita no posto de saúde que o paciente vai precisar somente de um
medicamento. E existe aquele que deverá ser encaminhado a um dos PA. Se
houver uma organização, um plantão que seja de um funcionário e um
médico, tenho certeza que desafogaria os atendimentos nos
pronto-atendimento”, diz.
Além de resolver problema de atendimento, Cleber acredita que
beneficiaria até os funcionários. “Hoje em dia as pessoas trabalham em
feriados, sábados e domingos, e devem ser recompensadas por isso.
Havendo uma escala correta e a devida remuneração por isso, seria como
matar dois coelhos com uma cajadada só”, finaliza. O PA da zona norte
está localizado na Avenida Guiomar Novaes e fará atendimento 24 horas,
já o novo pronto atendimento da zona sul, na rua Antonio Pereira da
Silva, atenderá das 7h às 19h.
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A população, mais uma vez, desaprova medida
Até domingo, quem precisar de atendimento médico terá que
recorrer a um dos pronto-atendimentos da zona sul e norte, pois as
outras 42 unidades de saúde estarão de portas fechadas por conta do
feriado prolongado. A população, mais uma vez, desaprova medida e opina
que deveria haver pelo menos plantonistas nos postos de bairros.
O motorista Antônio Carlos Casteneli, 58, acredita que o fechamento dos postos nesses dias só gera transtornos e prejuízos à população. “A doença não folga no feriado. E quem está doente precisa de médico”, fala. Mas para ele, os problemas podem ser ainda maiores. Ontem ele sentiu na pele a deficiência na saúde de Marília.
“Eu fui ao posto do bairro que moro e me encaminharam para o PA da zona sul, como eles não tiram chapa, tive que vir no da zona norte. Estou aqui há meia hora, mas pelo jeito que a coisa está devagar, pelo menos duas horas tenho garantidas de espera”, diz.
Antônio opina que o setor de saúde da cidade precisa de uma mudança urgente. “Nós temos uma cidade pequena, bem possível de manter o controle, mas que está completamente bagunçada. Minha esposa toma remédio para pressão alta, e não tem medicamento nos postos. As filas são intermináveis, fora o atendimento e estrutura precária desses postos. Não é dignidade uma coisa dessas”, fala.
O chefe de almoxarifado, Cleber Luis Brichi, 23, diz que para ele os postos deveriam ter no mínimo um plantonista para atender a população e fazer os devidos encaminhamentos. “Existe uma consulta que pode ser feita no posto de saúde que o paciente vai precisar somente de um medicamento. E existe aquele que deverá ser encaminhado a um dos PA. Se houver uma organização, um plantão que seja de um funcionário e um médico, tenho certeza que desafogaria os atendimentos nos pronto-atendimento”, diz.
Além de resolver problema de atendimento, Cleber acredita que beneficiaria até os funcionários. “Hoje em dia as pessoas trabalham em feriados, sábados e domingos, e devem ser recompensadas por isso. Havendo uma escala correta e a devida remuneração por isso, seria como matar dois coelhos com uma cajadada só”, finaliza. O PA da zona norte está localizado na Avenida Guiomar Novaes e fará atendimento 24 horas, já o novo pronto atendimento da zona sul, na rua Antonio Pereira da Silva, atenderá das 7h às 19h.
O motorista Antônio Carlos Casteneli, 58, acredita que o fechamento dos postos nesses dias só gera transtornos e prejuízos à população. “A doença não folga no feriado. E quem está doente precisa de médico”, fala. Mas para ele, os problemas podem ser ainda maiores. Ontem ele sentiu na pele a deficiência na saúde de Marília.
“Eu fui ao posto do bairro que moro e me encaminharam para o PA da zona sul, como eles não tiram chapa, tive que vir no da zona norte. Estou aqui há meia hora, mas pelo jeito que a coisa está devagar, pelo menos duas horas tenho garantidas de espera”, diz.
Antônio opina que o setor de saúde da cidade precisa de uma mudança urgente. “Nós temos uma cidade pequena, bem possível de manter o controle, mas que está completamente bagunçada. Minha esposa toma remédio para pressão alta, e não tem medicamento nos postos. As filas são intermináveis, fora o atendimento e estrutura precária desses postos. Não é dignidade uma coisa dessas”, fala.
O chefe de almoxarifado, Cleber Luis Brichi, 23, diz que para ele os postos deveriam ter no mínimo um plantonista para atender a população e fazer os devidos encaminhamentos. “Existe uma consulta que pode ser feita no posto de saúde que o paciente vai precisar somente de um medicamento. E existe aquele que deverá ser encaminhado a um dos PA. Se houver uma organização, um plantão que seja de um funcionário e um médico, tenho certeza que desafogaria os atendimentos nos pronto-atendimento”, diz.
Além de resolver problema de atendimento, Cleber acredita que beneficiaria até os funcionários. “Hoje em dia as pessoas trabalham em feriados, sábados e domingos, e devem ser recompensadas por isso. Havendo uma escala correta e a devida remuneração por isso, seria como matar dois coelhos com uma cajadada só”, finaliza. O PA da zona norte está localizado na Avenida Guiomar Novaes e fará atendimento 24 horas, já o novo pronto atendimento da zona sul, na rua Antonio Pereira da Silva, atenderá das 7h às 19h.
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