Pintor despenca de dez metros e morre no centro
Causa ainda é desconhecida, porém vítima não usava itens de segurança, como capacete
O pintor Rogério da Rocha Brandão, 37, morreu após despencar de
uma altura de cerca de dez metros quando limpava os fundos de um prédio
no Bassan, região central da cidade, no final da manhã de ontem (8).
De acordo com informações da Polícia Militar, o acidente de trabalho
aconteceu na altura do terceiro andar de um pequeno condomínio de
apartamentos localizado entre as ruas São Luiz e Doutor Joaquim de Abreu
Sampaio Vidal por volta das 11h15.
Rogério estava sentado em uma pequena cadeira, presa por uma corda, e
usava uma longa mangueira de água para limpar a parede dos fundos do
prédio, no primeiro passo antes da pintura ser realizada. Ele já estava
na metade do serviço quando, por motivos ainda desconhecidos, houve o
acidente.
Ainda segundo a Polícia Militar, Rogério, que não usava capacete
naquele momento, bateu violentamente a cabeça no chão, ficando
desacordado. Colegas de trabalho rapidamente acionaram o socorro.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência) foram ao local e encontraram o pintor, ainda com a cadeira
presa ao corpo, já sem pulsação.
Os socorristas tentaram várias manobras de ressuscitação e, cerca de
15 minutos depois, encaminharam Rogério ao Hospital das Clínicas. Com
quadro grave de TCE (traumatismo crânio-encefálico), além de acentuada
hemorragia interna, o pintor foi declarado morto logo após dar entrada
no pronto-socorro.
O corpo dele seguiu para o IML (Instituto Médico-Legal), onde passou
por exame de necropsia, e foi liberado em seguida. Até o fechamento
desta edição, não havia confirmação acerca do local do velório nem do
sepultamento. Rogério era divorciado e deixa um filho de 15 anos.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no local e
devem emitir laudo sobre as causas do acidente no prazo de 30 dias. O
equipamento usado por Rogério foi apreendido e também será analisado,
porém, para o Corpo de Bombeiros, ele era irregular e não oferecia
qualquer tipo de segurança.
“Para que você trabalhe com altura é preciso capacitação para que
possa executar serviço. Pelo o que vimos inicialmente, ele não tinha
capacitação e nem todos os equipamentos necessários. A vítima estava
usando uma cadeira tipo para-quedas, mas eu não percebi nenhum mecanismo
de trava queda, capacete ou andaime”, avaliou o subtenente Marcelo
Mittermayer.
O caso foi registrado no Plantão Policial como acidente de trabalho e é investigado pelo 3º DP.
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Pintor despenca de dez metros e morre no centro
Causa ainda é desconhecida, porém vítima não usava itens de segurança, como capacete
O pintor Rogério da Rocha Brandão, 37, morreu após despencar de
uma altura de cerca de dez metros quando limpava os fundos de um prédio
no Bassan, região central da cidade, no final da manhã de ontem (8).
De acordo com informações da Polícia Militar, o acidente de trabalho aconteceu na altura do terceiro andar de um pequeno condomínio de apartamentos localizado entre as ruas São Luiz e Doutor Joaquim de Abreu Sampaio Vidal por volta das 11h15.
Rogério estava sentado em uma pequena cadeira, presa por uma corda, e usava uma longa mangueira de água para limpar a parede dos fundos do prédio, no primeiro passo antes da pintura ser realizada. Ele já estava na metade do serviço quando, por motivos ainda desconhecidos, houve o acidente.
Ainda segundo a Polícia Militar, Rogério, que não usava capacete naquele momento, bateu violentamente a cabeça no chão, ficando desacordado. Colegas de trabalho rapidamente acionaram o socorro. Viaturas do Corpo de Bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao local e encontraram o pintor, ainda com a cadeira presa ao corpo, já sem pulsação.
Os socorristas tentaram várias manobras de ressuscitação e, cerca de 15 minutos depois, encaminharam Rogério ao Hospital das Clínicas. Com quadro grave de TCE (traumatismo crânio-encefálico), além de acentuada hemorragia interna, o pintor foi declarado morto logo após dar entrada no pronto-socorro.
O corpo dele seguiu para o IML (Instituto Médico-Legal), onde passou por exame de necropsia, e foi liberado em seguida. Até o fechamento desta edição, não havia confirmação acerca do local do velório nem do sepultamento. Rogério era divorciado e deixa um filho de 15 anos.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no local e devem emitir laudo sobre as causas do acidente no prazo de 30 dias. O equipamento usado por Rogério foi apreendido e também será analisado, porém, para o Corpo de Bombeiros, ele era irregular e não oferecia qualquer tipo de segurança.
“Para que você trabalhe com altura é preciso capacitação para que possa executar serviço. Pelo o que vimos inicialmente, ele não tinha capacitação e nem todos os equipamentos necessários. A vítima estava usando uma cadeira tipo para-quedas, mas eu não percebi nenhum mecanismo de trava queda, capacete ou andaime”, avaliou o subtenente Marcelo Mittermayer.
O caso foi registrado no Plantão Policial como acidente de trabalho e é investigado pelo 3º DP.
De acordo com informações da Polícia Militar, o acidente de trabalho aconteceu na altura do terceiro andar de um pequeno condomínio de apartamentos localizado entre as ruas São Luiz e Doutor Joaquim de Abreu Sampaio Vidal por volta das 11h15.
Rogério estava sentado em uma pequena cadeira, presa por uma corda, e usava uma longa mangueira de água para limpar a parede dos fundos do prédio, no primeiro passo antes da pintura ser realizada. Ele já estava na metade do serviço quando, por motivos ainda desconhecidos, houve o acidente.
Ainda segundo a Polícia Militar, Rogério, que não usava capacete naquele momento, bateu violentamente a cabeça no chão, ficando desacordado. Colegas de trabalho rapidamente acionaram o socorro. Viaturas do Corpo de Bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao local e encontraram o pintor, ainda com a cadeira presa ao corpo, já sem pulsação.
Os socorristas tentaram várias manobras de ressuscitação e, cerca de 15 minutos depois, encaminharam Rogério ao Hospital das Clínicas. Com quadro grave de TCE (traumatismo crânio-encefálico), além de acentuada hemorragia interna, o pintor foi declarado morto logo após dar entrada no pronto-socorro.
O corpo dele seguiu para o IML (Instituto Médico-Legal), onde passou por exame de necropsia, e foi liberado em seguida. Até o fechamento desta edição, não havia confirmação acerca do local do velório nem do sepultamento. Rogério era divorciado e deixa um filho de 15 anos.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no local e devem emitir laudo sobre as causas do acidente no prazo de 30 dias. O equipamento usado por Rogério foi apreendido e também será analisado, porém, para o Corpo de Bombeiros, ele era irregular e não oferecia qualquer tipo de segurança.
“Para que você trabalhe com altura é preciso capacitação para que possa executar serviço. Pelo o que vimos inicialmente, ele não tinha capacitação e nem todos os equipamentos necessários. A vítima estava usando uma cadeira tipo para-quedas, mas eu não percebi nenhum mecanismo de trava queda, capacete ou andaime”, avaliou o subtenente Marcelo Mittermayer.
O caso foi registrado no Plantão Policial como acidente de trabalho e é investigado pelo 3º DP.
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