Balança comercial tem saldo positivo pelo 5º mês
Agosto com US$ 4,7 milhões foi o mês com maior volume de exportações. No acumulado do ano, as exportações são 16,12% maiores
O cenário econômico apresenta sinais de recuperação, isto porque
pelo quinto mês consecutivo a cidade registrou superavit na balança
comercial - saldo entre importações e exportações.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (Mdic) na última semana, Marília fechou o
oitavo mês do ano com saldo de US$ 1,1 milhões. A cidade exportou o
equivalente a US$ 4,7 milhões, o maior volume em vendas externas no ano,
além de representar um crescimento de 16,8% na comparação com julho,
quando foram enviados US$ 4 milhões em produtos para fora do país.
Para o economista Eduardo Rino os fatores que influenciam a melhora
vão desde a proximidade com o final do ano em que muitos países repõem
seu estoque para atender a demanda interna até a greve nos portos e
aeroportos que impediu a entrada de muitos produtos importado no país.
“Estes produtos que não foram contabilizados influenciaram na conta, por
isso ainda não é nada significativo esta melhora no setor, mas nos
próximos meses a situação deve se manter positiva por conta do final do
ano”.
Segundo o levantamento do Mdic, no acumulado de 2012 as exportações
são 16,12% maiores. Entre janeiro e agosto, as indústrias de Marília
enviaram para o exterior US$ 27 milhões, contra US$ 23 milhões no mesmo
período do ano passado.
Para o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo), Flávio Peres, a recuperação nos últimos meses é reflexo da
estabilidade do dólar. “Com esta condição o empresário se sente mais a
vontade para investir no mercado externo. Afinal a rentabilidade da
moeda influencia diretamente nos negócios”, fala.
Diante dos números positivos, o resultado de agosto do ano passado
ainda é maior que o registrado neste ano. Em 2011 foi encaminhado para
outros países US$ 5,9 milhões.
A situação da balança nos oito meses do ano também não é favorável,
já que há um deficit de US$ 884 mil, tendo em vista os 27.936.109
importados contra 27.051.591 exportados.
Os principais destinos dos produtos de Marília em agosto foram
Venezuela, Estados Unidos, Angola e Canadá. Os resultados colocam o
município no 524º lugar no ranking das exportações.
Nos produtos mais vendidos pela indústria local no mercado externo, o
primeiro lugar ficou com “bombons, caramelos, confeitos e pastilhas”
(US$ 8,7 milhões), seguido por “bolachas e biscoitos” (US$ 3,8 milhões) e
“amendoins preparados ou conservados” (US$ 3 milhões).
“O setor da alimentação teve melhora por conta da demanda no final do
ano. Entretanto, é insuficiente para dizer que a situação está sob
controle, além disso, ainda não podemos observar a criação de mais
postos de trabalho”, fala o presidente do Stiam (Sindicato dos
Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Marília), Wilson Vidoto
Manzon.
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Balança comercial tem saldo positivo pelo 5º mês
Agosto com US$ 4,7 milhões foi o mês com maior volume de exportações. No acumulado do ano, as exportações são 16,12% maiores
O cenário econômico apresenta sinais de recuperação, isto porque
pelo quinto mês consecutivo a cidade registrou superavit na balança
comercial - saldo entre importações e exportações.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) na última semana, Marília fechou o oitavo mês do ano com saldo de US$ 1,1 milhões. A cidade exportou o equivalente a US$ 4,7 milhões, o maior volume em vendas externas no ano, além de representar um crescimento de 16,8% na comparação com julho, quando foram enviados US$ 4 milhões em produtos para fora do país.
Para o economista Eduardo Rino os fatores que influenciam a melhora vão desde a proximidade com o final do ano em que muitos países repõem seu estoque para atender a demanda interna até a greve nos portos e aeroportos que impediu a entrada de muitos produtos importado no país. “Estes produtos que não foram contabilizados influenciaram na conta, por isso ainda não é nada significativo esta melhora no setor, mas nos próximos meses a situação deve se manter positiva por conta do final do ano”.
Segundo o levantamento do Mdic, no acumulado de 2012 as exportações são 16,12% maiores. Entre janeiro e agosto, as indústrias de Marília enviaram para o exterior US$ 27 milhões, contra US$ 23 milhões no mesmo período do ano passado.
Para o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Flávio Peres, a recuperação nos últimos meses é reflexo da estabilidade do dólar. “Com esta condição o empresário se sente mais a vontade para investir no mercado externo. Afinal a rentabilidade da moeda influencia diretamente nos negócios”, fala.
Diante dos números positivos, o resultado de agosto do ano passado ainda é maior que o registrado neste ano. Em 2011 foi encaminhado para outros países US$ 5,9 milhões.
A situação da balança nos oito meses do ano também não é favorável, já que há um deficit de US$ 884 mil, tendo em vista os 27.936.109 importados contra 27.051.591 exportados.
Os principais destinos dos produtos de Marília em agosto foram Venezuela, Estados Unidos, Angola e Canadá. Os resultados colocam o município no 524º lugar no ranking das exportações.
Nos produtos mais vendidos pela indústria local no mercado externo, o primeiro lugar ficou com “bombons, caramelos, confeitos e pastilhas” (US$ 8,7 milhões), seguido por “bolachas e biscoitos” (US$ 3,8 milhões) e “amendoins preparados ou conservados” (US$ 3 milhões).
“O setor da alimentação teve melhora por conta da demanda no final do ano. Entretanto, é insuficiente para dizer que a situação está sob controle, além disso, ainda não podemos observar a criação de mais postos de trabalho”, fala o presidente do Stiam (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Marília), Wilson Vidoto Manzon.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) na última semana, Marília fechou o oitavo mês do ano com saldo de US$ 1,1 milhões. A cidade exportou o equivalente a US$ 4,7 milhões, o maior volume em vendas externas no ano, além de representar um crescimento de 16,8% na comparação com julho, quando foram enviados US$ 4 milhões em produtos para fora do país.
Para o economista Eduardo Rino os fatores que influenciam a melhora vão desde a proximidade com o final do ano em que muitos países repõem seu estoque para atender a demanda interna até a greve nos portos e aeroportos que impediu a entrada de muitos produtos importado no país. “Estes produtos que não foram contabilizados influenciaram na conta, por isso ainda não é nada significativo esta melhora no setor, mas nos próximos meses a situação deve se manter positiva por conta do final do ano”.
Segundo o levantamento do Mdic, no acumulado de 2012 as exportações são 16,12% maiores. Entre janeiro e agosto, as indústrias de Marília enviaram para o exterior US$ 27 milhões, contra US$ 23 milhões no mesmo período do ano passado.
Para o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Flávio Peres, a recuperação nos últimos meses é reflexo da estabilidade do dólar. “Com esta condição o empresário se sente mais a vontade para investir no mercado externo. Afinal a rentabilidade da moeda influencia diretamente nos negócios”, fala.
Diante dos números positivos, o resultado de agosto do ano passado ainda é maior que o registrado neste ano. Em 2011 foi encaminhado para outros países US$ 5,9 milhões.
A situação da balança nos oito meses do ano também não é favorável, já que há um deficit de US$ 884 mil, tendo em vista os 27.936.109 importados contra 27.051.591 exportados.
Os principais destinos dos produtos de Marília em agosto foram Venezuela, Estados Unidos, Angola e Canadá. Os resultados colocam o município no 524º lugar no ranking das exportações.
Nos produtos mais vendidos pela indústria local no mercado externo, o primeiro lugar ficou com “bombons, caramelos, confeitos e pastilhas” (US$ 8,7 milhões), seguido por “bolachas e biscoitos” (US$ 3,8 milhões) e “amendoins preparados ou conservados” (US$ 3 milhões).
“O setor da alimentação teve melhora por conta da demanda no final do ano. Entretanto, é insuficiente para dizer que a situação está sob controle, além disso, ainda não podemos observar a criação de mais postos de trabalho”, fala o presidente do Stiam (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Marília), Wilson Vidoto Manzon.
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