Prefeitura põe abaixo mais um monumento histórico da cidade
Obelisco da rotatória do Santa Tereza foi destruído para remodelação da praça
A exemplo da retirada do coreto da praça Athos Fragata e da destruição parcial da praça da igreja São Bento, a administração municipal deu na tarde de ontem mais um exemplo de como acabar com a memória de uma cidade. O obelisco localizado na rotatória do bairro Santa Tereza, localizado no fim da avenida Castro Alves e início da Sanches Cibantos, foi demolido. Monumento que simbolizava o desenvolvimento de Marília, segundo informações da Comissão de Registros Históricos da Câmara, foi destruído para remodelação da rotatória em que estava localizado. Todos os símbolos do município foram aniquilados na administração Bulgareli/Toffoli.
Segundo informação de operários que trabalharam na demolição, no lugar do obelisco serão instalados semáforos, um mastro para exposição da bandeira, além de um jardim. Para a derrubada do marco histórico foi usado um tratador com um cabo de aço. O ‘espetáculo’ chamou atenção de muitos pedestres e motoristas que passavam pelo local. Multidão acompanhou a derrubada minuto a minuto.
Apesar da presença dos agentes do extinto GAT a situação do trânsito ficou caótica. A falta de sinalização e orientação quase causou grave acidente. No momento em que o obelisco ia ao chão, uma viatura da polícia veio pela contramão e passou por baixo da estrutura. Dois segundos antes e o veículo seria esmagado. Além disso, populares contaram que um homem que dizia residir no monumento se revoltou quando soube que seria demolido mais uma vez tumultuando no local. O trabalho foi acompanhado por cidadãos através de câmeras de celulares que registraram toda a confusão.
Segundo informações do departamento de Registro Histórico da Câmara Municipal, o obelisco representa o marco da inauguração da rotatória da Alvorada, como objetivo decorativo e representativo do desenvolvimento da cidade. Outros monumentos já foram destruídos pela atual administração que deixou de lado o significado histórico das arquiteturas, como é o caso da praça São Bento, que foi dividida ao meio, e do coreto do Fragata na Avenida Tiradentes.
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Resta agora aguardar para que o trabalho seja de fato concluído, o que populares não acreditam acontecer tão cedo. Eles apontam muito trabalho a ser feito na cidade em vez da destruição de monumentos históricos. É o que diz o vendedor Valmir da Silva Demarchi, 39. “Com o tanto de problemas na cidade para serem resolvidos, como buracos, ruas sem nível de asfalto, acho que o obelisco poderia ter esperado”, fala. O cobrador Luis Augusto Rodrigues Nunes, 35, conta que assistiu a todo o tumulto e, para ele, faltou planejamento. “Por pouco esse acontecimento não causou manchete de jornais. Faltou organização”, diz. Para ele, há outras prioridades a serem cumpridas também.
A exemplo da retirada do coreto da praça Athos Fragata e da destruição parcial da praça da igreja São Bento, a administração municipal deu na tarde de ontem mais um exemplo de como acabar com a memória de uma cidade. O obelisco localizado na rotatória do bairro Santa Tereza, localizado no fim da avenida Castro Alves e início da Sanches Cibantos, foi demolido. Monumento que simbolizava o desenvolvimento de Marília, segundo informações da Comissão de Registros Históricos da Câmara, foi destruído para remodelação da rotatória em que estava localizado. Todos os símbolos do município foram aniquilados na administração Bulgareli/Toffoli.
Segundo informação de operários que trabalharam na demolição, no lugar do obelisco serão instalados semáforos, um mastro para exposição da bandeira, além de um jardim. Para a derrubada do marco histórico foi usado um tratador com um cabo de aço. O ‘espetáculo’ chamou atenção de muitos pedestres e motoristas que passavam pelo local. Multidão acompanhou a derrubada minuto a minuto.
Apesar da presença dos agentes do extinto GAT a situação do trânsito ficou caótica. A falta de sinalização e orientação quase causou grave acidente. No momento em que o obelisco ia ao chão, uma viatura da polícia veio pela contramão e passou por baixo da estrutura. Dois segundos antes e o veículo seria esmagado. Além disso, populares contaram que um homem que dizia residir no monumento se revoltou quando soube que seria demolido mais uma vez tumultuando no local. O trabalho foi acompanhado por cidadãos através de câmeras de celulares que registraram toda a confusão.
Segundo informações do departamento de Registro Histórico da Câmara Municipal, o obelisco representa o marco da inauguração da rotatória da Alvorada, como objetivo decorativo e representativo do desenvolvimento da cidade. Outros monumentos já foram destruídos pela atual administração que deixou de lado o significado histórico das arquiteturas, como é o caso da praça São Bento, que foi dividida ao meio, e do coreto do Fragata na Avenida Tiradentes.
+ informações
Resta agora aguardar para que o trabalho seja de fato concluído, o que populares não acreditam acontecer tão cedo. Eles apontam muito trabalho a ser feito na cidade em vez da destruição de monumentos históricos. É o que diz o vendedor Valmir da Silva Demarchi, 39. “Com o tanto de problemas na cidade para serem resolvidos, como buracos, ruas sem nível de asfalto, acho que o obelisco poderia ter esperado”, fala. O cobrador Luis Augusto Rodrigues Nunes, 35, conta que assistiu a todo o tumulto e, para ele, faltou planejamento. “Por pouco esse acontecimento não causou manchete de jornais. Faltou organização”, diz. Para ele, há outras prioridades a serem cumpridas também.
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