Fechamento de postos sobrecarrega atendimento de unidade na zona sul
Superlotado por atender mais de três bairros, população aponta falta de médicos, remédios e longas filas
Há quatro meses a administração Bulgareli/Toffoli fechava as
portas das unidades de saúde do Jardim Marajó e Santa Paula, ambas na
zona sul. A medida sobrecarregou o atendimento do posto de saúde do
Jóquei Clube que absorveu o atendimento de nove mil pacientes dos três
bairros; são 410 atendimentos por dia. A situação ainda é pior para quem
mora no Santa Paula que precisa se deslocar dois quilômetros por
atendimento médico. Com a unidade superlotada, população reclama das
longas filas e da falta de médicos e remédios.
A estudante Ariana Vieira diz já ter enfrentado fila de duas horas
por atendimento médico. “Há alguns meses tive enxaqueca e vim para cá,
precisando urgente de atendimento. Eles não tinham médico para me
atender e fui encaminhada para o Hospital São Francisco. Lá a situação
foi pior ainda”, relata.
A doméstica Aparecida Conceição, 48, foi na manhã de ontem pela
primeira vez ao posto do Jóquei Clube. Ela conta que a consulta de um
simples exame de sangue foi marcada há mais de cinco meses na unidade do
Jardim Marajó, quando o posto ainda funcionava. Conceição diz que na
época o posto que fechou as portas já era superlotado. “Eles (Jardim
Marajó) disseram que não poderiam marcar esse exame de sangue, porque
estava lotado e que só poderia agora para julho na nova unidade. Tive
que esperar todo esse tempo por um simples exame. Graças a Deus não foi
nenhuma complicação, caso contrário, seria mais uma vítima do péssimo
sistema de saúde pública em Marília”, desabafa.
A expectativa, para ela, é do atendimento continuar o mesmo. “Não
adianta pegar equipe de dois lugares e juntar em um só lugar enquanto
falta médico e medicamento. Tem que investir na saúde e não ficar
inaugurando posto que não tem funcionalidade para a população”, reclama.
Para conseguir atendimento, Aparecida tem que percorrer, assim como a
maioria dos antigos pacientes do Jardim Marajó e Santa Paula, pelo menos
dois quilômetros a pé até a nova unidade.
Desde que a administração Toffoli/Bulgareli assumiu a prefeitura,
dois postos de saúde foram desativados - Santa Paula e Jardim Marajó. A
falta de verba ainda inviabilizou mais duas unidades, pois as obras dos
dois postos que atenderiam população do distrito de Dirceu, Santa Helena
e Fazenda do Estado estão paradas por falta das mobílias. A
administração já anunciou que não tem verba para finalizar as obras.
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Fechamento de postos sobrecarrega atendimento de unidade na zona sul
Superlotado por atender mais de três bairros, população aponta falta de médicos, remédios e longas filas
Há quatro meses a administração Bulgareli/Toffoli fechava as portas das unidades de saúde do Jardim Marajó e Santa Paula, ambas na zona sul. A medida sobrecarregou o atendimento do posto de saúde do Jóquei Clube que absorveu o atendimento de nove mil pacientes dos três bairros; são 410 atendimentos por dia. A situação ainda é pior para quem mora no Santa Paula que precisa se deslocar dois quilômetros por atendimento médico. Com a unidade superlotada, população reclama das longas filas e da falta de médicos e remédios.
A estudante Ariana Vieira diz já ter enfrentado fila de duas horas por atendimento médico. “Há alguns meses tive enxaqueca e vim para cá, precisando urgente de atendimento. Eles não tinham médico para me atender e fui encaminhada para o Hospital São Francisco. Lá a situação foi pior ainda”, relata.
A doméstica Aparecida Conceição, 48, foi na manhã de ontem pela primeira vez ao posto do Jóquei Clube. Ela conta que a consulta de um simples exame de sangue foi marcada há mais de cinco meses na unidade do Jardim Marajó, quando o posto ainda funcionava. Conceição diz que na época o posto que fechou as portas já era superlotado. “Eles (Jardim Marajó) disseram que não poderiam marcar esse exame de sangue, porque estava lotado e que só poderia agora para julho na nova unidade. Tive que esperar todo esse tempo por um simples exame. Graças a Deus não foi nenhuma complicação, caso contrário, seria mais uma vítima do péssimo sistema de saúde pública em Marília”, desabafa.
A expectativa, para ela, é do atendimento continuar o mesmo. “Não adianta pegar equipe de dois lugares e juntar em um só lugar enquanto falta médico e medicamento. Tem que investir na saúde e não ficar inaugurando posto que não tem funcionalidade para a população”, reclama. Para conseguir atendimento, Aparecida tem que percorrer, assim como a maioria dos antigos pacientes do Jardim Marajó e Santa Paula, pelo menos dois quilômetros a pé até a nova unidade.
Desde que a administração Toffoli/Bulgareli assumiu a prefeitura, dois postos de saúde foram desativados - Santa Paula e Jardim Marajó. A falta de verba ainda inviabilizou mais duas unidades, pois as obras dos dois postos que atenderiam população do distrito de Dirceu, Santa Helena e Fazenda do Estado estão paradas por falta das mobílias. A administração já anunciou que não tem verba para finalizar as obras.
Há quatro meses a administração Bulgareli/Toffoli fechava as portas das unidades de saúde do Jardim Marajó e Santa Paula, ambas na zona sul. A medida sobrecarregou o atendimento do posto de saúde do Jóquei Clube que absorveu o atendimento de nove mil pacientes dos três bairros; são 410 atendimentos por dia. A situação ainda é pior para quem mora no Santa Paula que precisa se deslocar dois quilômetros por atendimento médico. Com a unidade superlotada, população reclama das longas filas e da falta de médicos e remédios.
A estudante Ariana Vieira diz já ter enfrentado fila de duas horas por atendimento médico. “Há alguns meses tive enxaqueca e vim para cá, precisando urgente de atendimento. Eles não tinham médico para me atender e fui encaminhada para o Hospital São Francisco. Lá a situação foi pior ainda”, relata.
A doméstica Aparecida Conceição, 48, foi na manhã de ontem pela primeira vez ao posto do Jóquei Clube. Ela conta que a consulta de um simples exame de sangue foi marcada há mais de cinco meses na unidade do Jardim Marajó, quando o posto ainda funcionava. Conceição diz que na época o posto que fechou as portas já era superlotado. “Eles (Jardim Marajó) disseram que não poderiam marcar esse exame de sangue, porque estava lotado e que só poderia agora para julho na nova unidade. Tive que esperar todo esse tempo por um simples exame. Graças a Deus não foi nenhuma complicação, caso contrário, seria mais uma vítima do péssimo sistema de saúde pública em Marília”, desabafa.
A expectativa, para ela, é do atendimento continuar o mesmo. “Não adianta pegar equipe de dois lugares e juntar em um só lugar enquanto falta médico e medicamento. Tem que investir na saúde e não ficar inaugurando posto que não tem funcionalidade para a população”, reclama. Para conseguir atendimento, Aparecida tem que percorrer, assim como a maioria dos antigos pacientes do Jardim Marajó e Santa Paula, pelo menos dois quilômetros a pé até a nova unidade.
Desde que a administração Toffoli/Bulgareli assumiu a prefeitura, dois postos de saúde foram desativados - Santa Paula e Jardim Marajó. A falta de verba ainda inviabilizou mais duas unidades, pois as obras dos dois postos que atenderiam população do distrito de Dirceu, Santa Helena e Fazenda do Estado estão paradas por falta das mobílias. A administração já anunciou que não tem verba para finalizar as obras.
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