quarta-feira, 31 de julho de 2013


Em baixa, São Paulo inicia turnê mundial contra o poderoso Bayern de Munique hoje

Tricolor recebe os donos da casa às 15h30 e antes, às 13h15, Milan e Manchester City duelam; bávaros, treinados por Pep Guardiola, entrarão em campo com força máxima

COLETIVA - Técnicos dos quatro clubes envolvidos na Copa Audi, durante entrevista realizada ontem
Após 17 horas de viagem, a delegação do São Paulo chegou a Munique na manhã de ontem (horário de Brasília) para a disputa da Copa Audi, que acontece hoje e amanhã, contra o Bayern, o Milan e o Manchester City.
O zagueiro Paulo Miranda revelou a ansiedade de entrar em campo em sua primeira viagem internacional como jogador.
“Sei que serão jogos difíceis, mas temos que ter a responsabilidade de jogar bem e voltar com resultados positivos”, disse ao site do clube.
A primeira partida acontece nesta quarta, às 15h30, contra o time da casa, atual campeão europeu. Milan e City duelam às 13h15. Com vitória ou derrota, os comandados de Paulo Autuori voltam ao gramado na quinta, para enfrentar milaneses ou ingleses.
“É um prazer para o São Paulo estar envolvido em uma competição top como essa, com outras grandes potências do futebol mundial. Nos últimos 15 dias tivemos que realizar cinco jogos, mas estamos muito motivados para mostrar um pouco do que o futebol brasileiro tem de positivo”, disse Autuori durante entrevista coletiva com os treinadores dos clubes promovida pelo torneio.
Pep Guardiola, comandante do time alemão, elogiou o técnico são-paulino e disse esperar fazer uma grande exibição em mais um amistoso de preparação para a temporada europeia.
“O futebol brasileiro é sempre uma garantia de bons jogadores. O Paulo Autuori agrega com sua experiência mundial. O time conta com grandes talentos, como o Jadson, além do Luis Fabiano e o Lúcio, que acabaram não vindo. Será um bom jogo”, afirmou o espanhol, que deve jogar com força máxima contra o Tricolor.
Após a participação neste torneio, o São Paulo viaja para Portugal, onde enfrenta no sábado o Benfica, pela Eusébio Cup. Depois, a delegação são-paulina vai até o Japão, onde, no dia 7, duela com o Kashima Antlers, pela Copa Suruga.
MAIS
Autori foi questionado sobre a ausência do zagueiro Lúcio da excursão. Ele deixou claro que a decisão foi tomada por ele porque Lúcio estava colocando as vontades pessoais acima do grupo.
“Há uma diferença muito clara de necessidade e vontade pessoal. Infelizmente, isso não aconteceu com o Lúcio, e a decisão é de minha inteira responsabilidade de ele não ter jogado contra o Corinthians e viajado para cá. As decisões têm de ser tomadas e tomei consciente de que o mais importante é a saúde do grupo e do vestiário”, disse.



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terça-feira, 30 de julho de 2013


Ambientado com o clube, filho de Sócrates é o novo diretor remunerado do São Paulo

Gustavo Vieira de Oliveira já presta serviços ao clube como advogado. Ele, inclusive, viajou ontem com a delegação do Tricolor para os amistosos no exterior

DEFINIDO - O presidente Juvenal Juvêncio já definiu o nome do novo diretor remunerado do São Paulo
Sem diretor de futebol desde a saída de Adalberto Baptista, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já definiu que o clube terá dois dirigentes para cuidar dessa área. Um será estatutário, não remunerado e que ainda será definido. O outro, que receberá salários e cuidará do dia a dia do clube no CT da Barra Funda, já é conhecido. Trata-se de Gustavo Vieira de Oliveira, filho do ex-jogador Sócrates e que presta serviços ao clube como advogado.
Gustavo apresenta o perfil desejado por Juvenal Juvêncio: não tem o vício dos atuais dirigentes, conhece bem a estrutura do clube e participou ativamente dos últimos negócios ocorridos no Tricolor. Esteve na comitiva em Sevilha, em 2011, que repatriou Luis Fabiano. Também participou da negociação para a compra de Paulo Henrique Ganso no ano passado. Gustavo terá o papel de melhorar a relação existente entre diretoria e jogadores, que sofreu um abalo na era Adalberto Baptista.
Pouco antes de ser dispensado, inclusive, o dirigente bateu de frente com o goleiro e capitão Rogério Ceni, o que gerou muitas críticas internas. Na semana passada, o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, disse qual seria o perfil do novo dirigente.
“Esse superintendente precisa conhecer o assunto, precisa ter disponibilidade de tempo, já que ficará o tempo todo aqui no CT da Barra Funda e, de preferência, tem de torcer pelo São Paulo”, ressaltou o diretor na ocasião.
Como o presidente Juvenal Juvêncio já tem idade avançada e já não pode viajar tanto, João Paulo será o chefe da delegação que viajou ontem para a Alemanha, onde a equipe disputará a Copa Audi contra Bayern de Munique, Manchester City e Milan.
Na sequência, seguirá a Portugal para enfrentar o Benfica, pela Copa Eusébio. O último deslocamento será para o Japão, local da partida contra o Kashima Antlers, na Copa Suruga.
O técnico Paulo Autuori, relacionou 23 jogadores para as disputas dos dois torneios. Sem Clemente Rodríguez e Carleto, machucados, e Juan, que deve ser negociado, o treinador relacionou apenas Reinaldo para a lateral esquerda. Os outros laterais que viajarão com o grupo serão Douglas e o prata da casa Lucas Farias.
Clemente Rodríguez ficou fora da viagem por conta de uma fadiga no músculo anterior da coxa esquerda, enquanto Carleto segue no seu processo de recuperação após sofrer uma ruptura nos ligamentos do joelho.
O setor esquerdo é uma das preocupações da diretoria são-paulina. Titular no início do ano, Cortez perdeu espaço, foi afastado e depois negociado com o Benfica.
Os outros desfalques por contusão são os atacantes Luis Fabiano, com uma contratura na coxa direita, e Negueba, que ainda aprimora a forma física após lesionar o joelho, e o volante Denílson - passou por cirurgia na última quinta-feira para correção do menisco lateral do joelho direito.



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quinta-feira, 25 de julho de 2013


Victor brilha outra vez e Atlético-MG é campeão inédito da Taça Libertadores

O goleiro que já havia brilhado em pênaltis contra Tijuana e Newell’s aumentou sua lista de defesas decisivas, parando a cobrança de Miranda, a primeira da série

DECISIVO - Leonardo Silva comemora o gol que levou a final para a prorrogação
O Atlético-MG conseguiu a façanha transportar o encanto do Horto para o Mineirão. A magia como local da grande campanha na Libertadores se fez presente na decisão ontem, quando o time de Cuca reverteu a vantagem dos paraguaios do Olimpia. Diante de mais de 60 mil brasileiros, a equipe de Ronaldinho e Bernard venceu no sufoco por 2 a 0 para ser campeão da América pela primeira vez na história. A taça veio nos pênaltis, graças a mais uma atuação decisiva de "São Victor".
O goleiro que já havia brilhado em pênaltis contra Tijuana e Newell’s aumentou sua lista de defesas decisivas, parando a cobrança de Miranda - mas se adiantando na pequena área. Gimenez errou a última cobrança, e os brasileiros venceram finalmente por 4 a 3, sem necessidade de Ronaldinho ir para o último disparo.
Desta forma, a geração de Ronaldinho, Bernard, Tardelli, Jô e Victor se junta de vez à galeria de ídolos históricos do Atlético-MG, como Dadá Maravilha, Reinaldo, Éder e Toninho Cerezo. Com o título mais importante da história do clube, essa turma agora sonha em desafiar o Bayern de Munique no Mundial da Fifa no fim do ano.
De quebra, o título histórico serve para tirar das costas de Cuca uma injusta pecha de azarado. O técnico gaúcho termina a Libertadores com boa parte dos méritos pela formação de um time ofensivo e equilibrado, que conquistou a simpatia de muitos brasileiros – e a torcida contra dos rivais cruzeirenses.
Este é o primeiro título do futebol brasileiro como o novo Mineirão como cenário. Os atleticanos brigaram para jogar a final no Independência, estádio talismã, palco de uma campanha de êxitos inesquecíveis contra Tijuana e Newell’s. Mas, no final das contas, o tamanho da façanha do time de Cuca merecia o gigantismo e o carisma de uma arena como a da Pampulha.
No primeiro tempo, o Atlético-MG conseguiu manter a bola na maior parte do tempo no campo de ataque. Mas, mesmo com Ronaldinho participativo e um Tardelli recuado, elétrico atrás de jogo, sofreu para vencer a marcação paraguaia. Com este cenário, as duas melhores chances de gol foram dos paraguaios, em contra-ataque.
Apesar dos sustos, o Atlético-MG conseguiu dominar território. No entanto, o time de Cuca não conseguiu produzir nenhuma grande oportunidade antes do intervalo. Mas toda a frustração da etapa inicial se transformou em euforia antes do primeiro minuto do segundo tempo. Após uma bola cruzada de Rosinei, Jô contou com a furada de Pittoni e quase deitou para abrir o placar, em seu sétimo gol na Libertadores.
O Mineirão sentiu um abalo sísmico aos 43min, quando Leonardo Silva subiu na segunda trave e escorou de cabeça no canto oposto, fazendo 2 a 0 e empatando o placar agregado na final.

O resultado compensou a derrota de Assunção e levou a decisão para a prorrogação. Com um homem a mais, graças à expulsão de Manzur, o Atlético-MG pressionou, teve chances, mas acabou parando nas mãos do goleiro Martín Silva.



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