domingo, 30 de junho de 2013

Brasil e Espanha decidem título da Copa das Confederações no Maracanã

Na final, Felipão terá força máxima contra o favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado

FINAL - Felipão fez elogios à seleção da Espanha, mas disse que Brasil tem condições de superar o rival
A final da Copa das Confederações opõe uma equipe em busca de afirmação e a maior hegemonia do futebol mundial desde 2008. Hoje, às 19h, no Maracanã, Brasil e Espanha duelam não só pelo título do torneio, mas também pela condição de favoritismo ao título da Copa do Mundo em 2014.
Dona das maiores conquistas do futebol, a seleção brasileira ainda é uma incógnita para o Mundial que jogará em casa após 64 anos. Com a demissão do técnico Mano Menezes no final de 2012, a CBF apostou nos dois últimos comandantes do Brasil a conquistarem a Copa: Carlos Alberto Parreira, agora como coordenador, e Luiz Felipe Scolari.
Após um início titubeante e cheio de desconfianças, Felipão conseguiu dar consistência ao time recheado de jovens sem experiência anterior em Mundiais, como o meia Oscar e o atacante Neymar. Desde o amistoso contra a França, a seleção emplacou cinco vitórias seguidas, sendo quatro delas no torneio-teste da Fifa para 2014.
No último desses triunfos, contra o Uruguai, o Brasil não jogou bem, mas fez o suficiente para garantir a vaga na decisão com gols do centroavante Fred e do volante Paulinho, que manteve na seleção o ótimo desempenho apresentado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes com o Corinthians em 2012.
Na final, Felipão terá força máxima contra o favoritismo espanhol. Mas o Brasil quer fazer valer a condição de anfitrião e conquistar o título em um Maracanã lotado. “Respeitando a qualidade deles, vamos para o jogo para vencer, afinal de contas, chegamos à final e temos condições de superá-los”, afirmou o técnico.
“Eles têm uma equipe muito técnica, é a atual campeã do mundo e tem de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho certeza de que também estaremos preparados para o duelo”, acrescentou o zagueiro e capitão Thiago Silva.
ESPANHA
Já a Espanha tenta manter-se no topo. Atual campeã mundial e bi europeia, a equipe comandada por Vicente del Bosque acumula recordes. O time não perde há 29 jogos em competições oficiais - o último revés foi contra a Suíça (1 a 0), na estreia da Copa-2010, na África do Sul, quando se sagrou campeão ao bater a Holanda na final.
Apesar da ótima fase, a Espanha nunca enfrentou o Brasil desde que se tornou hegemônica. O último confronto entre as seleções aconteceu em 1999, num amistoso comemorativo pelo centenário da Real Federação Espanhola, que terminou sem gols.
Na Copa das Confederações, a Espanha vinha de 100% de aproveitamento na fase de grupos, mas encontrou extrema dificuldade na semifinal contra a Itália. A reedição da final europeia de 2010 terminou empatada por 0 a 0, e os espanhóis só conseguiram a vaga na disputa de pênaltis.
Agora, a motivação é levar o único título que falta ao futebol espanhol - e, ainda por cima, na casa do rival e em um dos maiores palcos do esporte. Já o Brasil tenta sua quarta conquista na competição.



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sábado, 29 de junho de 2013

Titulares do Brasil ganham folga a dois dias da final contra a Espanha

O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse que a equipe não vai mudar o seu padrão de jogo para a final contra a Espanha, amanhã, no Maracanã

SELEÇÃO - Luis Gustavo disse que gols nos últimos minutos fazem parte de treino e não é coincidência
Os titulares da seleção brasileira voltaram a ganhar descanso ontem, a 48 horas da final da Copa das Confederações. Enquanto os reservas fizeram um treino tático e depois repetiram cobranças de pênalti, os titulares nem sequer calçaram as chuteiras.
Os 11 jogadores que começaram o jogo contra o Uruguai - e que provavelmente iniciarão a partida contra a Espanha, domingo, às 19h, no Rio - ficaram na academia. Depois, praticamente só olharam o trabalho dos suplentes.
O volante Paulinho nem foi a São Januário, onde ocorreram as atividades. O jogador ficou no hotel, recuperando-se de uma gripe.
O zagueiro Thiago Silva também não foi ao estádio por “estar em recuperação”, segundo a CBF. Mas nenhum deles é dúvida para o jogo.
Até agora, o descanso que a comissão técnica tem dado aos titulares vem sendo um trunfo nesta Copa das Confederações. Em todas as partidas - Japão, México, Itália, Uruguai -, o Brasil fez gol decisivo nos minutos finais.
“Isso tudo é treino, preparação, não coincidência”, disse o volante Luiz Gustavo. “Temos que lutar até o último minuto pelo resultado ou para aumentar o placar.”
PADRÃO
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse que a equipe não vai mudar o seu padrão de jogo para a final contra a Espanha.
“A Espanha vem montada já há cinco ou seis anos, vem ganhando todas as competições que disputou nesses quatro, cinco anos. É uma equipe que está totalmente integrada, mas nós vamos jogar dentro do nosso estilo, da forma como estamos jogando”, afirmou Felipão em entrevista ao site da CBF.
“A gente vai jogar, vai enfrentar a Espanha respeitando a qualidade, mas tentando mostrar o nosso potencial, nossa qualidade. Nós chegamos na final, temos condições de superá-los nesse jogo final também”, disse.
Apesar de a Espanha ter jogado ontem e enfrentado uma prorrogação, Felipão vê o rival europeu em boa forma física preparado fisicamente para a decisão no Maracanã.
“Nós sabemos que a Espanha, nessa Copa das Confederações, praticamente teve um jogo a menos porque no jogo contra o Taiti todos [os titulares] foram trocados. Os jogadores se recuperaram, então eles estão em perfeitas condições.”



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