Preço da saca do café cai 43%; produtores relatam prejuízos
Baixa não é repassada para o consumidor, tendo em vista que a indústria aproveita momento para aumentar rentabilidade
A constante queda no preço da saca do café já traz prejuízos aos produtores da região de Marília. O valor da saca de 60 quilos que no mesmo período do ano passado era comercializada por até R$ 500 é vendida em abril por R$ 285, uma retração de 43%. Com isso de acordo com a Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília), o saldo negativo em cada saca do produto é de R$ 15, isto porque a produção fica em torno de R$ 300.
Segundo o classificador e degustador de café da Coopemar, Valter Pereira dos Santos, o quadro é preocupante. A expectativa é que a solução se defina em uma reunião agendada entre o governo federal e CNC (Conselho Nacional do Café) no próximo dia 25. O Conselho deve propor o preço mínimo de R$ 340. “Os prejuízos são grandes já que o custo de venda é menor que o de produção”, comenta Santos.
O produtor Guilherme Meira afirma que para não ter prejuízos uma alternativa é investir na redução de custo por meio da mecanização. “Com irrigação e outros tipos de mecanização o produtor pode conseguir reduzir o custo a R$ 240 a saca, desta forma ele consegue não ter prejuízos, entretanto, esta modernização deve ser feita em longo prazo”.
A mesma redução não pode ser vista nas prateleiras dos supermercados já que os preços se elevaram. Uma unidade de 500 gramas do produto chega a custar R$ 8. Isto porque as indústrias aproveitam o momento para ter mais rentabilidade. “Quando o café está em alta as empresas têm dificuldade para adquirir, desta forma elas utilizam esta fase para lucrar e quem sai prejudicado é o consumidor”, diz o classificador.
A alta é confirmada pela aposentada Dalva dos Santos, 46. Ela utiliza quatro pacotes no mês e sentiu a diferença no bolso. “Por isso tenho de pesquisar e tento levar o produto com um valor mais em conta, mesmo que não seja da marca de costume”.
No ano passado a região de Marília foi responsável pela produção de 450 mil sacas. No Brasil, em 2013, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima de 47 a 52 milhões de sacas.
Entretanto, a safra de 2012 não teve alta qualidade, isto porque o período de chuvas foi irregular. Neste mês as plantações estão no período de maturação dos grãos. “Por enquanto as condições estão favoráveis, tendo em vista que a florada foi uniforme. Para garantir melhor qualidade é necessário que não chova durante a colheita em junho”, explica Santos.
A constante queda no preço da saca do café já traz prejuízos aos produtores da região de Marília. O valor da saca de 60 quilos que no mesmo período do ano passado era comercializada por até R$ 500 é vendida em abril por R$ 285, uma retração de 43%. Com isso de acordo com a Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília), o saldo negativo em cada saca do produto é de R$ 15, isto porque a produção fica em torno de R$ 300.
Segundo o classificador e degustador de café da Coopemar, Valter Pereira dos Santos, o quadro é preocupante. A expectativa é que a solução se defina em uma reunião agendada entre o governo federal e CNC (Conselho Nacional do Café) no próximo dia 25. O Conselho deve propor o preço mínimo de R$ 340. “Os prejuízos são grandes já que o custo de venda é menor que o de produção”, comenta Santos.
O produtor Guilherme Meira afirma que para não ter prejuízos uma alternativa é investir na redução de custo por meio da mecanização. “Com irrigação e outros tipos de mecanização o produtor pode conseguir reduzir o custo a R$ 240 a saca, desta forma ele consegue não ter prejuízos, entretanto, esta modernização deve ser feita em longo prazo”.
A mesma redução não pode ser vista nas prateleiras dos supermercados já que os preços se elevaram. Uma unidade de 500 gramas do produto chega a custar R$ 8. Isto porque as indústrias aproveitam o momento para ter mais rentabilidade. “Quando o café está em alta as empresas têm dificuldade para adquirir, desta forma elas utilizam esta fase para lucrar e quem sai prejudicado é o consumidor”, diz o classificador.
A alta é confirmada pela aposentada Dalva dos Santos, 46. Ela utiliza quatro pacotes no mês e sentiu a diferença no bolso. “Por isso tenho de pesquisar e tento levar o produto com um valor mais em conta, mesmo que não seja da marca de costume”.
No ano passado a região de Marília foi responsável pela produção de 450 mil sacas. No Brasil, em 2013, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima de 47 a 52 milhões de sacas.
Entretanto, a safra de 2012 não teve alta qualidade, isto porque o período de chuvas foi irregular. Neste mês as plantações estão no período de maturação dos grãos. “Por enquanto as condições estão favoráveis, tendo em vista que a florada foi uniforme. Para garantir melhor qualidade é necessário que não chova durante a colheita em junho”, explica Santos.
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